O TESOURO DOS VALLESTEROS

Tonnypoeta

Direitos autorais reservados Lei-9.160/98
Copyright Tonnypoeta

Anthonny G Ramos
Editora Flora Sant Ana
Edição de 1958







Coletânea de Romances Brasileiros


Nota do autor

Nada mais que sublime que penetrar no consciente d’alma, imaginar-se inteiro! Disponível. Assim, é que me sinto escrevendo aos meus leitores. O imaginário revestido de parábolas. Absoluto é viver intensamente a vida, sem se importar com tantos porquês. O olhar claro de finitos.
Pensativo em minha desempenho literária, das quais não tenho arredado, por estes anos os olhos. Viver é subsistir a ausência do outro dentro de você. Sem querê-lo pra si. Saiba meu leitor, Que mais vale ser obstinado em sonhos, que não sonhá-los. “Amar é viver a vida”. Pleitear universos.
Caminhar sonhando... “Fazendo versos”. Deixo aos leitores a liberdade de interpretação! Não as vivi, mas...
É uma obra literária nada imaginária, e de inúmeras faces. Quem me as de ler, Saberá do que aqui retrato. Me as de recordar a que pontos mais
Intensos momentos viverão nossos personagens Nesta aventura. Dialogando, Pesquisando escritos antigos sob navegação. O que me levou a escrever? Os livros que li, e muitas vezes o reli. Sou fã de Machado de Assis, Pablo Neruda. Se não me passou despercebido, Coube a mim, apreciá-los de forma transparente. Ei-lo, portanto, talvez seja pra você uma forma de. Distração, embora o seja mesmo. Um bom livro se lê com carinho, à medida que se conhecem... Torna-se um vinculo entre eu e você. O Tesouro perdidos é que cheguei a este fim. Meus anos de acadêmico inspiraram-me a fundir esta alma Literária. Segue-se lembrando que; “Quem encontra um amigo, deveras encontrar”... Um Tesoro. The spirit world. {o espírito do mundo}. E tudo me aconteceu em querer Desvendar este mistério que ronda os Vallesteros. Navegamos por caminhos onde o coração é Terra estranha. Como uma ilhota perdida numa ilha dos litorais da vida. Quem me as de ler, saberá. Do falo.
Anthonny Guimaraes Ramos.


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Diário de bordo...
Tempo de caça em alto mar.estamos em janeiro de 1958. No porto, onde alguns marinheiros, bêbados discutiam sobre um assunto que era de suma importância para aventureiros. E entre uma bebida e outra... Não se falava em mais nada, a não ser sobre o Tesouro dos Valesteros. Emigrantes italianos. Perdido por uma embarcação há cinco anos, esta tripulação fora abalroada por piratas na região de nevoeiros, próximo a uma ilha, onde se diziam ser habitadas por índios canibais. E os sobreviventes enterraram o tesouro numa das inúmeras ilhas naquela região nevoeiro. Dias depois, fora resgatado do naufrágio um dos capitães e seis tripulantes. Suas vestes eram as de mendigos, e estavam todos com problemas mentais. Foram encontrados por uma equipe de resgate marítimo, que por pedido da marinha. Quanto ao tesouro? Um mistério envolve este tesouro. Os restantes da tripulação, não se sabem deles.
Dizem que ele ainda esta por La a mercê de quem se aventurar, no mínimo não trabalhara nunca mais na vida. Na verdade, todos os que se aventuraram... Jamais voltaram pra contar historia. O tesouro dos Valesteros, uma miragem, uma perdição? O que pode ser chamado? O mapa estava, com uma jovem, neta dos Valesteros, e todo a uma horda selvagem o queria surrupiar. Todos os sobreviventes ainda estão em estado de alerta. Fazem exames rotineiros por psiquiatras do Grupo Valesteros, trancafiados a sete chaves, para não contar, caso venha algum deles ao ser procurado, e entregar o local onde este escondido o tesouro. Este tesouro é na verdade uma carga de pedras preciosas, que estava sendo monitorada para uma exposição com destino à Itália. Era esperados colecionadores de todo o mundo. Alguns diamantes estavam sendo rastreados via satélite, mas se perderam no mar ou na ilha dos nevoeiros piratas.
Mas a avareza desta família por diamantes é tamanha que seriam capazes de matar para obter a riqueza de volta.

DEPOIS DAQUELA NOITE...

Oceano Atlântico
Diário de este bordo, aqui é o capitão Wylle. D, hoje, dezesseis de janeiro de 1958. Estamos a bordo do Vallesteros, navio turístico da família Vallesteros. Comigo segue também o sargento da marinha brasileira, Wander Lima.
Parti com uma tripulação de Fernando de Noronha, destino a ilha dos nevoeiros, que fica próximo a Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Faremos uma parada em Pernambuco, depois seguiremos pelas encostas até o destino. A propósito, meu nome é Wille Dalton, capitão desta embarcação, minha tripulação é composta de pessoas de diversos níveis culturais, ao todo, é composta de cinqüenta pessoas. Para todos, efeito, esta embarcação é de aspecto turístico, levo comigo algumas pessoas, das mais importantes da elite do Rio de Janeiro. E alguns outros, apenas vieram fazer pesquisas para seus projetos.

Tripulação do Vallesteros.





Sarah professora de literatura, enfermeira Cristina, David guia turístico, o arqueólogo Frederico, e um dos melhores, Vilas Boas, poeta e colunista do Time Jornal, acompanhado por sua equipe de redatores. O mestre cuca Thiago. Alguns marinheiros chefiados por sargento Wander, terceira brigada da marinha. O mestre dalai lama Ghand, mestre Hindu, e Bruna Lara vinte quatro anos, ela é mística, conhecedora dos cristais é mineira, morena, lábios sedutores, cabelos encaracolados, pretos, abaixo dos ombros, uma mística, versada em cristais harmoniosos. Dizem que cura as pessoas estressadas, síndrome do pânico e varias outras doenças da mente, ela usa sete cristais poderosos. Uma cientista chinesa Aylene Lee, Na china, existe mais de seis mil espécies de ervas diferentes e desconhecidas por todo o mundo. Dirias também sobre a Amazônia e suas raízes inúmeras com grande poder de cura. A medicina vive no ápice da conquista termo medicinal. Por fim, uma jovem senhora desta embarcação, doutora Elizabeth, morena, olhos pretos, cabelos estilo selvagens, medindo 1,70 de altura, formada em psicologia e medicina em geral, veio acompanhar esta embarcação, a pedido do capitão. A cientista Aylene Lee, veio atrás das plantas de tatura. Segue as assistentes da doutora Aylene, Kart, irmã de Vilas Boas, Lorena, estudante de medicina na china, e Margot, prima de Jully.
A tatura é uma espécie de arvore medicinal, constituída de anestésico da mais poderosa mantendo uma pessoa intensamente anestesiada por doze horas seguidas e se aplicada de forma certa, sem deixar qualquer efeito indesejável ao paciente posteriormente. Na verdade, temos uma tripulação de ouro nesta embarcação. E sem contar os facínoras dos meus marujos, o resto, esta sob meu comando. Ia me esquecendo, temos uma tripulante, indicada por uma academia de teatro da família valesteros, deve ser uma daquelas patrícias, metidas a ser atriz, que circula nos calçadões de Copacabana nas manhas de verão com seus minúsculos biquínis.
Jully sabe que sei dela. É loira, cabelos bem abaixo dos ombros, de olhos da cor do mel, de pele branca.
Tem um gênero forte. É um tesouro, quanto ao capitão Wylle Dalton, este é o capitão mais famoso da costa litorânea. Moreno, 180 de altura, 28 anos cabelos pretos e lisos. Traços fortes, atleta, exímio nadador, campeão de varias categorias na marinha brasileira. Primeiro imediato do Grupo Vallesteros, sobrinho distante da elite Vallesteira, homem de confiança sem limites.
É a pessoa que vai comandar este passeio pelo oceano atlântico.














Diário de bordo, aqui é o capitão Wylle Dalton;
O Vallesteros está navegando ao sul da costa marítima.
Vou lhes contar como tudo esta acontecendo. Estamos em de 1958, precisamente terminado o mês de janeiro, estive de conversa com um mendigo, encontrado a beira do cais, que se dizia dono de uma fortuna perdida numa ilhota cheia de tubarões. Tinha um mapa desenhado no corpo, ou seja, parte dele. Disse que a outra parte, tinha se perdido. Ou a família dos vallesteros a mantinha em seus domínios. Como ninguém o sabe. O que se sabe que foi tatuada em um de seus descendentes um mapa dos lugares onde passaria a tripulação. Devo dizer que, muitos dos Vallesteros já morreram por causa deste mapa.
Para quem não sabe ainda, os vallesteros são uma família de colecionadores de pedras preciosas, que exporta pra todo o mundo. Tem sede nos Estados Unidos, França e Japão. No Brasil, existe um garimpo vinte e quatro horas extraindo este minério, que depois de lapidados na Cidade de Teófilo Otoni, Governador Valadares, são transportados para o Recife, depois de lá, vão de navios, ou por aviões de confiança do Grupo, que tem uma frota de navios cargueiros comandados por parentes mais próximos. Tinha uma hierarquia dentro de cada grupo familiar, assim que os filhos nasciam, eram acompanhados por instrutores, até sua maior idade. Sabendo ele que era de sua responsabilidade, dar continuidade nos assuntos da família. Sou o trigésimo quarto descendente desta família, mas eles não sabem que estive naquela tripulação que afundou com o motim organizado por parentes dos quais, não se identificaram, pra que seus nomes não viessem a ser cogitados da lista negra dos Valesteros. Existe sim uma gleba familiar, que se acham como ovelhas desgarradas, fazendo de tudo pra por as mãos numa parte desta herança, que a cada dia cresce vultuosamente. Eu? Apenas os guio pela décima vez atrás destas pedras brilhantes. O que um rabo de saia não faz com um cidadão de respeito feito eu! E quanto ao mendigo tatuado? Sei lá! Ele foi encontrado dias depois com a carcaça estendida na areia, e seu corpo, escalpelado uma parte dele. O mapa sumiu, ele me contou tudo antes, mas, sou ruim de memória.

- E o que aconteceu com o restante da tripulação?

Nesta noite infernal?
Bom!... Depois daquela noite...
Uma tempestade se aproximava ao norte, vindo diretamente pra cima daquela embarcação. Ventos fortes se aproximam. Os relâmpagos riscavam os céus. São nove horas dia dezessete de janeiro.

- Marujos, aos seus postos! Vamos nos proteger a todo custo. Abaixem as velas, vamos sair daqui, rápido. Todos ao convéns. David?


-Aqui me capitã!
O mar esta em fúria! Vamos morrer.

- Se acalme marujo, ainda não será desta vez que nossas carcaças se estenderão nas pradarias dos infernos. David deve navegar a este bordo, assim o leme fica mais leve, nos levando ao mar aberto.

- Mar aberto? Neste nevoeiro?

- Esta bem me capitã!

- Todos a este bordo! Timoneiro avante.
Firme no leme seus molengas dos infernos!
Ou querem ficar aqui e ver suas carcaças estendidas no mar e servir de comida para tubarões?

- Não senhor!
- Icem as velas, e vamos sair daqui! Seus piratas de água doce.

Uma hora depois o mar se acalmou.




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Diário de bordo.
Aqui é o capitão Wylle Dalton.
Dezessete janeiro de 1958, são onze horas da manha, estamos a este bordo do navio Vallesteros, com destino a Ilha Grande, no Rio de Janeiro. O oceano Atlântico esta bravo, com ventos nos arrastando pelas encostas do Recife.

Para quem não conhece o nordeste, é uma região, onde existe maior índice de exploração sexual do país, a miséria da população combinada com o crescimento do turismo tem pelo menos dois efeitos perversos: o turismo sexual e a exploração de crianças e adolescentes. Cujos índices avançam nas principais capitais. O trafico de crianças, adolescentes e mulheres para fins de exploração sexual, é crime no Brasil. A Europa é o destino mais provável deste tipo de trafico. Toda embarcação é severamente revistada, quando se atraca nos ancoradouros de cada porto.
Salvador, Fortaleza e Recife, principais cidades litorâneas mais visitadas do Brasil. Tive meus dias de sorte! Não trafego nada, só busco algo que esta tripulação ainda estrábico, não sabe de nada.

Duas horas da tarde.

- Eu sei! Eu sei!

- Gritava o papagaio do capitão Wylle Dalton.

- Boca fechada não entra mosquito! Dizia o capitão.

- Você sabe demais marujo de água doce! Pode ficar calado, senão!
Já sabe! Vira comida de tubarões.

- Eu sei, eu sei! O mapa, o tesouro dos Valesteros. Boca fechada não entra mosquito e conserva o bico.

- Não é bem assim o ditado popular! Mas tudo bem. Acho que vamos ter papagaio no jantar.

- Meu capitão deixe o papagaio em paz! Ate parece que ele sabe de alguma coisa que não sabemos?

- Qual nada Bruna! Já me cansei deste ai!
Não me serve mais, é um imprestável.

- Que eu saiba a verdade não é esta me capitã!

- Bruna a mística! Sabes o que não sei? Viu isto em algum dos seus cristais?
Minha cara se sabe... Conte-me.

- Sei nada não me capitã do diamante azul. Oras veja! O que lhe dizia eu.
Só o básico. Certo tesouro dos Vallesteros perdido em alguma ilha no oceano atlântico. E que estamos indo a um turismo pelas encostas do oceano atlântico e nada mais o sei. Ah! Sei o “que dizem: ‘Um diamante azul do tamanho de um ovo de codorna”, diz que tem poderes a pessoa que usa-lo.

- Bem! Quem lhe falou de diamante azul?
Saber é o suficiente, não achas? Minha cara. Mantenha a discrição do que sabes.
Muitos já morreram por causa dele.

- Certo justo e correto. Não quero mesmo saber pra onde vamos, se temos um capitão no leme, é pra isto.

Dizendo isto, Bruna sai de perto do capitão, segue para seus aposentos.

- Sarah!
Venha ver os golfinhos ao luar. Estamos encalhados mesmo! Vamos nos divertir.

Gritou Juliana

- Oras que belo cenário!
Venha ver Bruna!
É um encanto, você vai se encantar! Depois nos sentamos pra um chá?

- Não posso Jully. Estou estressada demais.
Deve ser a idade da sexualidade chegando com os nervos á flor da pele.
Preciso voltar aos meus aposentos e refletir
Melhor sobre tudo isto aqui.
É demais pra minha cabeça!

- Espero que se acalme menina! Parece-me que aconteceu algo de muito ruim aqui!
Quer-se saber? Eu também estou estressada!
Pedirei ao imediato que nos traga algo pra nos alimentar. Depois podemos dar uma voltinha pela ilha, quem sabe encontramos alguns nativos e façamos uma festinha?

- Em nosso barco baby?

Disse Sarah.

- Você tem um humor de dar inveja! Estamos encalhados e fica sorrindo?

- Talvez ache melhor chorar?

Perguntou Jully.

- Pelo contrario! Dirias que é melhor nos apressarmos e sair deste lugar. Esta montanha que vemos a nossa frente esta me lembrando um filme; King Kong. Devem ter muitos índios doidos pra nos comer vivos por ás espreitas.

- É curioso o efeito que o mar tem nas pessoas, o estômago fica uma droga e da um enjôo aos marinheiros de primeira viagem.

- Jully é um encanto de mulher! É magia para os meus olhos.

Disse o capitão se referindo a ela com Vilas Boas.

- Mas é melhor ficar longe dela meu capitão!

- Que pode me acontecer?

- Nada que não o saiba!
Acho que ela guarda um mistério.

Disse e saiu pra dar uma volta ao convéns.

Nisto o convéns fica repleto de curiosos tripulantes. E July, vai atrás de Bruna a mística.

- Mística...
O que dizia ao capitão que o deixou intrigado?

- Ele esta escondendo “o jogo”.
Algo esta por acontecer e só ele sabe.

- Tem a ver com tesouros dos Vallesteros?

- Ora como sabes Baby Jully?

- Nada sei além do que muitos aqui sabem! Este navio não é nada turístico!
É a caça ao tesouro dos Vallesteros!
Não é?
Cada um quer uma fatia dele. Dizem que um deles tem o poder de emitir energias ao corpo.
E que se a pessoa o usar por muito tempo, permanece jovem.
E como mística que é...

- É melhor ficarmos juntas então!

Disse Bruna.
Que sabe tudo sobre cristalomancia.

- Vai ser melhor, se encontrarmos o tesouro antes deles!

Disse Jully magia.

- Por que tanta ganância Jully?
Acaso tem parentesco com os Vallesteros?

Desconversou ela;

- Os índios...
Eles mataram meu pai, e isto faz muito tempo.
Meu pai embarcou na tripulação que veio a sucumbir, e agora, eu mesma resolvi ver isto de perto. Espero que fique longe de mim guria, quando encontrarmos os diamantes azuis, e aquela corja de índios fedorentos.
Vamos ver os golfinhos?

- Vamos.

Disse e saiu com Jully.

Elas desviam os olhos para o mar.
Uma magia estes golfinho seguindo o navio.
A equipe de Vilas Boas filma este momento. O céu esta estrelado,
As estrelas brilham indicando um clarão no mar.
Mas nem tudo é maravilhoso nesta parte do oceano!

Quatro horas da tarde.

- Capitão, o navio encalhou mesmo. E não há nada que o tire deste recife.

- Impossível! Estamos longe da costa.

- O nevoeiro deve ter nos empurrado até algum recife, e encalhamos.

- Marujo tente dar uma marcha ré, depois veremos o que fazer se caso não der certo.

- Tudo bem capitão. Mas já tentamos! A sala de maquina esta em curto.

Eles fazem de tudo pra tentar sair daquele lugar, depois de varias tentativas...
A noite cai, e eles deixam para o dia seguinte.
Mas quando amanhece.

- Capitão veja! Estamos nas encostas duma ilha esquisita.

É melhor descermos para averiguar se ela é habitada.
Lancem os botes no mar. Vamos ver isto de perto. Não se esqueçam de levar as armas marujos.


- Esta bem me capitã!

- Todos os outros, fiquem aqui.

Disse Wylle Dalton.


















Alguns barcos repletos de marinheiros armados embarcam junto com Wylle Dalton.
Jully vai com eles, seguido de Bruna.

- Parece-me ser uma ilha perdida neste fim de mundo!
Não me lembro de ter visto algo assim por estas bandas! Todo este nevoeiro cobrindo as montanhas.

- Deve ser o nevoeiro que a escondeu por muitos anos. Tem o formato de uma tartaruga.

- Tartaruga gigante? O que disse Jully?

Será que estamos na tal ilha perdida?

Balbuciou Wylle Dalton.

- Deve ser mesmo marujo!
Mas sem muita importância, vamos dar uma olhada, depois quando a maré ficar alta, sairemos daqui.

- Capitão a reserva do Vallesteros esta no fim!
Quem sabe encontremos alguma coisa pra se comer por La?

- Esta bem! Vamos logo, quanto mais rápido sairmos daqui e ir buscar provisões,
Melhor pra todos. Vamos descer os botes e entrar naquela ilha.

Disse Wylle.

- Vamos procurar algumas bananas, ou algo comestível para levar a este bordo.

- Olhe meu capitão! Esta ilha é habitada! Veja... Varias pegadas na areia.

- Sim! Pés descalços!
Talvez seja algum nativo se banhando.
Nada mais que sito! Não temas.

- Senhores, talvez possam pescar uns peixes e armazenar por uns tempos.

- É verdade marujo!
Morrer de fome com tanta fartura no mar é loucura mesmo!

- Vamos marujos...

Gritou o sargento com sua equipe.
E não demoraram, eles estavam chegando à ilha, levando consigo Bruna, e Jully, a pedido do capitão. Quatro barcos, armados até os dentes. Pois não se sabem o que os esperam por lá.
Os outros ficaram por se tratar apenas de uma inspeção corriqueira.

Enquanto isto no navio.

O dalai lama esta sentado na proa do barco, sua alma paira sob a ilha.
Suas visões não são nada boas. Ele percebe e vê Juliana também e os outros correndo perigo.
Um vulto surge no meio do mato, muitos gritos e pessoas correndo pra tudo quanto é lado.
Pessoas caídas pela praia. De repente ela acorda do transe.
Enquanto isto no navio, os marujos discutem.
A tripulação que se dirigiu a ilha esta correndo perigo

- É melhor tentar avisar o capitão! Disse.

- Como?
Quem esta no comando aqui?

- Eu!

- Thiago?
O que um cozinheiro sabe de navios?

- Muito minha cara! Navego por estes mares a mais de vinte anos, sei tudo sobre este navio.
Vamos acionar o radio e alertar o capitão. Mas fica de aviso, o capitão não acredita em suposições místicas.

Minutos depois.

- Na escuta marujo?

- Sim cambio!
O que quer desta vez?
O navio afundou de vez?
Cambio.

- Não meu capitão!
- Foi detectado pelo nosso monge, que a ilha esta habitada e reflete sinais de perigo.
Cambio.

Disse o marujo se referindo ao passageiro do Vallesteros.

- Quem este homem acha que é? Deus?
Liga-me mais tarde marujo! Estou tendo problemas por aqui e...
Mas mesmo assim vou me colocar a frente com uns batedores.
Se tiver algo estranho, te aviso e você vem correndo pra ilha.

- Positivo capitão.

- Eu não acredito muito nestas coisas de poderes místicos! É uma invenção da mente.

Dizendo isto Aylene, observa os olhares de Bruna.

- A doutora não sabe o que diz!

- Ghanderá! É
Pura magia doutora Aylene! Um diamante azul energisado. E vale pouco mais que um milhão de dólares.
O olho de Ghanderá sabe muito mais que sua magia das suas ervas medicinais.

Disse Bruna.

- Aguarde respostas eu também visualizei esta mensagem. Aqui, a magia é visto o olho nu!
O clima daqui esta carregado.

Do outro lado, o monge faz uma genuflexão diante estatua de um Buda. Una daí, uma daí hummm! Uma daí.
Os espíritos navegam com esta embarcação. Algo de ruim esta mesmo por acontecer.
- Vamos aguardar, e se tiver que ir até ele, irá uma parte de nós.





















O capitão e sua embarcação entram agora pela ilha, observando que existem as possibilidades de ser habitada, pois foram visto pegadas frescas na areia.
Se ouvir bem... Dá pra se ouvir tambores batendo. Quando estes estavam para voltar com algumas frutas e água potável, foram surpreendidos pelo pior. A principio é apenas para averiguar possíveis alimentos para a tripulação se abastecer. E a mata é densa, muitas pegadas foram vistas pela tripulação.

- Pessoal, estamos sendo seguidos.
Preparem-se pra o que der e vier. Salvem suas vidas.
Bruna, Jully... Fique perto de mim.

- Esta bem meu capitão.

- Aos seus postos marujos! Defendam-se.

- Capitão! Veja... Uma cabana ali na frente.

Uma cabana na meio trilha, ela fora usada por outros moradores desta ilha, e isto faz muito tempo. As janelas de madeira, já não se agüentam de podres. As portas entre abertas não se fecham mais. O telhado é que é dos piores, quando chove lá fora, dentro da cabana já esta molhado. Mas deixemos que nossos amigos se prontifiquem na descoberta. A morte ronda a cabana.


- Corram todos! Entremos nela, me parece mesmo ser desabitada.

A porta estava aberta, e eles entram.

- Todos fiquem atentos! Talvez não seja nada demais só uns...

- Índios! Me capitã! Estão por toda parte.

- Não atirem enquanto não estiverem perto.

- Sargento cubra a retaguarda, atire no primeiro que aparecer.

- Vou enchê-los de chumbo, me capitã.

- Bruna, Juliana? Aylene?

- Aqui me capitã estamos...
Pertinho de você.

- Fiquem abaixadas, aconteça o que acontecer.

-Vá Bene amore mio!

Disse Jully.

Sem que eles vejam, dois homens vestidos de piratas surgem na trilha correndo em direção à cabana.

- Corra marujo duma figa! Ou seu escalpo vai feder na pradaria dos infernos!

- Não atirem!

Disse o capitão Wylle.

Estão sendo seguidos por algum muito ruim para estarem assim assustados.
Assim que entram na cabana, são rendidos a ferro nas mãos dos da tripulação do Vallesteros.

- Não se atirem! Senhoras e senhores! Nada de escândalos! He he he.
Estamos em missão de paz. Apesar de que... Não escaparemos vivos desta espelunca mesmo.
Têm muitos canibais atrás de nós querendo fazer boquinha de carne humana.

- Canibais? Como assim? Aqui nesta ilha? Em pleno século vinte?

- Sim! Têm muitos deles nos vigiando agora por trás destas moitas. Esperando o momento pra atacar. Dizem que são; The spirit world. O espírito do mundo.

- De certa forma... Quem esta no comando aqui?

Perguntou um dos marujos com cara de poucos amigos.

- Eu, capitão da quinta abrigada da Marinha brasileira.
Wylle Dalton e esta é Bruna, aquela ali é a Juliana e o sargento e sua equipe de batedores.
Estamos encalhados nesta ilha, a uns trezentos metros da praia, viemos explorar a ilha e levar possíveis frutos e água potável daqui. Temos o restante da tripulação nos aguardando no navio.

- E eu sou o comandante do navio negreiro que partiu de Pernambuco dia vinte de abril, do ano de 1953, ficamos encalhados no recife a alguns metros da costa.
Podem me chamar de comandante Ataíde, e este Hilbert, é o segundo sargento aposentado do exercito Brasileiro.
Boa ventura! Se esta mesmo querendo mantimentos pra sua tripulação...

- Se for este mesmo o seu objetivo, pode dar meia volta meu capitão!
Aqui só existe a morte. Esta cabana não agüenta por muito tempo.
Minha tripulação foi morta, escalpelada por estes índios malditos!
Suas carcaças estão estendidas por toda parte da Ilha Grande.









































Passaram-se horas e nada dos índios. O capitão Wylle, abraçado a Jully vai dar um passeio. Um lugar reservado na ilha para ficarem á sós.
Um paraíso, mágico, indescritível, aromatizado.

- Meu capitão esta aqui é uma...
Ilha Afrodisíaca?

- Depende muito com quem você esta! Por que esta surpresa Jully?

- Nada, é que estamos perdidos e sendo assim, é melhor morrer com dignidade numa Ilha tão famosa por seus canibais e seus habitantes desconhecidos.

- Capitão,

- O que foi Jully?

- O que de verdade acontece aqui nesta ilha?
Algo sedutor? Quando estou com você... Sinto meu corpo arder! Como uma febre, se me entende.

- Nada digas, imagine na melhor das hipóteses... Nós juntos.

- Esta bem me capitã. Dizem muitos sobre estas ilhas, é são mágica!
Sabes que te amo meu capitão?

Disse ela
Baixinho aos seus ouvidos.

- Sei bem o que amas! Meus dons de poeta é que não são! Muito menos o que queres aqui. Queres tanto o Ghanderá! Talvez minha cara Jully Magia... Queira também a mim.
O homem que vê a sua frente... É um louco por ti.

- Imagine! Pouco mi caso com você capitã! Pelos olhos de Ghanderá, ainda mais.

- Imagine que neste exato momento, eu e você deitados naquela sua cama confortável agora!
Uma musica tocando baixinho! Formamos um belo par! Não achas?

- Pode ser meu capitão! Aqui não tem camas! Tem mato... Muito mato.
Quem vai precisar duma cama neste fim de mundo? Sou sua! Se me quiseres, eu te quero.
Vem comigo meu capitão.

Os dois formam mesmo uma dupla excitadíssima.
A felicidade mora do lado. Assim Jully excita seu capitão com suas curvas de desencadeando uma loucura sem fim. Ao sentar-se voltou os olhos pra os de Wylle, e os beijou, desceu as mãos sob seu corpo. Havia algo de fervente neles! Sintonia e magia.
Uma palavra chegou aos ouvidos de Jully.

- Não tenho duvidas sobre meu amor por você! Amo-te amore meu você é...
Alguém que se ama e se deixa amar.
Seria capaz de se casar comigo? Se sairmos vivos desta espelunca?
Tenho pressa! Mas às vezes, preciso me inquietar.

- Sim minha linda loira, meu porto seguro. Casar-me-ia com este corpo, com estes seios médios firmes, rosados. Casar-me-ia com este seu sorriso lindo. Casaria-me com sua inteligência de mulher. Decerto que me casaria com você Jully Magia.
Casar-me-ia com você, passaríamos nossa lua-de-mel no Egito, sempre quis banhar-me no rio Nilo. Andar pelas pirâmides e me deitar nas areias do Saara. Ficar com você num daqueles oásis distantes, deitar-me sob este corpo quente e me perder de te amar.
Passaríamos bons momentos juntos por lá. O meu sonho também é ir ao Uruguai, ficar ilhado numa naquelas ilhas do oceano atlântico. Dar uma volta, passar pelo Chile, e ir direto para os Estados Unidos. Tudo a bordo do Valesteros.

- Meu bem amado! Se ao menos fosse verdade este sonho! Entregar-me-ia a te por todos os dias de minha existência na terra!
Se bem que sabendo de você...
É capaz disto! Pra me agradar, sei que tens disposição pra tudo.

“Ele me ama” isto é um bom sinal. Pensou consigo.

- Quer tomar um vinho meu amor?

- Quero-o como quero você!

Ela mordeu o lábio.
Wylle por um segundo, não sabia o que fazer diante a beleza exuberante de Jully.
Falou-lhe aos ouvidos e ela suspirou fundo.
Sua voz rouca tornou-se mansa, deliciosamente sedutora.
Jully quase não se agüenta em pé. Seus olhos não acreditam que esta vendo.
Ela retesou o corpo e sobre seu amado deitou-se novamente beijando-o, abraços delirantes eram em seguidas vezes se amavam. Os cabelos loiros, cacheados soltos ao vento.

- Que sorte a minha amor!
Oh! Deus... Queria estar pronta pra você meu capitão!

- Porque diz isto Jully? Rsrsr.

- Eu sei que vou te amar.

- Também! Seduziu-me!
Este sempre foi meu sonho! Uma loira atraente.
Sedutora.

- Bondade sua meu amor! O amor é capaz de tudo! Não são vocês os poetas que se vislumbram com os dons que tens? Sabes muito mais de nós mulheres que nós mesmas.
Adoraria ser sua musa inspiradora.
Assim, não olharias pra mais ninguém! Rsrsr.

- Sabe meu capitão.
- Diga Jully!

Adoraria morar e num aparte hotel, num daqueles luxuosos de Nova York, de frente para a Central Park.
Sairia pelas manhas pra tomar um chá com você! Depois faríamos amor numa daquelas banheiras de água quente. Cheia de espumas brilhantes e com muitas flores.
Por enquanto, estou grata a você, mas acho que assim que encontramos os diamantes dos Vallesteros. Poderemos sonhar acordados.

- E enquanto não o encontramos...






























O som de pés se aproximando deixou os sonhos de Jully pra outra hora.
Um riso estampado no rosto de Jully não deixa passar despercebido.

- Se bem que....

- Olhe!
Vi alguma coisa se mover atrás daquela arvore.

- São eles! Armados até os dentes!
Principalmente os dentes. Afiados feito facas, como víboras rastejam até a nós.
É melhor nos juntarmos à tripulação. Vamos sair devagar e depois disto, prepare-se para correr até o acampamento. Já no inicio da contagem.. Corra Jully.

Neste momento eles correm pela trilha sem olharem para trás.
Os índios atiram flechas e lanças em direção a eles.
Até que se encontra com os marinheiros.

- Preparem-se homens, e não desperdicem munição. Vem vindo ai uma horda selvagem disposta a tudo. Ao meu comando, atirem pra valer.

- Fogo! Fogo neles marujo.

- Ao dar a ordem, abrem fogo contra o inimigo.
Homens! Estejam dispostos a morrer lutando. Não deixe que o inimigo nos amedronte.
Vamos acabar com eles. Lutem pela sua pele, pelo seu País, pelo Vallesteros.
Abram fogo assim que mandar.

- Pronto??
Agoraaaaaa!!!!!
Morte aos inimigos do capitão Wylle.

Uma horda selvagem parte pra cima da tripulação do capitão Wylle Dalton.
Uma fúria recai sobre eles. Índios armados pra guerra. Encurralaram a tripulação.
Por muito tempo, segue a luta.

- Diário de bordo... Novamente aciona o radio na intenção de ser ouvido pela marinha. Estão me ouvindo? Cambio. Alguém na escuta? Respondam por favor.
Eu, capitão Wylle Dalton, guiando esta embarcação, repito; estamos encalhados numa ilha perdido no oceano, cercada de índios famintos querendo nos escalpelar. Encontramos dois náufragos do navio negreiro que saiu da costa do Pernambuco no dia vinte e oito de abril, ano 1953, ao seu comandante se chama Athaid. Verifique se existem indícios destes nomes que navegaram até a Ilha Grande. Cambio. Se morrermos aqui neste fim de mundo, tratem de destruir as provas urgentes desta carnificina que vamos fazer aqui. Avisem pelo radio a costa marinha. Cambio desligo.













No comando da marinha brasileira.

- Meu Deus! A tripulação da ilha esta encurralada! Disseram que existem índios os perseguindo.
Encontram certo comandante de um navio negreiro.

Enquanto isto de volta a ilha perdida.
Uma flecha atravessa a janela e vai cravar no peito de um marujo que cai para trás se contorcendo.
Nisto outras mais. E mais outras voam sob suas cabeças.

- Atirem homens! E prestem atenção aonde acertam.

Desencadeou-se uma guerra entre eles, às duas partes, houve mortes.
Tudo estava ficando mais difícil! O chão coalhado de sangue indígena, e na cabana, seis mortos e quatro feridos, era estas as baixas do capitão Wylle Dalton.
Por horas se arrastou esta artilharia. A noite veio, e no navio Elizabeth, todos ficaram aflitos com o destino que fora dado aos seus amigos. Ate que resolvem ir verificar.


- Homens! Nossos tripulantes estão em perigo vamos ajudá-los. Fariam o mesmo por nós.
Eu ficarei aqui para desencalhar o navio Vallesteros, com mais alguns de vocês. Quem se habilita a ir até a ilha?

Disse Wander Lima.

- Eu vou!

Disse doutora Elizabeth, seguida de mais outros vinte e oito marujos, depois foi à vez de, David, Aylene Lee. Sarah e Vilas Boas o poeta, sua irmã Kart Maria, Margot, e Lorena. Seguirem a comissão de salvamento. Eles descem alguns barcos até a água e depois seguem rumo à ilha, levam armas, dinamites. Remédios contra veneno e ervas também. E depois, quando eles estavam por sair.

- Esperem! Vou com vocês também.

Disse o da lai lama Ghand, um monge do Tibet.

- Venha, desça pela corda. Depressa seus molengas duma figa! O capitão esta precisando de nós.

Disse Wander Lima, sargento imediato do Vallesteros.
Nisto o nevoeiro era intensa, cortina de sereno os envolvia cada vez que se aproximavam da ilha. A tarde estava findando, dando lugar a noite próxima. Depois de alguns minutos desembarcam na ilha.

- Cessar fogo!
É melhor montarmos um acampamento.
E aquelas pedras nos serviram de abrigo até o amanhecer.

- Tudo bem doutora Aylene Lee, Façamos o que disse.


Oito horas

A noite cai e nossos amigos tripulantes, buscam lugar para passar a noite.

- Tudo bem! Vamos passar a noite aqui, e pela manha iremos rastrear a trilha.

O silencio rompe a noite, os nativos viram quando eles desembarcaram na ilha e os seguiram.
De sobre aviso, Aylene Lee, deixa dois guardas na entrada da caverna.

- Meu Deus!

Exclamou um dos guardas.

- Estamos perdidos se tudo aquilo que vem em nossa direção for o que estou pensando!
Chame o pessoal! Temos visita.
Mas vai devagar pra não assustar todos.

- Aos poucos a horda selvagem vem se aproximando e cercando a caverna.
Mas a horda selvagem é surpreendida por muitas balas pelo corpo a fora.

- Tome seus vermes de água doce! Chumbo pela cara a fora.
Força marujos. Não desperdicem munição.

- Sargento Wander, ao recuarmos pra dentro da gruta, encontramos uma saída! Pode ser que eles também saibam disto! Imagine se eles entram por trás é...

- Dios mío marujo!

Murmurou Vilas Boas.

Belos pensamentos!
Nom pensou questra possibilita?
Adíamos-nos! Todos para o fundo da caverna deixem somente a reta guarda atirando,
O restante adiante.

Depois de recuarem também os índios, se foram, mas não se sabe pra onde.

- Sargento Wander. Eles se foram.

- Ainda não! Mas veja quem vem lá!

O resto da tripulação do Vallesteros!
Estão abrindo fogo contra nossos inimigos.

Uraaaaaa!!!!!

- Que nada marujo! Estão esperando que nos cansemos e depois que sairmos, eles nos fazem espetinhos para os seus churrascos.
Vamos sair daqui pelos fundos.

Sejam bem vindo meus amigos! Sentem-se.

Disse o capitão wylle com uma parte dos tripulantes que vieram ajudar.

- Onde estão os outros?

- Estão vindo pelo lado norte da ilha! Logo chegarão aqui.
.
- Eles se foram mesmo! Agora estão levando os seus mortos pela praia.
Não duvido que sejam os meus aspectos ferros que os deixou com medo!
Viemos socorrer nos companheiros e caímos numa armadilha também.

Disse um dos marujos

- O que temos aqui nas mochilas?
Lanternas, binóculo, espingardas, munição a gosto do cliente. Rsrsr
Adquiri o habito de carregar rum para as horas delicieis da morte certeira.
Frágil como somos e com estes índios dos infernos nos olhando como se fossemos comida deles, vai ser tarefa árdua sair daqui com vida.

Disse sargento Wander.

- Se pelo menos soubéssemos onde esta o Vallesteros!
Perdemos-nos com esta correria toda, estamos toa perdidos quanto o capitão e os outros! Viemos salva-los, e somos nós que precisamos deles agora.


















Quando estava por ser atacados, o capitão desfere um tiro no meio da testa de um índio, que caiu para trás feito abóbora podre.
Sobe o qual, os outros não se atreveram invadir.

- Esperar anoitecer, assim nos pegará pelo cansaço.

Disse o marujo que estava com uma flecha espetada no ombro.
Enquanto seus amigos tentam tira-la.

- Descobri somente a pouco que estes idiotas, só têm flechas e lanças! Pobres diabos se pensam que vou me entregar fácil, este muito enganado!
Vamos enfrentá-los em local aberto. Bem perto da praia. Sendo que dos dois lados
Haverá baixas! Vamos partir pra cima deles.

- Mas estamos em desvantagem, eles são muitos.
De certa forma, pode estar certo! Mas porque arriscar a cabeça assim?

Disse Bruna.

- Vamos atacá-los quando amanhecer.

- Mas falta muito, esta noite é a mais longa que já vi!
A luz esta acabando!

- Pelos infernos marujos! A Bruna tem razão!
Eles estão esperando nossas lâmpadas se apagarem.

Com licença, um instante.

Disse Bruna.

- Lembrei-me de uma coisa.

Sarah ficou muda. Retorcendo os dedos das mãos.

- A morte é horrível... Horrível! Odeio pensar na morte...

- Não é muito agradável pensar assim Bruna.

Disse Elizabeth.

- Se estas infeliz com alguma coisa, ou se a morte ronda mesmo este lugar... É melhor pensarmos numa maneira de sairmos daqui.
Eu sonhei que o senhor Athaid havia sido morto, e depois, o sargento Hilbert foi atacado pelos lobos, morrendo depois de uma hora.
Tenho medo.

Nisto ouve-se o piar duma coruja, o uivar de um lobo, e o vento forte assolar as arvores perto da cabana do vale. Parece que uma tempestade estava por formar e ficaria mais difícil pra eles saírem daquela tocaia que os índios armaram pra eles.
No meio do mato, muitos índios de tocaia.
Um deles resolve se aventurar subindo no telhado da cabana onde a tripulação esta, e é atingido pelo capitão que via tudo escondido.
Outros aproveitaram pra dar continuidade no massacre hediondo. Mas a tripulação estava de sob aviso. Desferem vários tiros contra eles, deixando-os de cara no chão.

- O que você vê David?

Perguntou Wylle Dalton.
Tivemos muito mortos sargento Wander?

- Muitas meu capitão!
Athaid e Hilbert, mais uns dez homens de valor senhor.
Poderia ter sido pior.

Eu disse que havia sonhado que eles tinham morrido... E morreram.
Morreu como imaginei que fosse.

- Ah!

Exclamou Jully.
Apertando levando as mãos na cabeça.

Bruna olhou para Wylle espantada.

- Muitos corpos caídos e eles continuam lá.
Esta ilha deve ter no mínimo uns quinhentos índios desta espécie!

- Capitão! Venha ver.
Uma porta entrando saindo pela montanha.

- Porta? Deixe-me ver Jully!
Boa menina! Até parece que sabia da existência desta saída!

- Não sabia mesmo! Eu nunca estive aqui.
Pensei que fosse um daquelas passagens de emergência e pelo visto é.
E agora tenho certeza disto.

- Mas.. O que é isto minha gente?
Estamos salvos.
Ouvi falar desta saída, ela vai dar no alto desta montanha atrás de nós.
Vamos sair daqui pessoal.
Tragam tudo: nada deixem para trás. Tranquem bem esta maldita porta! Depois siga-nos.
A caverna deve ser coberta novamente, para que os nativos não a encontrem.

Nisto, quando se preparava pra sair.
Algumas flechas incendiariam varavam o céu.

- É melhor nos apressarmos capitã.
Isto daqui vai virar um inferno. Depois da descoberta do fogo, quem nos garante que estes índios não aderiram a este tipo de arte?

- Avante marujos, mulheres! Fiquem atrás de mim.











O dia amanhece, e nada de índios.
Perderam-se pela floresta.

- Capitão! Olhe ali na frente!

- A tripulação do Vallesteros!
O que eles estão fazendo aqui?

- Ola meu capitão!

Disse doutora Aylene Lee.

- Viemos salvá-los dos índios, e quase fomos comidos por eles também.
Cercaram-nos dentro duma caverna e depois de muita luta, conseguimos chegar aqui em cima.
Morreram dois de nós, nossa tripulação, deu muito trabalho a eles. Deixamos varias carcaças estendias deles na praia. Olhem, eles se pareciam com lobos! Uivavam feitos lobos.

- Estão todos aqui?
E o navio Vallesteros?

- Continua lá, encalhado!
Fizemos apelo de socorro pelo radio e viemos pra ilha, estávamos com fome e sede, a água também acabou por lá.

- Esta bem! Wander.
Vamos parar por aqui também. Depois encontraremos um lugar pra onde irmos.
Encontramos uma cachoeira! E umas frutas, se quiserem...

- Obrigado marujo!
Dê também para os outros, eles estão que agüentam de fome.

Enquanto todos faziam à primeira refeição, o capitão, este sentado a beira de um abismo, observando o horizonte, e em suas mãos um pedaço de papel antigo que mais parece um mapa de tesouro.

- Capitão?

Rapidamente ele esconde o papel dentro do bolso.
Bruna percebe a manobra que ele faz e....

- Calma meu capitão! Estamos juntos nessa!
Assustado?

- Estamos juntos nessa!
Verdade lembra-se?
Onde pode estar à outra parte, se uma esta com você?

- Esta bem!
Se já sabes mesmo!
Existe possibilidade de que um dos tripulantes esteja com a outra parte.
Acaso, bisbilhotando por ai... Não viu nada? Mística como é...

- Não me capitã!
Mas se eu vir pode ficar tranqüilo que lhe direi.
Posso me sentar?

- Sim! Bruna.
Fique a vontade.

- Sabe, é melhor darmos uma olhada na lista do Vallesteros, se existir algum parentesco dos Vallesteros, depois é só aguardar os passos deles.

- Ola!
Estão traçando uma estratégica pra liquidar os índios?
Famintos do jeito que estão... Logo estarão aqui pra nos fazer de espetinhos.

- Vai ser difícil Jully!
Terão que subir e nos pegar. É o que nós estamos esperando deles.

- Que venham os abutres.

Disse Jully.



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A noite cai, e nada de índios ou bichos do mato. Na montanha o vento assovia a brisa fria da
Noite.. Jully resolve tirar o excesso de sujeira que pairou sob sua pele nesta fuga desenfreada.
Ela pede ao capitão que a acompanhe, ele se prontifica, e sai até a tal cachoeira que existe ali.
Por perto.

- Me capitã! Vai dar um mergulho comigo?
A água me perece estar quentinha e...

- Acho que não menina!
Ficarei de guarda, nunca se sabe o que pode estar por vir.

Nisto, Jully começa a despir-se sob os olhos do capitão. O que não foi de espanto o que vira a sua frente. Tentou desviar os olhos, mas não conteve.
Aquela menina trazia no corpo o que ele nunca imaginaria estar ali, bem a sua frente.

- Sabe Jully!
Acho que vou lhe fazer companhia.

- Vem sim mi capitã!

Disse.
E eles se jogam na água, somente os céus é testemunha daqueles dois. Os outros tripulantes estavam se preparando pra dormir. Jully se aproxima de Wylle, resolve arriscar um beijo, e ele sede.

- Porque isto agora menina?

- Eu queria tanto este beijo, mi capitã!
Esta noite esta nos primórdios dos desejos. Quero ficar com você nesta noite estrelada. Um beijo, isto é o que quero! Acaso é proibido?

Eles se abraçam se beijam.
Enquanto os olhos de Wylle Dalton, não paravam de olhar a tatuagem que ela trazia no corpo.

Meu Deus!
É ela! O obvio acontece. A outra parte do mapa esta com Jully. A metade estava com ele, e outra, no corpo dela.

- Qual seu sobre nome Jully?

- Por que? Mi capitã?

- Vai querer se casar comigo se lhe falar meu sobre nome?
Rsrsr.

- Acho que não sei mesmo meu adorado capitão Wylle Dalton!
Tive um surto de esquecimento faz uns seis anos atrás, nada sei do meu parentesco.
Por quê? Deixe estas perguntas... E vem para os meus abraços.

- Por nada, minha flor do Líbano!
A propósito! Gostei da sua tatuagem.

A é?
Pois fique sabendo, que é um presente de meu bisavô!
Deu-me esta tatuagem quando era ainda criança.
Se me pegares antes que eu conte até três...
Terás o que mais deseja.
Vem me pegar meu gostosão! Se puder.

Muita coisa se passou na mente de Wylle Dalton.

- O mapa? Ela não sabe dele?

Pensou consigo.

- Não, é melhor que ela permaneça bem vestida, pois este bumbum...
É muito precioso.

- Tudo bem, seu capitão te pegará, mas...

- Mas... Não vai querer nada?

- Vamos ver o que você sabe fazer amor! Alem de boa menina linda!

Ele mergulha e surge debaixo dela, e a coloca nos braços, bem delicadamente, depois a beija.
Aperta-a contra seu corpo, beijando seu pescoço, depois desce até os seios pontudos, rosados, rígidos, a boca, o lábio docemente, segue-se depois o corpo já meio vermelho.
De tantas caricias. Aquelas coxas se esfregando nele, contorcendo o corpo.
Jully é puramente uma tentação de mulher. Não existem homens na face da terra capaz de não se deixar seduzir-se por ela.
Ficam por um longo tempo, os dois não tem pressa de sair daquele banho noturno.
Eles mergulham ao fundo do lago, depois voltam. Deitam numa pedra e se deliciam ao luar.
Sem que percebam... Bruna esta espionando tudo.

- Bastarda! Ela me toma o capitão!
Ela esta no jogo da sedução! Transando gostoso lá e eu aqui chupando os dedos.
E aquela tatuagem no corpo dela? Safada! Sua quenga de meia tigela! Só pode ser...
É mesmo! A tatuagem do mapa!
Como fizeram isto?
Justo nas nádegas daquela loira bocuda?
Fios da égua!
É melhor sair daqui antes que....

- Bruna??
Você aqui?
O que faz tão longe da tripulação??

- Meu capitão??
Como surgiu aqui??

- Estava tomando banho e Jully apareceu de repente. E você?

- Olhe, dei uma volta e sai aqui!
Simples não?? Rsrsr.

- É mesmo! E já é tarde pra uma menina de família ficar andando por ai sozinha.

- Impressionante! Como fui lerda com este meu capitão!
Mas o amo de coração! E será meu. Não vou perdê-lo para esta fulaninha dourada.
Depois o pego novamente.

Pensou consigo.

- Esta bem!
Eu sei de tudo! Pronto, falei.

- Tudo o que menina Bruna?
Sabes do tesouro? Sim! A valiosa carga do vallesteros perdido na ilha. Você tem uma parte do mapa e outra parte esta com Jully!

- Falando de mim?

- Sim! Estávamos justamente discutindo sobre você!

- Sei! Mas o que deveria estar dizendo sobre mim?

- Que sou bela e maravilhosa?

- Convencida em?
- Olhe, na verdade, falávamos sobre os perigos que estamos vivendo aqui na ilha.

- Mas sabendo do seu jeito, vai mesmo querer ficar até o fim.

- É verdade! Não arredo os pés daqui! Enquanto não inc..

- Enquanto não encontrar o que?

- Nada! Deixa pra lá.

Jully quase entrega seu segredo. Depois eles saem daquele lugar e vão se juntar
Aos outros. E estes já estavam temendo pela segurança deles.

- Capitão? Por onde andavam? Ficamos todos preocupados!

- Não se descabele por mim e as meninas! Fomos conhecer uma lagoa aqui perto.

- Há! Bem, sendo assim.
Olhe capitão, acho bom darmos uma olhada no navio, ficaram poucas pessoas lá! Eles também estão com fome, e sede. Vamos levar alguma coisa pra eles.

- Muito bem marujo, é melhor sairmos mesmo daqui.









Nisto quando estavam por sair, algo chama a atenção de todos.

- Bruna? O que foi?
- Capitão, olhe, ali atrás daquela moita!

Virou em direção do local indicado por Bruna, e se espanta com o que vê.

- O que há?
Indagou Jully.

- Um corpo caído! Vejam!
Estou trêmula! Gente... Quero água.

- Como assim menina?

Disse Jully.

- É o timoneiro Valesteros!
É óbvio, ele tinha saído na nossa frente e depois sumiu no meio da mata.

- Meu Deus! Quem fez isto com ele!
Esta morto. Seu corpo esta quente! Temo que seus agressores estejam por perto.

-Estranho! Desde quando ele morreu? Quem diabos fizeram isto com ele?

Indagou Sarah.

- Pois se pela manha o havia visto, ia pela floresta procurar umas frutas pra gente.

- Vamos averiguar marujos. Não deixemos pedra sob pedra, sem desvendar esta morte.

Eles saem rumo à trilha deixada pelos possíveis agressores.

- Meu capitão, acha mesmo que não estamos a sós?

- Sim, pelo que estou vendo, eles estão indo na direção do navio.

Um arrepio de ansiedade surge ao saber qual rumo aquilo pode dar.
Na estrada havia muitas pegadas de índios. Era um número de assustar.

- Mi capitã!

- O que foi?

- Acho que alguém foi arrastado por aqui! Veja você mesmo!

- De fato, alguém foi arrastado como um cão sarnento.
Vamos seguir esta trilha e ver onde vai dar isto!
Mas antes, vamos descansar um pouco, depois saberemos o que fazer.

Disse Wylle Dalton,
Fizeram um acampamento nas encostas da montanha dos renegados.
Bela por fora, mas com Historias arrepiantes.






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“Uma noite alucinante”

Sarah e sentada à beira de um lago, tinha a companhia do respeitável.
Fidalgo Vilas Boas, que acabara de chegar.
Sentou-se ao lado de Sarah de vinte e sete anos.
Vilas Boas, solteiro, poeta mineiro, 28 anos, moreno, olhos verdes, filho de aristocratas, mudou-se para os Estados Unidos, por lá fora educado em Nova York. Trabalha no New York Times, veio ao Brasil para dar complemento a sua carreira e promissora de jornalismo. Fora convidado a fazer uma reportagem sobre cruzeiros, navios piratas, se é que ainda existiam na costa Brasileira. Conheceu esta embarcação do Vallesteros em viagem.
A principio era iniciar seu trabalho mostrando os litorais Brasileiros.

- Ei... O que houve?

- Nada! Estava me sentindo só e...

Indagou Sarah se dirigindo á Vilas Boas. Este
Dirigiu-se a ela e;

- Os olhos riam mais que a boca!
Era esta a impressão que tive quando a vi neste navio!

Disse Vilas Boas.

- Mas, se estamos neste barco, é força do destino! Não acha?
A psicologia tem destas coisas, mas nem sempre explica o acaso.

- Sim! E acaso o destino das pessoas é de se encontrarem, em algum lugar.

- Você despertou na minha mente algo incitável ao amor.
Estava com a mente ocupada com os afazeres da vida e não havia prestado
Atenção á minha volta. Mas agora depois desta declaração, quem sabe você,
Venha dá mais novo ritmo a minha vida? Sabes que sou uma viúva e isto já faz tempo!
Mas quero que saiba deste meu encantamento por você.

- Mas é claro que sim! Meu amor.
Haverei de lhe dar os cuidados que mereces, valorizando mais ainda este nosso encontro na vida.

Sarah estava com um vestido azul, vestia uma blusa branca rendada ás pontas.
Era elegante sempre seu estilo de se vestir.
Sapatos eram Dinamarquês, trazido por seus pais quando a este país visitara.
Dera-lhe de presente no dia de seu aniversario. Era o dos que mais lhe agradara.
Em dias de festividades, vestia-se o melhor do seu quarda-roupa.

Falemos-nos de nossos passados? Quem sabe ai encontre um caminho, e juntos.
Entendemos-nos?

- Oh! Claro, evidentemente que sim, meu poeta.

- Fico lisonjeado por tamanha beleza, e formosura.
A noite não se compara como as estrelas quando teus olhos brilham!
Quero-a pra mim! Se permitir.

- Permitirei seu agrado.

Continuou ela;

- Depois de inesgotáveis tentativas, me vi perdida, E sozinha e sem saber o que fazer de minha vida. Eis que me surge você, este poeta encantador. Meu ex-marido era um psicólogo. E entendia-se muito de poesias, danças e teatro. Levava-me sempre que podia. Escrevia poesias diversas pra mim! Tenho-as guardadas até hoje. Vim a este cruzeiro, a pedido de minha faculdade. Disseram-me que eu havia ganhado este passeio, pois que na verdade, eram de propósito estas férias, estava cansada, meu trabalho me tomava muita atenção naquela clinica hospitalar, parecia que todo o mundo havia adoecido. Deixei minha filha com minha mãe de guarda, para vir aqui, e quem sabe encontrar mesmo um grande amor?

- Bem possível esteja a sua frente!

Disse-o e olhando aos arredores, somente o rumor da água lhe era ouvido.
Encantou-se com Sarah, se aproximou, sentou-se ao pé dela, abraçou-a.
Depois beijou o primeiro beijo de amor destes amantes viajantes.
Olhou-a nos olhos, estendeu-lhe os lábios, beijou-os voluptuosamente. Beijaram-se ali
Diante o céu e as estrelas.

- Parece uma tremenda loucura. Fiquei, eu coração em desespero diante sua beleza!

- Modéstia sua meu príncipe!
Na minha teoria médica, estes batimentos cardíacos matam!
Mas, fique tranqüilo, neste caso, é como um remédio.

- Ainda bem! Pensei que iria morrer justo agora que a encontrei meu amor.
Dizem que sou um gênio compossível! Talvez seja por isto, não havia encontrado alguém nesta vida.
Enquanto o amor não vem... Deixo fluir a mente.

- Acho que já ouvi esta frase antes em algum lugar no mundo! Serão duas almas?
Ou dois corações com sede de amar-se?

Disse Sarah.

- É provável que tenha visto mesmo, aqui pertinho de você.
Os poetas são eternos apaixonados, nem sempre enamorados. É assim que os vê?

- Não meu poeta!
São sensíveis, às vezes excêntricos! Mas nada de tão arrojados.

- Eu te excito?

- Sim, naturalmente. É psicologicamente óbvio. Você despertar este meu lado feminino.
Sou uma solteirona com atrativos sexuais, meiga, rígida reservada, não sou de muitas festas.
Diárias, mas sei tomar um bom vinho bem acompanhado.
Perguntou se te êxito?
- Porque a pergunta se sabe a resposta?

- Desculpe-me, adorada!
Esta noite me encanta e fico sem saber como proceder diante você.
A melhor parte de mim é você. Se me queres, eu te quero.

Nisto os dois se abraçam se beijão e os corpos se unem ao relento da noite luarenta.
Durante o tempo juntos, ali deitados fazem sua primeira e concebida de amor.


- Faz tempo não me sentia assim!
Depois desta, viverias sem mim?
Amarias-me?

Balbuciou Sarah.

- Amarias amor! Não te amar, é morrer sem o brilho de teu olhar!
De – já –vu inspirado pelo luar, minha amada... Ei de sempre te amar.
É de perder o fôlego!

Ela sorriu pelos cantos dos lábios sob tal declaração.
Segura de seu amor por Vilas Boas.
Nada mais importava para eles, se já encontraram sua parte do tesouro.
Se bem me entende o caro leitor.


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O dia amanhece no acampamento

Aqui perto, a tripulação do Vallesteros se descabela com a morte de um dos seus marujos.
Dominados pelo desespero, eles resolvem que o mais obvio no momento, é mesmo seguir a pista enquanto esta fresca. Antes mesmo que a noite termine.

- Meu capitão!
Olhe, sei não! Mas tem muitos rastros aqui!
Pode ser uma armadilha e depois, a gente pode estar correndo perigo.
Pelo que sei, estes índios são selvagens. Lembro-me de já ter passado por aqui antes! Estamos perdidos.

- Perdidos?
Uma hora dessas! Vou acabar me rendendo ás loucuras desta ilha!

Disse o capitão.
Vou ser o primeiro da fila a pedir baixa deste cargo. E quando sairmos daqui com vida me deitar-me-ei numa rede bem aconchegante, nunca mais vou querer saber de tesouros, mapas de tesouros, índios canibais.

- O que disse capitão?

Fuck you!
Nada disse. Só quero ir para bem longe daqui. Nada me prende neste inferno a não ser...

- A não ser?...

Perguntou Sarah.

- Nada disse, são meus pensamentos que falam alto!

Sei bem do que penso antes de perguntar!

- Se sabes...
Porque perguntas?

- Não se irrite meu amado capitão. Atravessemos o canal, depois as cachoeiras, e enfim.
Até chegarmos à praia de onde não deveríamos ter saído.
Ou vamos ver até que ponto estes nojentos índios querem chegar?

- É melhor que decidas mi capitã a que rumo tomar!

- Esta bem meu honorável comandante!

Disse Bruna.
- O mais provável seria irmos atrás dos nativos!
Pelo visto, eles levaram mais alguém do Vallesteros.

- Como assim?

Veja aqui no meio das pedras o que encontrei!
Um pedaço de pano de vestido branco! Pelo que sei só a Cristina.
Usa este tipo de tecido aqui!

- Mas ela não havia ficado no navio?

- Deveria ter ficado! Mas vi-a saindo com o mestre espiritual Ghand.

Disse Bruna.
Depois caíram em desespero.

- O que nos resta agora, é ir atrás destes bastardos.

Disse e depois se foram pela trilha deixada pelos índios.

- O melhor que deve fazer, é sermos cautelosos, outro dia ouvi falar que...

- Socorro! Socorro!!

- Alguém em apuros!
Vamos ver!

Eles se dirigem ao destino do chamado.

- Capitão!! Meu capitão!
Aqui, aqui em baixo.

- Meu Deus! Que nojento!
Rsrsr.

- Não sorria do pobre coitado Jully!
Isto é areia movediça e logo vai engolir este marujo.
Rápido, peguem uma corda!

O marujo é socorrido a tempo.

- Daqui pra frente, é melhor olhar por onde pisa!
E isto serve pra todos vocês.
À noite esta apenas começando e...

- Vejam quantos lobos!

Disse Bruna e saiu correndo em direção a uma casa que estava ali por perto.
E todos a seguem. São vários lobos esfomeados.

- Espere Bruna! Não entre ai.

Tarde demais!
Bruna entra na casa
De repente o medo lhe cai na alma.
Vários corpos apodrecidos estendidos ao chão. Uns sem cabeças, outros não.
Um fedor de amargar. Mas era o recurso que tinham em mãos.
São cercados por todos os lados.
O que eles não esperavam era que, homens e lobos estavam atrás deles também.
Seguiam seus rastros deixados pela trilha.

A tripulação do Vallesteros se arma pra se defender.








E assim continuamos...
O chão lhe parecia faltar, lobos invadiram o lugar.
Wylle Dalton vai à defesa de Bruna, ela se encontra entre os lobos e os homens que.
Espreitam-lhe.

- Depressa! Atirem homens, sejam fortes! Lutem por suas vidas.
Eu os desafios a morrerem pela causa desta embarcação.
A pátria nos aguarda vivos! Aos seus postos.
Homens e mulheres! Lutem até o fim.

Armados de facas e rifles se atiram pra cima dos homens lobos.
A boca fervia o sangue que jorrava pra tudo quanto é lado.
As mulheres se armaram de revolveres e atiram contra o inimigo.
Bruna vê um esqueleto encostado na parede da cabana. Aproxima-se e em seus dedos,
Ela encontra um anel de diamante azul.

- Deus meu! O olho de Ghanderá!
Será mesmo?
Vejamos o que esta criança pode fazer!

Nisto Bruna coloca o seu dedo, limpa o anel carinhosamente e uma magia invade o lugar.
Muitos personagens de pessoas mortas pelos índios reaparecem do nada. Armados com facas,
Revolveres, lanças e tudo quanto é tipo de armas para ajudar a tripulação.

- Amigos... Agora é com vocês!

Uma horda selvagem desfere golpes e mais golpes até que termina a batalha infernal.
Dos dois lados, tombavam homens, até que a luta termina em retirada dos poucos homens lobos que restaram.

-Intolerantes!
Estes índios duma figa! Tomaram que se vão arder nos quintos das pradarias
Dos infernos. Mas me digam uma coisa? De onde saíram estes esqueletos macabros?

Perguntou um dos marujos.
Espraguejando feito maluco, todo sujo, de sangue.
Pouco minutos depois, eles passam em revista a tripulação do Vallesteros.
Tombaram cinco.

- Bruna! Onde esta você?

- Sumiu capitã!
Pare de gritar capitão!
Parece louco andando pela cabana adentro.

- E nada de encontrar Bruna?

- Acho que eles a levaram!

Disse a doutora Elizabeth.
De fato ela sumiu, será que os homens lobos a levaram?
O que foi feito dela?

- Willy...
Capitão.
Aqui, veja umas pegadas de selvagens arrastando alguma coisa.

- Pessoal, vamos fazer uma fogueira!
Quero dois de vocês comigo indo atrás dos índios.

Nisto os tripulantes fazem o que Wylle Dalton pediu.
Uma fogueira próxima a casa.
Enquanto isto, os desafortunados mortos, são enterrados, com as horárias militar.
Homens mortos em combates violentos. A horda selvagem vitima e ainda levaram um prisioneiro com eles. Bruna fora raptada. Esperamos que estivesse viva.
Nisto a fogueira esquenta o lugar.
Nenhum lobo seria capaz de se aproximar.
Pouco tempo depois, chegam o capitão junto com Vilas Boas, sargento Wander e alguns marujos, sem nenhuma pista.

- Capitão?
Onde esta Bruna? Sarah e o jovem David?
Esta faltando também à doutora Aylene!

- Fiquemos em alerta!
Estão vindo ai Sarah e Aylene!
Bruna e David??
Nada sabemos. Tivemos a oportunidade de ver seus rastros pelas trilhas. Será que aqueles diabos esqueléticos a levaram? Pra onde foram?

- Sumiram na noite.
- Vamos pensar numa estratégica pra combater os inimigos.

Durante a noite, eles seguem a trilha deixada pelos índios.
O tempo passa, e eles chegam a uma aldeia.

Estão dormindo, apenas cinco marujos estão de guarda.
Um vulto rompe a noite.
Uma faca corta o ar indo cravar no peito de uma sentinela sentada á uma pedra ao lado duma
Choupana.
Este nem sentiu, se estava dormindo.
Nisto desencadeiam uma gritaria infernal.
Os outros tripulantes invadem a aldeia matando tudo que se move.
Se esquivando, pé ante pé, levanta a cabeça Vilas Boas, pega uma arma, depois atiram.
Em direção a choupana.
E seu tiro é certeiro, o primeiro índio tomba no meio da selva escura.
Rapidamente, a fogueira é apagada para dar mais visibilidade na noite.
A choupana é feita de palha de coqueiro, logo a tripulação percebeu isto, e lançam aos céus suas inflamadas tochas.
A choupana se rompe e começa a cair contra os índios.
Tombam todos os que se aventuram sair de sua moradas.
Houve um silencio profundo por alguns instantes.
Era hora de contar seus mortos.

- Sabe capitão, não estou gostando nada disto aqui! Muitos índios fugiram. Sei que eles voltam!
Onde estão nossos prisioneiros?
O que foi feito deles?
Perguntou o sargento Wander.

- É mesmo!
Se ficarmos aqui... Corremos o mesmo risco de sermos mortos!
Existe uma saída pelos fundos.
Um túnel que vai dar atrás deles. Vamos!!
Não temos tempo a perder.
Vocês vão por aqui meus amigos... Depois irei.

- Quer que eu fique com você?

Nisto um uivado rompe a noite.

- Capitão? O que é isto meu Deus?
Parece lobisomem!

- Uma fera solta por ai... Nada sobre viverá.
Meu Deus!
Livrai-nos dos inimigos mais ocultos desta selva.

Dizendo isto, Wander, se esquiva de janela em janela, procurando meios.
Pra tirar de circulação alguns famigerados selvagens.
Mas nem todos estão a salvo!
Vilas Boas encontra-se com Sarah em perigo. Dois índios e uma fera
Loucamente babando para tudo quanto é lado, ataca-os.

Vilas Boas é mordido pelo lobisomem, e este desfere um tiro certeiro em sua cabeça, indo este cair por terra, deixando a presa estendida ao chão com sua dor.
Os índios somem na mata.

- Meu amado! Estas bem?

Indagou Sarah aflita com o acontecido.

- Não estou bem! Fui ferido pro aquele infeliz que matei.
Irei morrer? Tu que sabes um pouco da medicina.

- Não sei!

- Não sabes? Se uma pessoa for mordida pela fera, no mínimo terá uma febre alta e depois...

- Corre-se o risco de virar...

Mal termina de falar, Vilas Boas desmaia.

- Pobre diabo!

Disse Wander.
Se souber como é lenta esta morte!

- Como disse?

Pergunta Sarah.

- Não meu Deus!
Não deixe nada disto acontecer! Diz-me que é apenas uma lenda indígena?
Diz-me meu Senhor.

- Sabe Sarah, corte-lhe a perna! Somente assim sairá vivo desta!

- Não!! Nada disto!

Gritou desesperado o pobre coitado.

- Calma meu amigo! O capitão Wander esta brincando.

Dizendo isto, ele se recupera do susto.

Jully se aproxima e.

- Ele fez?... Xixi na roupa? Rsrsr

- O pobre coitado levou um susto daqueles e você fica. Rindo?

Perguntou Sarah á Jully.

- Deixemos que Sarah cuide dele! Achas que ela vai virar um lobisomem?

- É melhor não pensarmos nisto!
Mas se você prestasse atenção, veria que era um macaco e não um lobisomem.

- Verdade? Melhor assim.
Entremos novamente pra dentro da casa.
O capitão Willy foi atrás de uns índios mais dez homem seus de confiança.

A trilha é densa, nada se vê alem da escuridão. A mata é fechada aos extremos.
Mas o capitão segue com seus amigos dispostos a encontrar Bruna, segue corajosamente seu destino.















A noite é longa, capitão Wylle Dalton e seus amigos seguem a trilha e vão dar.
Numa clareira ao pé da montanha sagrada dos homens lobos.
Não tardam e encontra o que procuram.

-Veja! É um pássaro?
É um avião??

Não é a Bruna naquela gaiola ali?

Disse Ayline que fora com eles.

É mesmo! E onde este ali estirado no chão... Não é o David?
O que é aquilo nas mãos dos índios?

- Minha nossa!!
É uma cabeça de gente!
Será que?...
Deus meu! Que passas?
Vamos-nos daqui! Adíamos minha gente.

Disse um marujo com medo de ser decapitado pelos esfomeados índios.

- Homens! A seus postos! Salvemos a Bruna das mãos daqueles crápulas antes que
Seja feito o mesmo com ela.

Armam-se pra batalha sangrenta.
Aos poucos eles vão chegando perto de Bruna, os piratas do Vallesteros invadem a aldeia,
Facas e tiros rompem barreiras entre eles.

Capitão Wylle vai à frente deles, se arrastando por entre a folhagem.
Chega onde esta Bruna é uma jaula pra animais caçados por eles.
Quando este esta por abrir a jaula.

Um índio se aproxima e o derrubado ao chão. Depois outros
Mais se aproxima deles e...
Uma impetuosa luta é desfechada por eles, até que o capitão crava-lhe a faca no meio do peito.
Do índio.
Este morre sangrando pelo chão.
Outra pessoa parte pra cima do capitão Wylle e toma um soco para cara a fora
Caindo de costa ao chão.
Uma flecha corta o ar e vai parar nas costa de um marinheiro da tripulação do Vallesteros.
Um índio tenta pegar Bruna é o capitão a salva. E os índios saem feitos lobos em disparada
Quando viram que outros mais reforços viam em socorro da tripulação.
Muitos morreram os índios pelas mãos dos homens de Wylle Dalton.


Depois daquela noite....

O dia amanhece, e eles chegam ao acampamento.

Sarah pergunta sobre David, pois eles eram irmãos!
E ela havia prometido os seus pais que o traria são e salvo.

- Bruna? Diz-me?? Não me deixe mais aflita minha amiga!

Ei-lo ai!

Ela mostra-lhe a cabeça de seu irmão.
Trouxemos seu corpo também!

Meu Deus! O que te fizeram meu irmão??
Que será de mim? Como explicar aos nossos pais?

- Pode chorar minha amiga! Nada mais de se fazer, alem de enterrá-lo.

Disse capitão Wander.
Ainda bem que não fritaram aquele avião da Bruna!! Nem sei o que seria de nós se esta menina morresse nas mãos daqueles índios!
O capitão enlouqueceria
Aquela menina é um tremendo excitação!
Morena mais sedutora do navio vallesteros.
Depois cavaremos seu tumulo.

- Não fale assim da protegida do capitão Wylle Dalton!
Tivemos que abrir clareira na mata para encontrá-los, e não conseguimos a tempo!
A mata era densa quase impenetrável, tivemos que nos proteger de possíveis animais pelo.
Caminho. Onças e cobras se viam por todo lado! Encontramos um leopardo comendo a carcaça de um ser humano. Um homem com uma flecha atravessado na goela varando na nuca.
Outros enforcados nas arvores e se via um inferno de arrepiar o escalpo.

- Deliberadamente... Este lugar não existe meu capitão!

Disse Wander.

- É mesmo... Estamos num inferno sem tamanho.

Disse e se foi pela casa, pensando nas possibilidades de uma saída estratégica para saírem daquele lugar.
The end...Dies dominion!










Depois daquela noite, tudo parecia terminar, a tripulação do Vallesteros começa um verdadeira procura de sair daquele inferno.
O capitão Wylle deu ordens a todos de que, fossem pelo litoral, e se avistassem o navio, voltasse e desse noticias imediatas.
Foi o que aconteceu, uma parte da tripulação, foi direção norte, e a outra oposta a esta.
Andaram duas horas, e nada de novo.

- Meu capitão!
Estou exausta!

O que disse Jully?
Esta palavra não lhe é permitida! Estamos chegando.

Oras chegando!
Se não sabes onde estamos!
Quero ir embora deste antro de animais.

- Esta bem! Daremos um jeitinho.

Depois disto, o capitão resolve tentar ir por outra trilha, a principio era irem pelas montanhas.
Assim era de ter uma vista do litoral todo.
Foi uma luta incansável, ainda estavam com medo dos índios das tribos da ilha. Eles eram muitos, e estavam em pé de guerra.
Eles chegam à parte mais alta da ilha. Cansados, com a reserva de mantimentos ao fim, eles chegam... Só que do lado oposto de onde não se via quase nada. O tempo era ruim.
Tempestade era anunciada. Os raios já se manifestavam no céu. Os animais já se recolhiam em seus ninhos e diversas moradias de acordo a cada costume seus.
O capitão e seus amigos acharam uma caverna bem no alto da serra.
Era o suficiente para passar um tempo. Depois daquela noite de inferno, era de se esperar algo melhor, tranqüilidade, paz e até uma soneca era preciso ter.
Jully, foi a primeira a entrar na caverna, depois foi seguida por Bruna, o capitão logo após.
Tudo era na maior calmaria. E lá fora, a chuva chove vinda com o vento, derrubando arvores, e qualquer um que tentar sair, era movimento de morte certa. Os relâmpagos riscavam céus.
A vida frágil tende a ser preservada. Lutar e vencer, morrer jamais.

- Estes animais nos querem ver na Geena! Existe um caminho e ele esta perto! Sinto isto.

É verdade!

Disse Bruna admirada com a atitude do capitão.

Mas o capitão sempre atento com tudo vê que a qualquer momento, os índios podem estar subindo a montanha e ataca-los.
Resolve fazer uma barricada bem próxima a entrada da caverna.

- É mesmo preciso tudo isto??

Perguntou Jully.

- É quase uma nada! Mas é pra nossa segurança Jully!

- Esta bem! Se for pra ser assim! Venha Bruna, a Sarah deve estar precisando de nós.

- Verdade! Vamos então!

Os homens se armam numa vigília sem tempo pra terminar.
É um mar de sangue já derramado pela ilha.
Depois que o Vallesteros encalhou, a vida piorou duma hora pra outra.
O mundo não gira em torno desta ilha. O leitor a de ver, que é um caso de muita importância.

- Sarah...
Como estas Vilas Boas?

- Muy bien! Me pareces bien. Um pouco de febre, mas esta se recuperando, mas dois marujos acabam de morrer.
Aqueles que foram flechados, os dardos estavam envenenados.
Foi uma briga das boas! Perdemos muitos, mas deixamos algumas carcaças pela trilha da montanha.

- Estamos feridos, mas vivos.
Não é mesmo Jully?

- Si, si, Después de lá tormenta! Acho que ganhos esta guerra! Se não ganhos... Ganharemos.
Estive estudando esta ilha desde que chegamos aqui. Tem mesmo um formato de tartaruga.

- E o que tem isto há ver com nós?

Perguntou Sarah sem nada entender a Jully.

- Nada! Só estive juntando alguns detalhes da viagem deste passeio turístico.

Disse Jully se virando para o capitão Wylle Dalton.
O mistério chega ao seu fim.
Jully percebe a que fim foi este passeio. Será que o Vallesteros não foi encalhado de propósito?

- Olhe Jully, acho que esta exagerando em seus pensamentos!
Digamos que o Vallesteros veio com outra finalidade! Qual seria?
Estão-se todos neste desespero?

- Elementar meu caro capitão! Saímos rumo a um destino que tinha como objetivo a distração de seus componentes, de um momento após o naufrágio, nossa vida virou um inferno. Não acha isto... Um absurdo?

- Oras Jully! Deixe disto, o capitão sabe muito bem o que nos aconteceu! Ficamos encabados nesta ilha por puro azar e nada mais.

Disse Bruna, se referindo ao naufrágio.

- É, pode ser, mas acho que Jully tem certa razão!
Nossa vida deu muitas voltas neste passeio. Até demais da conta!

Murmurou Sarah.

- Sentemo-nos pra um conselho da tripulação.
Temos alguns feridos, se os mortos, já foram enterram.
A doutora Aylene, medicou os feridos com a folha de tatura que encontrou na trilha que dava a esta caverna. Seus auxiliares colheram algumas, marcaram o local pra depois voltar.
Eles se recuperam, até que possam andar novamente.
Ficaremos aqui nesta caverna. Enfrentaremos os nativos a ferro e fogo, se for possível.

Disse e depois entrou na caverna seguida por Sarah, Jully, Bruna e Wander.

- Capitão... Pisiu! Ei... Olhe aqui.

O capitão volta pra saber o que Jully queria com ele.

- O que foi Jully?

- Aqui nas paredes desta caverna!
Veja! Não lhe diz nada?

- Os desenhos? Onde os vi? Tem umas folhas estranhas desenhadas!
Uns ovos grandes azuis serão? Os olhos de Ghanderá?
Deixe-me lembrar! Hum!!
Um sol, uma tartaruga, duas ilhas coberta por nevoeiros...
A ilha das tartarugas gigantes.
Jully?? Será o que estamos pensando?

- Sim! Meu capitão Wylle Dalton!
Estamos perto.

- Fique calma menina! Não deixe que outros percebam.
Andemos juntos.

- Vamos dividir o tesouro?
O capitão não esta pensando em destruir a pistas?
Ou vamos chamar a tripulação e dizer o propósito desta embarcação?

- Oras minha linda loira! O Vallesteros esta aquí!
No meio de nós esta alguém enviado pela família e se ele souber ao que viemos...
Seremos nós contra ele.

- Sei do que diz! Mas se o encontrarmos podemos sair sem dar pista.

- Ora Jully! Vejo que nada entende de tesouros! Ele chama atenção até mesmo dos nossos selvagens que nada querem dele.
Onde esta Bruna e Sarah?

- Elas ficaram na entrada da caverna! Tem medo de morcegos e aqui é o que mais tem.
Espero que esta noite acabe logo. E amanha bem cedo, vou ver estes desenhos de perto.
Vamos pensar em alguma coisa meu capitão.

- A chuva já passou, mas trouxe um frio medonho.
Vamos fazer uma fogueira pra nos esquentar.
Amanha bem cedo, vamos ver se os índios nos deixam sair daqui.

- Mas isto aqui meu capitão é cheio de entradas e qual delas é a saída? Qual seguir?
Rsrsr.

- Veremos no amanhecer.

Situada no centro da ilha, ao pé de um carvalho medindo uns trinta metros possíveis,
Aberto uma clareira que se atrevia ser chamada de caverna. Entraram os nossos tripulantes
Por ela adentro. Respirava-se com dificuldade, a mesma era escura, e dava entender sem fim.
Finalmente, num lugar mais recôndito estavam alguns baús encobertos por esqueletos humanos, dos quais davam medo de olhar. A tripulação resolve se instalar ali mesmo.
A tripulação do Vallesteros dorme apenas seis homens ficam revezando as sentinelas.
Os índios se foram com a tempestade e as pegadas se apagaram pela trilha, tornando assim, mais difícil de serem encontrados.
O capitão dá as ordens, depois de algumas horas, antes do amanhecer, ele toma o lugar de uma sentinela. À noite o céu ficou estrelado, aparecia que não houve uma tempestade antes.
Será que terminaram as buscas pela tripulação do Vallesteros? Haviam saído quatro embarcações de socorro seguindo a rota do Vallesteros. Dois helicópteros da marinha a pedido da família vallesteros levantaram vôo assim que foi acionado pedido de resgate pelo capitão Wylle Dalton. Mas já se passaram nove dias e nada.
Bruna vê o capitão junto de Jully, e fica observando de longe.

- Sabe o que nos pode acontecer caso estes seus marujos venha saber do que encontramos aqui!

- Sei muito bem Jully.
Tem mais alguém que já sabe dele!

- Sim!
Tentou-se a principio habituar-se à idéia de nada dizer aos outros.

- Quem mais sabe?

- Bruna sabe.

- Mas ela é sua protegida, meu capitão! Reparta o seu tesouro com ela.

- Repartirei com prazer Jully!

Nisto, a Bruna que ouvia tudo se próxima devagar por trás deles.

- Falando de mim? Seus tagarelas?

- Nada de mais Bruna! Falávamos sobre se encontramos o tesouro, o que faríamos.

- E o que, por exemplo, fariam? Estou incluída nestes seus planos?

- Sim! Mas do que nunca esta nos meus planos dividir com você.
Se esta conscientizada disto! Mas nada a dizer-lhe, senão o que sabes.

O capitão disse e saiu de perto dele levando Bruna com ele. Jully fica aflita
E vê os dois sumirem dentro da caverna.
Logo depois estão reunidos perto de uma fogueira.












- Meu capitão!

- Diga Jully!

- Acha graça em mim?
Tenho chance com você? Rsrsr

- Porque diz isto? Sabes que te amo menina!
Tem tudo a ver comigo nesta expedição.
Depois nossas vidas, resolvo lá fora.

- Verdade? Depois disto posso te contar uma coisa?

- Pode! O que pode ser?

- Tenho um presente pra você! Fique de olhos fechados!
Chegue bem pertinho de mim. Estenda a mão direita.

- Esta bem! Quer-se assim.

- Pronto! É seu este anel que coloquei em seu dedo.

Wylle abre os olhos, e vê um anel de diamante azul. Nem lhe passa na mente o que era
Este anel, e o que representava.
Mas agradece a Jully.

- É um pedido de noivado!

- Olhe que não me passou pela mente, mas... Pode ser, se você quiser.

Âhâ!! Aceito seu pedido meu capitão.
Sabes que te amo.
E tem mais, o que não sabes ainda! Este anel é o elixir da juventude.

- O que diz menina? Explique-se melhor.

- Este anel meu adorado capitão! É parte do tesouro dos Vallesteros.

- Do Vallesteros?
Encontrou o tesouro?

A sua volta, reinava o mais absoluto silencio antes de se pronunciar.

- Não! Mas este eu tirei do dedo de um esqueleto desta caverna.
Tem poderes mágicos, ele nos salvou daqueles índios, depois encontrei este outro que lhe dei.

- Fico-lhe grato pelo presente! Mas é preciso escondê-lo, antes que mais alguém veja.

- Sinto muito meu capitão! Uma vez usado este anel, ele fica com o dono pra toda a vida.
Só uma coisa pode tirá-lo!
Definitivamente. Quer-se saber, ele tem uma configuração disponível ligada aos seus usuários.
E sempre que você quiser, saiba da-lo a outra pessoa que você mais gostar. Se casar com ela, ela. Poderá ajudá-lo a esquecer esta aliança.

A juventude deste anel é de 400 anos. A contar do momento que usou a primeira vez.
Saiba os leitores desta que se trata de um vinculo entre o anel e seu novo dono.


- O que me diz meu capitão?

- Aceito de bom agrado seu convite de noivado.
Vai me ajudar a levar o restante do tesouro?

- Sabes onde ele esta escondido?

- Sei! Mas Bruna também sabe.
Vamos ter de escondê-lo e depois voltaremos aqui e leva-lo.
Já imaginou daqui a muitos anos, ainda nos mantermos jovens?
Nunca seremos velhos! Isto não é maravilhoso?

- Ãhâ! Muito mas que maravilhoso meu amor!
Compreendeu-se bem? Se a cada um é dada a fonte de poder, quanto a outros... A felicidade de caminhar na sombra da obscuridade é dada aos inocentes, aos puros de coração a essência deste.
Tão cobiçado diamante azul.
Dentro das profundezas da gruta, esconde muito mais que se pode perceber. O olho de Ghanderá é alma gêmea do destino.

- Vamos ver onde estão os outros tripulantes.
À noite ainda não acabou.
Vamos deitar um pouco.

- Buenas noches!

- Per Don mi capitã!
Entonces? Penedo...
Deitar ao seu lado? Uma vez que agora somos noivos? Rsrsr.
Que me dices?

- Pode, mas...

- Mas??

- Nada não minha loira! Só de pensar em estar com você, fico arrepiado com seu corpo quente, cheiroso encostando-se mim.

Foi deixando as coisas rolarem!
Ela lhe olhava com tamanha ternura que era irresistível.

- Ãhâ!! Também gosto do seu meu capitão cheiroso! Este corpo sarado, másculo, rsrsr.
Seduz-me com este seu jeito romântico. Vamos nos dar muito bem com esta nossa eterna juventude. Rsrsr

- Eu romântico? Que nada menina! Vês demais. Durma aqui, pertinho de mim.
O frio, este me doe às costelas.

- Bem amor você sabe dar carinho! Sinto-me bem ao seu lado, seu cheiro, sua pele me deixa louco. Deite-se aqui, por quantas vezes quiser. Por quanto tempo for.

Ela se curvou sob seu amado, e longamente acariciou-o com mãos de fada, dir-lhe-ia que o amava incondicionalmente, dirias em praça publica se assim o fosse preciso anunciar que o ama. Muito devagarzinho retesava o corpo no dele, deixando assim a boca úmida desfilar palavras de volúpias.

A noite ia pelo ralo, enquanto nossos amigos dormiam o sono dos justos.
Amanheceu na montanha, já se podem ouvir os pássaros cantarem, se podem ver as gotas d’água
Nas folhagens. Nas gramas, o sereno fantasiando o dia que desponta.
O dia promete uns marinheiros já acordaram e foram caçar, e tão logo reaparecem trazendo uma caça apetitosa. Um javali suculento, esta por fazer parte da refeição da tripulação do Vallesteros.
Tudo é preparado por eles. Uma fogueira e água quente pra lavar a caça, uns temperos improvisados, depois o javali é assado num espeto, aos olhares famintos da tripulação.
O sol já brilhava nos céus quando a tripulação resolve tomar o café da manha.
Elizabeth, Jully, Wylle Dalton, o sargento Wander, a doutora Aylene Lee, Bruna Lara,
Ghand, Sarah, Vilas Boas Frederico, a enfermeira Cristina, todos estavam ali, sentado ao redor da fogueira banqueteando-se. Os marinheiros, alguns batedores sentavam pelas pedras, comiam. Como se fosse o manjar dos deuses. O capitão se levanta, depois resolve fazer um pequeno apanhado do que se passou na ilha maldita, dita assim pelos tripulantes.

- Meus amigos! Pelo visto estamos mesmo rejeitados pela sociedade brasileira esqueceram-nos aqui. Mas nada de pânico! Existem males que vem pra bem. Não são negados seus direitos, nem tampouco suas vidas desgastadas pelo tempo vão ficar em vão! As mortes serão ouvidas,
Por longos anos. Sabes que sou pessoa de caráter e homem honesto. Não sou pirata, nem tenho pernas de pau. Mas devo-lhes dizer e garantir, que tenho carinho por todos aqui. Viemos a este vale de lagrimas, procurar uma lenda, e a encontramos bem aqui! No coração da ilha. “O tesouro dos Vallesteros”, tão cobiçados, jamais encontrados por outra tripulação. O Vallesteros
Esta diante aos nossos olhos! Guardados a sete chaves. Quando sairmos daqui o levará os seus legítimos donos. E um deles esta aqui.

- Como assim?
Um dos Vallesteros no meio de nós?

Perguntou Aylene.

- Sim, bem perto de vocês! Quem pode ser?

- Jullyana Valesteros, neto sobrinha de Ernesto Vallesteros dono de uma fortuna incalculável.
Veio a pedido de seus parentes procurarem pessoalmente. E eu?
Nada mas do que fazer sua guarda pessoal.
Partes desta tripulação já sabiam desde quando saímos soubemos das prioridades que esta tripulação vinha fazer. É certo, que boa parte dos senhores da inteligência, vieram buscar outro tipo de tesouros. Como a doutora Aylene, ela veio buscar a tatura, e as encontrou.
O restante, reportagens extraordinárias. Embora os senhores possam ver que sem olhar as perdas, fomos bem sucedidos.


- Mas, onde esta este tesouro afinal?

Perguntou Vilas Boas.

- Aqui dentro desta caverna meu poeta. Descobrimos esta noite quando entramos pra dormirmos. Bruna e Jully foram que encontraram.
Deixamos no mesmo lugar, para hoje mesmo levarmos daqui. Encontraremos o Valesteros e o faremos navegar novamente.
Alguma pergunta?

Houve um silencio e depois continuaram comendo suas refeições.


Sarah senta perto de Vilas Boas.
También solo una Valesteros.

- Todo cuanto dices?
-Si, no me hablo con usted si no me quieras!

- Prestes atención no que hablas! Vilas Boas.
Toda via no credo no que me hablas, lá verdad!

- É muy fácil dizer-lo! Cuanto tiempo o sol se esta apagando! Después de lá tormenta! Si hombre capitã, nos diz se no me esperaba questro.

- Sarah, me puedes explicar?

- Si soy ira del Valesteros distante.

- Esta tudo bem para você?

- Claro como o dia Sarah. E como fica nosso namoro?

- Sei lá! Vai me querer assim mesmo?

- Claro, se me quer.

Andiamo-nos quiem me pode saber-lo?
Si no és nós mesmos.

- O Vallesteros nos espera.
Enquanto isto, o tesouro é apresentado à tripulação, e este se encanta com tudo.
Enchem os baús, na verdade são sete baús cheios de ouro e diamantes, pedras preciosas.
Colares valiosíssimos. Alguns pertenceram à rainha da Inglatera.

Muy biem!
Vamos em frente com isto marujos, precisamos sair daqui, antes que os nativos nos vejam e vem atrás de nós.

Assim que a tripulação dos Vallesteros inicia uma retirada de tudo o quanto lhes cabe extrair da caverna, uma tempestade se aflora ao norte da ilha, trazendo ventos, derrubando arvores das maiores já vistas, e nada poderia impedi-la de cair.
E a ordem que pairava era a de que não olhassem para trás antes de encontrar o navio. Alguns batedores seguem a frente, abrindo caminhos para as arcas cheias de jóias das mais cobiçadas pelo homem.

Capitão Wylle??
Vamos todos morrer! Com esta ventania, perdemos a trilha.

Calma meu camarada timoneiro!
Sei onde estamos à garganta do índio fica aqui perto.
Seguiremos por ela e estaremos a salvos.

O capitão segue a frente, depois Bruna, Elizabeth, Vilas Boas e Sarah todos de mãos dadas com Jully.
Tudo vai acontecendo conforme disse Wylle Dalton.






Ei....
O Valesteros! Mas ele não estava ali antes!

Capitão! Vê o que vejo?
O Vallesteros desencalhou sozinho?

Espantados os marujos se atiram no mar em fúria.
Tão logo chegam, lança os barcos á praia pra resgatar a tripulação.
Pouco se demora, e todos estão novamente dentro do Vallesteros.

Missão comprida! Era a mensagem que se via no rosto de Wylle Dalton.
O Valesteros a todo vapor. Poucas baixas, e nada de índios tentando escalpela-los.
Enquanto a tripulação faz uma faxina no convéns do navio, os outros vão averiguar seus aposentos se estão como deixaram.
Jully Valesteros, agora descoberta aprecia cada momento de sua aventura nas ilhas perdidas do oceano. Seus pais ficariam orgulhosos de saberem aonde ela chegou. Buscou e encontrou.
O tesouro dos Valesteros era esperado em Fernando de Noronha. E ainda não se sabe se houve uma busca pela tripulação perdida no mar.

Jully trancou-se em seus aposentos, tomou um banho, vestiu-se a melhor das vestes.
Digna duma rainha. E o tempo lhe era propicio. Seu amor por este capitão era agora verdadeiro e correspondido. A ilha serviu pra unir corações. Vilas Boas e Sarah estavam
Se deliciando de seus momentos de alma lavadas, o destino encarregou deste sentimento.
O navio Vallesteros levanta ancoras e segue rumo, até então Fernando de Noronha.
Todos os marinheiros agora felizes recebem seus louros deste trabalho. Wylle resgata os sonhos de cada um deles, até mesmo os mais absurdos. Vilas Boas e Sarah o suficiente pra montarem uma pousada em Fernando de Noronha ou numa das ilhas do Caribe.
O sargento Wander é condecorado pelo capitão pelas honras de méritos concebidos pela bravura de defender os amigos. Aylene Lee levou tantas tatura quanto pode carregar.
O arqueólogo Frederico fez seu roteiro e apresentará a faculdade de Fernando de Noronha.
Estes princípios eram vistos por todos, e esperados pela corte local.
O caminho pra encontrar o Vallesteros foi árduo e muitas vezes enfadonha uma serie de mortes nas costas. Era de esperar que fosse assim.
Não houve limites, tampouco medidas drásticas pra este pra se chegar num denominador comum! Teve-se algum, foi mera confidência não apresentada aos demais.
Elizabeth e a enfermeira Cristina, cuidam dos feridos que foram conduzidos ao Vallesteros. Bem objetivos de cada qual, iam se recuperando nas clinicas do navio. Os que morreram foram deixados na ilha, depois disto não houve mais mortos. O Vallesteros segue as ondas do mar.
Jully neste momento esta sentada ao lado de Wylle Dalton.

- Sabe meu capitão! Estive percebendo de como somos otários!
Arriscamos nossas vidas e a elite de Fernando de Noronha fica com tudo?
Quantos de nós morremos nas garras dos índios? Este tesouro é uma tentação!
É nosso também!

- Bem! Se olhares por este lado. Temos uma parte nele, e todas estas pessoas aqui no Vallesteros.
Podemos conversar com a tribulação.

- Faria esta declaração? Dividiria o tesouro com eles?

- E por que não?
Vamos convocar uma reunião para depois do almoço.

Era de esperar, o Vallesteros deixa de ser a menina dos olhos de Ghanderá.
O tesouro eterno, como os beijos dos amantes.
O beijo na noite de núpcias..
Por falar nisto, Jully e o capitão caminham para o altar do convéns do Vallesteros.

- Meus amigos! Reuni todos vocês aqui, pois tivemos uma conversa sobre todos estes dias de sofrimentos em que o destino nos submeteu.
Seria mais incomodo não estivéssemos encalhados neste fim de mundo. O que foi bom por um lado. Encontramos o Vallesteros, nossos turistas encontram o a que vieram buscar. Mas, de certa forma, fomos jogados as traças pela marinha. Nossos parentes nos abandonaram nas primeiras buscas. Deram-nos como mortos.
E, portanto, acho que se nós morremos!...Nem precisamos voltar para Fernando de Noronha. O que acham disto?
Alguém tem alguma idéia?

- Eu acho que devemos nos apresentar e dizer que estamos vivos.

- Que nada!

Disse Bruna Lara.

- Devemos combinar entre nós o que é melhor pra todos. E eu acho que existem muitos paises que nos aceitariam. Montamos uma empresa de exportação e importação, talvez de jóias, ou outra coisa melhor que isto.

- Verdade!
Com o que temos em mãos, vamos vivermos o resto de nossas vidas em qualquer lugar do mundo, todos nós.

- Sargento!

Disse o capitão Wylle Dalton.

- Abra umas garrafas do melhor vinho da adega. Tomemos e façamos uma festa.
Pois éramos mortos e revivemos. Vou dividir o tesouro em partes iguais. E depois cada um vai embora pra quaisquer outros paises ou se junte a nós numa concessionária de jóias das quais iremos exportar pelo mundo. Diga ao timoneiro para dar meia volta e seguir para as ilhas do
Uruguai.

Todos se maravilharam com a noticia do seu capitão. Afinal se estão mortos, o que esperariam os outros? No convéns à festa é liberada. E por enquanto, prevalece à idéia de Wylle Dalton, uma empresa fora do Brasil em sociedade. Todos têm uma cota declarada. Mas os parentes dos Valesteros, que na verdade são Jully Vallesteros, Sarah Valesteros e Wylle Dalton Vallesteros, que por direito tem maior parte. Todos concordam e assinam. Custou-lhe muito este pré-anuncio. Almejava-se levar o tesouro pra elite de Fernando de Noronha, do qual lhe fez voltar atrás na palavra dada a quem não sabe o significado dela, eles nem se importaram com a morte da tripulação.

- Pessoal, tenho uma novidade pra anunciar a todos!

Disse capitão Wylle Dalton.
São votos perpétuos e de coração. Tive a graça de ver este amor crescer dentro de mim.
E não passaria deste dia em que estamos livres.
Custou-me muito chegar a salvo o Vallesteros. Mas chegamos.
Não sei em que ponto exatamente surgiu, mas estou feliz com este sentimento, que quero dividir os louros desta aventura com a mulher que me seduziu.. Ia-me esquecendo uma cousa! Nem precisava muito, é o suficiente e me cabe relatar aos meus amigos, a paixão que outrora me bateu o coração. E a pena máxima pra este sentimento...
É o enlace do destino, Falo porque não são meus lábios que os dizem, mas sim a voz de um coração apaixonado.


Houve um silencio total, e todos ficam de ouvidos atentos ás palavras de Wylle.

- Bem, quero que nosso flautista se apresente. Tenho que lhes dizer...

Quando ia começar a falar, uma musica ressoa no ar...
O flautista faz ressoar uma canção de Vilas Lobos.
O poeta Vilas Boas se apresenta com uma poesia ofertando aos ouvintes.
A sonora e mais linda canção de amor do mundo.
E o capitão chama Jully, e a apresenta como sua noiva.

- Esta é minha noiva Jully Vallesteros. Sou apaixonado por ela e quero pedir a mão dela em casamento a todos vocês! Se me permitem isto.

A tripulação foi ao delírio com o anunciado.
Aquilo foi o melhor da festa. Eles se amavam e nada poderia ser de cunho assinar este amor dos dois. Os vallesteros seguem seu destino. A eternidade que agora lhes foi concedida.
Todos se emocionaram pela noticia dos dois.
Beijam-se no meio de todos. Um belo par se formava. Um beijo de eternidade.
Os anéis se juntam agora pela razão deste enlace.
Pela a razão deste diamante azul. Juntaram-se os dois, por um vinculo de longos anos, aliás, de muitos anos pela frente.
Trocaram-se alianças, as dos olhos de Ghanderá.
Tomaram vinho, e festejaram.

Tudo era maravilhoso! Jully e seu capitão foram pra suíte do Valesteros, a cabine do capitão.
Revestida de brilhos, e flores silvestres, uma sauna ambulante, cama redonda e tudo mais.
Uma garrafa de champanhe no gelo os espairecia a alma.
Dava pra se ver além das escotilhas do Vallesteros as estrelas reluzirem na água. A lua era companheira desta noite de amor. Casaram-se os dois.
Como testemunhas deste, as melhores das companheiras a lua cheia e as estrelas do céu.
Jully pede que a leve a proa do Vallesteros.

- Meu capitão! Meu amado noivinho cheiroso!
Todos foram dormir, o Vallesteros paira sob o mar.
Pedi que me trouxesse aqui, queria sentir a brisa do mar. Quero te amar ao luar.
Pedi aos céus um amor, ele me deu você! Nada mais quero senão eternizar minh’alma com a
Sua. Trouxe-me aqui o destino quis assim! Eram o sol e lua.

- Estas palavras! Elas dizem muito quando se criam vínculos eternizando as alianças de dois
Corações como os nossos. Sabes que te amo se sabes, nos queremos.

O amor é o cerne e a paixão é a essência dele. O amor é uma estrada que se caminha á dois.
Nem um nem outro pode seguir lados opostos, tende a pender-se nas trilhas eternas do destino.
Ele impõe uma única condição; amar e ser amado.
Se as pessoas compreendessem assim o verbo amar! Saberiam conjuga-lo com perfeição.
Até um detalhe dos mais simples é um detalhe importante. O amor é uma virtude que o homem não se explica, nem conhece, apenas sentem.






Ela se achega e beija-o com ternura. Eles ficam por longo tempo ali se deliciando ao luar.
Depois ele a leva nos braços até a suíte máster. Deita-a naqueles lençóis de seda javanesa.
Era de preciso que este amor fosse refletido a todos, assim a verdadeira força do amor. Era vinculada ao obvio da vida. Aquele corpo branquinho...
Ela vestiu uma camisolinha transparente na cor azul marinho, os seios avolumados apontavam o horizonte, a pele aveludada da juventude, o tom da voz se misturava com os gritinhos e suspiros de Jully. É dona de um corpo sedutor, capaz de tirar muitos fôlegos por ai.
Ela anda como plumas na brisa do vento. Os lábios vermelhos, molhados, ofegantes no ato delirante. Era de se esperar, a troca de caricias voluptuosamente incendeia a suíte máster.
Assim como o cosmo é a poeira estelar, o amor destes dois não passa longe disto.
Eternos como a lua que em noites faceiras se encontra com o sol pra invejar
Enamorados terrestres. E o Vallesteros segue ao som do barulho das ondas do mar.
O olho de Ghanderá não se mede senão por medidas do coração.
Existe um peso e uma medida na vida de cada ser humano. Que me as de saber se estes dois
Já não sabiam disto. Juntos são mais fortes.


Amanhece no Vallesteros.
Os golfinhos se alegram com a presença de Bruna, Jully Vallesteros, Elizabeth que lhes alimentam com pescados pelos marinheiros.

- Olhe...
Uma ilha perdida no meio do oceano!

Eles se levantam os olhos e percebem que as coisas mudariam pra eles.
Havia ali um ancoradouro, uma pousada, e muita gente brincando na praia.

- Estamos fora do Brasil! Parece-me estar no Mar Del Plata, na Argentina. Já passamos por Uruguai e chegamos aqui, no coração argentino.
Perto da Bahia Blanca. Depois podemos implantar nossos investimentos numa destas ilhas, e atrair turista de todo mundo.
Quem sabe o turista da Patagônia não vem nos agraciar com seu ar da graça?
A vida e um cenário histórico digno de um Fernando de Noronha. O paraíso existe, e ele esta aqui. No litoral da Argentina.

- Amor está então e o caminho de Montevidéu?

- Sim Jully! A famosa Montevidéu. Mas e se eles nos prenderem?
Não temos passa portes!

- Você é que não sabe baby!
Diamantes não precisam de passa portes.

- Âhâ! Sei.
Podemos continuar nossa lua de mel em Montevidéu?

- Mas é justo que me excita esta sua disponibilidade de amar.
Vamos nos esbaldar por ai, e aproveitar nossa eternidade.
Casaremos-nos numa desta ilhas que encontramos ao longo da viagem.
E se tudo não der conforme combinado, iremos para os Estados Unidos,
Seguindo pelo Oceano Atlântico, depois seguimos para o Uruguai, Estados Unidos.
Quero me casar com você nas Ilhas Galápagos, no Equador. Podemos até comprá-la pra se estiver à venda. Rsrsr.
Montaremos lá nossos negócios. Fiz um desenho de como seria nossa Concessionária.
Uma concessionária de belíssimas jóias. Usaremos sistemas financeiros suportáveis e operações
Gigantescas com atividades relacionadas ao meio político da região. Trocaremos parte do tesouro da tripulação por dólares americanos. E daremos inicio ao que podemos chamar de
Empreendimentos futuros. Encontramos a fonte do bem-estar.
Os Brasileiros sempre procuram estas ilhas gêmeas Caimãs.
Um paraíso fiscal internacional. Temos pessoas pra este fim.
Afinal somos vencedores afortunados pelo destino.

- Bem agora quero lhe apresentar uma surpresa que lhe preparei.
Vem comigo amor.

Jully sai levando o capitão Wylle Dalton a uma das cinqüenta salas do navio Vallesteros.

Esta aqui é...
O meu presente de noivado pra nossa lua-de-mel antecipada.
Contratei estas mulheres.

- Um strep-tease?
Rsrsr!
Desculpe-me meninas! Força do habito.

A Lorena, Kart Vilas Boas a vick, e Margot são formadas nesta área e resolveram prestigia-los com a talassoterapia pra lhes fazer um tratamento anti-stress.
É um verdadeiro SPA em alto mar.
Antigo natural e eficaz. Desintoxica e hidrata a pele utilizando a água do mar. Associadas à massagem relaxante. Tenho certeza de que será uma idéia a mais para uma pousada com nomes relacionados a diamantes azuis.

- Jully... Os Vallesteros que nos perdoe, mas.
Estas meninas conhecem de massagem!

- Muito mais que de diamantes e elas cobram caro meu senhor! Rsrsr.

- E a sauna da suíte máster é um Maximo.
Os diamantes não falam! Se falassem!

- Para sair da rotina, que tal tirar umas férias meu capitão?

- Novos destinos?
Ora baby se quiser.

- Andiamo-nos me capitã

Diário de bordo! Aqui é o capitão Wylle Dalton, estamos no final de fevereiro,
Destino ignorado. A tripulação dos Vallesteros foi reduzida devido às baixas que tivemos naquela maldita ilha em combate com os indígenas. A perda foi maior do lado inimigo, mas perdemos pessoas importantes também. O David foi uma das baixas que mais me emocionou, teve morte macabra, sua irmã Sarah chorou com a tripulação por varias luas. Casou-se com Vilas Boas o jornalista da Nova York Times e quanto ao tesouro dos Vallesteros, é uma lenda por aqui. Os índios não nos deixaram nem perguntar sobre tais diamantes. Ninguém viu, não conhecem,
Nem sabem de nada.
Sem testemunhas. “Casei-me com Jullyana Vallesteros”.
Diário de bordo... O melhor destino...
“É navegar num mar de sonhos em noites de amor” os diamantes são eternos, como a vida ao luar.
O mais sublime da vida é penetrar no consciente da alma.
Navegar é preciso.




28 de Fevereiro de 1958
















































Durante este tempo em que Anthonny vem escrevendo suas obras Trás uma leveza de espírito literária. Rica e considerado sagrado pelos leitores internautas. Vem mostrar ao que veio. Ele é mineiro e faz questão de o dize-lo, come arroz com feijão, não esquece as boas maneiras. O prato do dia estende-se ao frango com quiabo, angu, e feijão que o faz se lembrar do dia em que esteve na Fazenda Primavera, aonde comeu o melhor angu com quiabo feito por sua tia bezinha. Filho de dona Flora Dorcelina de Santana. Faz questão de expressar seus gestos de carinho por estas duas senhoras das quis menciona e que tanto ama. Ao longo destes anos, também usou técnicas com detalhes que desafia o leitor a segui-lo em suas. Narrativas. Aparentemente complexas, mas trás uma objetividade que induz o leitor ás seqüentes modificações nos momentos mais românticos das senas. O efeito final obtido é deixar o leitor satisfeito depois de ter lido todos os detalhes de suas obras. Hoje, já com a idade de um lobo, como assim o diz sempre que lhe perguntam pela idade, ele ainda brinca com seus leitores dizendo; Sou como a um menino travesso... Jamais de ti não me esqueço. Quando fala sobre seu processo criador, ele se esquiva e esconde o jogo, mas o diz; Escrevo caminhando pelas ruas de Beaga, Contagem e um mundo virtual que existe na sua mente. Acrescenta em suas viagens pelo mundo Virtual o conhecimento literário pelas salas de bate-papo aonde conheceu muitos amigos, dos quais o levou a escrever vários livros, e. “Diz com carinho sobre O @nalista”.
Já leu obras de; Willian Shakespeare, Pablo Neruda, Machado de Assis considera uma obra de cunho literário de maior valor o livro de Helena, e de Agatha Christie A Mina de Ouro. Considerando outros autores com delineado estima.


Jullyana Vallesteros.




















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