"Pracinha "
Eu
Que sinto uma dor
(...)
Demasiada que for!
Dos descasos desta vida
Tristeza e muita dor.
Já fui motivos de alegrias
Brincadeiras e muito amor
Hoje sirvo pra anarquias...
Sou só desamor.
Lixos fedidos
Estrumes
Onde depositam seu ódio
Sinto obstante seu odor.
Eu pracinha...
Aqui dedico
Poucas palavras de
Um jardin. encantador!
Entre flores perfumadas
Abandonada sem amor
Quando me refiro ao do lixo
De descasos desamor
Minhas narinas sentem
Tristezas e muito odor
Dos estrumes humanos
Que descarregam em mim
Suas pragas sem nenhum pudor.
Dos descasos desta vida
Não consigo mais viver
Morrerei
Serei pó
Mas
É melhor que viver
Desprezado
Será pior.
Me salva dos desprovidos
Não me enganes, por favor,
Dos desocupados
Desta lida
Codinome
Pichador
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A MINHA MULHER..
A MINHA MULHER
A minha mulher...
É aquela que debruça no alpendre para
Olhar as estrelas.
A minha mulher...
É que sente prazer em me fazer feliz!
Esta e a minha mulher!
A que meu coração escolheu!
A minha mulher...
Aquela que quando me olhas
Sente prazer em olhar pra mim.
A que sente desejo de fazer amor comigo!
A que me seguirá aonde eu for!
Esta é a minha mulher.
A que me entende...
Mesmo quando estou triste ou alegre!
E quando não quero nada falar, me entende.
A que me chama de gostosão mesmo eu não sendo lá assim um gostosão.
A que sabe quando brinco ou estou serio!
A que me beija e fica excitada!
A que sente gosto em me agradar!
Quero uma mulher assim!
Desejada apaixonada por mim!
Quero uma mulher assim fiel com um
Riso alegre nos lábios.
Doce como uma criança.
Quero uma mulher assim.
Você bem que sabe...
Serve pra mim.
domingo, 19 de setembro de 2010
ETERNO AMOR
ETERNO AMOR
Se um dia não viesses!
Noutros virias.
Se não viesses...
Noutro te esperaria.
Tocam os sinos...
Baladas de amor!
Eterno amor.
Se calasse meus pensamentos!
Nada serias.
Sem te ver
Sem te ter
Sem você...
Quero morrer.
Se não sentir felicidade...
Eterna como o amor!
Ternura...
Meu senhor!
Meu universo de estrelas
Cadentes caídas ao chão!
Não me tires este amor...
Meu mais precioso quinhão.
Meu eterno amor.
Certezas deste chão.
sábado, 18 de setembro de 2010
FLECHA
ARROW
Ha attraversato i suoi orizzonti!
Egli andò a prendere la sua risataIl tuo bacioIl suo amore.
Un fiore.
Freccia che attraversa il tempo!
Mi ha detto com'è andata ...
La bellezza ecco attraverso.
Wind torna per il tuo tempo
Dietro di me all'alba ...
Plumas a respirare.
Vai ...Arrotondamento baci!Impedire coloriScoprire l'amore.
VaiMolti affascinante
Per il suo fascino!
Voglio amare ...
Vedi ...
Ho bisogno del vostro look!
La freccia che attraversa il tempo!
Ricercato
Trovato
Trovare mi trovi.
Deciso.
BOCA DA ALMA
BOCA D'ALMA
Un dettaglio
Difficile da dimenticare
Una bocca
Vuoi dire l'anima.
Progettato
Appassionato
Quindi, leccare la lingua
ADue
Maggiori informazioni ...
Diverse bocche.
Ma questo mi ha fatto!
Ho buttato i miei occhi
Per cercare!
Per queste labbra tra aperto
Eccitante movimento!
Vuoi dire non-stop ...
Voglio amare ...
Tratta di amore.
Bloccato anima
Con il coraggio di rubare un bacio quella
bocca
Bacia la bocca dell'anima
Qu'eu non osano sognare
Sogno di un sogno
Qu'eu sogno o pensiero
Bacia la bocca dell'anima
Qu'eu voleva baciare.
Boca Soul.
sábado, 11 de setembro de 2010
F,E,L.I,C,I,D,A,D,E
Às vezes a felicidade demora a chegar,aí é que a gente não pode deixar de sonhar, guerreiro não foge da luta não pode correr, ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer.
É dia de sol mas o tempo pode fechar, a chuva só vem quando tem que molhar, na vida é preciso aprender se colher tem que plantar, é Deus quem aponta estrela que tem que brilhar. !
É dia de sol mas o tempo pode fechar, a chuva só vem quando tem que molhar, na vida é preciso aprender se colher tem que plantar, é Deus quem aponta estrela que tem que brilhar. !
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
MULHER...
"CUIDA-TE QUANDO FIZERES CHORAR UMA MULHER!
POIS DEUS CONTA AS SUAS LÁGRIMAS.
A MULHER FOI FEITA DA COSTELA DO HOMEM,
NÃO DOS PÉS PARA SER PISADA,
NEM DA CABEÇA PÁRA SER SUPERIOR,
MAS SIM DO LADO,
PARA SER IGUAL.
DEBAIXO DO BRAÇO,
PARA SER PROTEGIDA,
E DO LADO DO CORAÇÃO...
PARA SER AMADA"
Recebi esta mensagem... e as dedico a voces que me leem sempre este Blogs.
Tonny
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
ORQUIDEAS
Tem para mim uma só palavra de amor, de indulgência e compaixão. Não vês como me arrasto aos seus pés, como te abraço, como sofro! Mas a árvore nada respondia. A jovem ali ficou por muito tempo. Uma manhã passou por ali um gênio que se compadeceu da sua dor. Acercando-se dela, pôs-lhe um dedo na testa e disse:
Mulher, procedeste muito mal. Foste volúvel até a crueldade e ingrata até a malvadez.
AS ORQUIDEAS
Mulher, procedeste muito mal. Foste volúvel até a crueldade e ingrata até a malvadez. Procedeste muito mal. Mas tua dor purificou a tua alma. Estás perdoada e vais deixar de sofrer. Antes que a bruxa venha buscar a tua alma, vou transformar-te numa flor. Ficarás sendo, no entanto, uma flor esquisita e requintada, que dê a impressão do que foi a tua vida maldosa. Quem vir as tuas pétalas facilmente adivinhará o que foi o teu espírito, caprichoso, volúvel, cruel, e a tua preocupação constante pela elegância. Concedo-te um bem: não te separarás do bem que adoras e viverás da sua seiva, sempre parasita do teu amado. Assim falou o poderoso gênio. E, quando falava, a túnica rósea de Hoan-Lan ia empalidecendo e tornando-se de uma delicada cor lilás. Os olhos da jovem brilharam como pontos de ouro e as suas carnes tomaram a tonalidade do nácar. Os seus formosos braços enrolaram-se na árvore na derradeira súplica. E assim apareceu a primeira orquídea do mundo, segundo a lenda do Anam. (Muitas pessoas acreditem erroneamente que as orquídeas são parasitas, no entanto elas apenas usam o hospedeiro para fixar suas raízes).
A LENDÁRIA ORQUIDEA
Como as flores, a orquídea tem uma lenda. Eis a encantadora história, como é contada nas terras da Indochina. Na cidade de Anam, existia uma jovem chamada Hoan-Lan, que divertia-se em fazer penar suas paixões aos seus numerosos adoradores. Por um sorriso, o jovem Kien-Fu tinha cinzelado o ouro mais fino e trabalhado com infinita paciência as mais lindas peças de jade. A ingrata, após se adornar com todos os presentes do nobre apaixonado, riu-se dele e o desprezou. Kien-Fu, desesperado, acabou com a própria vida atirando-se ao Rio Vermelho.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
CABOCLO
CABOCLO
Desci de um salto a ribanceira a baixo! Era tudo o que menos queria fazer! Fui cair justamente no meio de um formigueiro de saúvas vermelhas, cabeçudas, e elas me olhavam com poucas caras! Foi que me vi atrelado ao meu destino. Um grito surdo, ouvi. O que é isto meu Deus? Alguém se matando? Ou sendo vitima daquele um? Deus, que faço eu? Era de se esperar mesmo! O estranho passou procurando alguma coisa no ar, ele cheirava a brisa tentando me encontrar. Por sorte, ela não me via pouco abaixo de seu nariz! E como era feio aquele um!! Pequeno, cabeludo, fedorento, esquizofrênico... E inúmeros adjetivos que por ora não me lembro de expressar. Tudo conspirava ao meu favor! O vento o levou pra longe de mim. Que pena!! Iria fazer picadinho dele. Mas ele deu a volta, e passou novamente por mim. Não haveria de ter medo, uma vez que já o vi! Oras senhor!! Eu com medo? Deveras tê-lo mesmo. Imaginei que por motivos alheios, estaria interessado em mim. Nunca visto algo assim parecido! Eu e a “coisa” será que é assim que se vê “a coisa preta” ? Velho ditado. Bem, nada se compara neste mundo. Estou perdido, louco varrido! Meu barco esta furado, e tem um bicho querendo me pegar. O bicho vai pegar, se eu der mole pra ele. Era determinante pra minha segurança agir imediatamente, foi um momento de extasiado! Eu era a comida que corria, e ele era o caçador. Nada irava minha atenção! Milimetradamente eu cauculava os passos sem rumo. É próximo de minhas duvidas, haveria de correr demasiadamente, era meu único parecer favorável, algo incomum estava acontecendo naquela ilha, e eu era o centro de tudo aquilo ali. Foi quando vi, bem distante, aquele ser mergulhar e for embora, sei lá pra onde, mas...ele se foi. Uma pausa pra meditação! Era preciso estar, pois ele voltaria, sabendo de mim, ele voltaria a procurar-me. Deus, onde foi que eu errei? Nem humor eu tinha naquele fim de mundo, era ainda madrugada, não havia pregado os olhos nem um minuto si quer. Eu não gostava de tempo, nem estava em sâ consciência, me perdi! Era tudo o que menos deveria de ser, eu perdido. A ilha das pedras, era agora meu destino, minha morte pré-matura? Eu deveria saber. O dia amanhece, obrigado Deus! Agora eu poderia ir embora. Desci, percorri, quando cheguei ao final da trilha, olhei ao meu redor, oh, meu Deus...O pesadelo, a noite passada me vinha à mente, e não era sonho! Vivi aquele momento devastador, tremulo, agitado, sem perspectivas de sair vivo daquele lugar. Meu tio? Diga-me ...porque não me havia falado deste ser tão medonho desta ilha? Eu acreditei..desacreditando! Não me imaginava estar aqui, sendo caçado feito bicho! Tenho de sair daqui! Isto, vou nadar até a outra ilha, e de lá peço socorro. Boa idéia! Durante o dia, ele não me atacará. Refleti por um momento. Dei de olhar, antes de pular na água. Nadaria contra a correnteza, havia um ditado que as águas daquela ilha eram misteriosa, quem nela caísse, dela não aia! Fique pensando o porquê, e mesmo assim adentrei. Meu destino não poderia ser a caça daquela “coisa”. Eram de se medir, uns trezentos metros até a margem! Pra mim, era de bom tamanho. O que não poderia era ficar pra morrer. Espere! Um barco! Ele, ele, estou aqui! Aqui ô!!! Um barqueiro vinha descendo o rio, ele me viu, assinou pra mim, depois veio na minha direção! Espere! Algo esta indo na sua direção! Comecei uma gritaria sem tamanho, ele! Ei, cuidado com o bicho! Ele me perguntava, mas nada se ouvia! E a coisa ia pra cima de sua embarcação, foi que tombou, e não se viu mais nada! Voltei pra margem imediatamente. Fiquei de longe olhando o que foi feito do barqueiro. Meu Deus! Aquela coisa o pegou! Bateu-me um desespero. Agora, mais do que nunca sairia de lá. Ficar na água, era morrer, mas o velho ditado: ” Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega” que vai ser de mim!?
Eu contei este conto, quem quiser que conte outro, aumente se quiser.
FIM
CABOCLO
Anthonny Guimaraes Ramos
Capa : Li Lya
Como expressar seu amor verdadeiro
Com Guia de Estudos
Título original:
Stories
Capa : Li Lya
Como expressar seu amor verdadeiro
Com Guia de Estudos
Título original:
Stories
Tradução: Lillya Stravano
Editora Russia – 1997
Idioma: Português-BR
Digitalizado, revisado e formatado por Tonnypoeta
Editora Russia – 1997
Idioma: Português-BR
Digitalizado, revisado e formatado por Tonnypoeta
http://loucademiadeletras.blogspot.com/
Sumário
O que se pode dizer como autor deste livro; Certamente em algum lugar do mundo “...existe um ser como este que vamos ver”. Primeiro de Abril de 1978
Que os sonhos despertem em vocês estimados leitores, a vontade de alcançar objetivos em suas vidas. De conhecer o impossível e acreditar no possível. Se a tudo pertence ao passado, o futuro a quem pertence? Daqui alguns anos, me lerás este conto, se lembrará que alguém se preocupou em deixá-lo pra você. “O que vale a pena, é estar bem com a vida” buscar ser feliz, se sabe bem o que digo. Ler-me-ás este e entenderas o porquê deste titulo; Caboclo... O que posso falar de seres anonimatos; você pertence a uma razão que não é sua! Entenderas se olhardes dentro de seu coração. E não é por acaso que escrevo sob arrepios este conto, que conto com prazer imenso. O trato com merecido carinho. Se um dia vieres cair numa tentação de visitar uma ilha, já sabes... Poderás encontrar um caboclo, coisa de brasileiros, índio, mestiço, de cor acobreada. Se souber algo indiferente, igual, conte-me ou repasse-o para frente, quem conta um conto, acrescenta outros contos. Tonnypoeta.
TonnyPoeta
O que vemos aqui, trata-se de um conto que em nossa mente fluir, mesmo não querendo, eles estão por todos os lados de nossas mente. Quis meu lado espiritual, ver deste modo, e escrevê-los aqui. Quis tanto, que guardei em minha mente por diversos anos de minha vida, e hoje, resolvi compartilhar com meus adorados leitores... Bem vindos, A ILHA DAS PEDRAS.
“A ILHA DAS PEDRAS”
1-Parte.
Ainda me lembro, naquele tempo, eu era garoto, brincava e nadava no rio doce de Valadares! Era uma diversão sem tamanho, embora, um tanto perigosa demais. Não eram distantes os conselhos que minha mãe nos dava, antes mesmo de se aventurar no rio. Eu era só alegria em poder ser livre! Poder estar fazendo o que mais gostava de fazer, nadar, mergulhar, e também trazia o sustento tirado do rio, os peixes que ele pescava... Era servido na refeição diária de minha há família. Tudo era de certa forma divertida ao mesmo tempo, eu brincava, e unia o útil ao agradável. Amava aquela liberdade! Eu e o rio, a natureza e tudo mais. Bem que eu queria estar pra sempre nadando e pescando, mas... A gente cresce e se vai! E aqui onde estou agora, a beira do rio! Nem mar, tem palmeiras, mas tem muitos sabiás, canarinhos, mato, cachoeiras, mas um Tem risco de água descendo e formando uma, pequeno e borbulhante cachoeira, ela faz muito barulho ao cair, depois forma um lago, belíssimo, é meu canto de romances no passado, ja lhe ocorreu, estar em um lugar e se lembrar de outros? Pois bem...
Certa vez, caminhando por entre as árvores, vi que algo se movia, era noite, tudo escuro! Eu só conseguia ver a lua, e nada mais se via. Senti um arrepio na espinha, estava só! Quando me lembrei do que meu tio Juvenil, contava-me quando criança. Falava-me de tal “Ilha do medo” Tudo me veio naquele momento. As coisas estavam por ficarem pretas pra mim. Rezei, por uns minutos, conseguiu-me distrair o piado duma coruja. Alguma coisa caiu na água.Talvez um peixe, uma cobra caçando rãs. Tive medo, não me segurei e resolvi sair daquele lugar sombrio. Resolvi fazer uma fogueira para aquecer-me. Há via pegado uns dois ou mais peixes. A montanha pegava fogo à noite, era o que se via, ou se ouvia, o barulho d’água batendo nas rochas, feito ondas do mar, e um chacoalhar duma cascavel a distancia. Não era de ter medo, apenas a noite não passava nunca. Sem relógio, nem bússola, me perdia entre uma e outra estrada. Foi melhor sair daquele lugar, não era seguro. Fui para um descampado a diante. Isto é, depois de apagar a fogueira que antes havia feito para passar a noite. Com um bom escoteiro, não deveria correr risco algum. Minha mãe me confortara com suas orações, disse-me que oraria por mim, sei que é verdade, ela sempre pensa em mim, e nos meus irmãos. São duas ilhas no meio do rio doce. Uma ficava bem se aproximando do outro lado da margem. E a outra a sua direita. Era não recomendável ir ate lá. Meu tio tinha medo dela, e eu fiquei com a pulga atrás das orelhas, era corajoso, destemido, intrépido, mas tinha sentidos precavidos. Nada do que se fala a boca, nem sempre é verdade, ainda mais vindo de pescadores como meu tio. Me desculpe se me ler este um dia tio Juvenil, mas era o que eu pensava e penso até hoje de pescadores, o senhor há de convir comigo esta verdade. E nada da noite terminar. Por um momento, sentei-me para pescar alguma coisa pra comer! Peixes é claro! Não acredito em caboclos d’água, e também em mulas sem cabeça. Fui moldando minha mente no decorrer da noite. Era fria, ventava muito, o vento assoviava. A verdade era que naquele momento eu ficava tenso, sabia que minha intuição era premeditada, não haveria de temer nada. Mas, nem tudo é como se imagina ser. Acampei-me novamente, era uma área, aberta, dava pra se ver ao longe, e ficava atento a qualquer movimento estranho que poderia ver ou sentir. Fiz uma nova fogueira, no meio de umas pedras, e madeira, espetei dois peixes numa vareta de ferro ponte aguda, desta que se usa para churrascos. Por uns minutos, já sentia o cheiro da carne exalando no ar. Deus! Como era de se esperar, ainda ouvia piados de corujas, chacoalhar de cobras, água corrente e a noite que nunca acabava mais. Peguei um pano de prato, e um pequeno prato de esmalte, coloquei um pouco de arroz que havia levado, e era só esquentar e pronto! Estava feito o jantar, peixes e arroz combinam muito. Escute! Pergunto novante a minha alma se ela não estaria enganada. Ouvi sim! Algo se movia dentro do rio em minha direção. Parou! Xiiii!!! Que era desta vez? Foi que avistei La longe, em cima de uma pedra, um vulto, tinha os cabelos longos, tinha um nariz meio petulante, era vulto, era de queixo longo, meio pré-histórico, seria um homem? Uma mulher se banhando àquelas horas? Deus!! Não me desampare nesta hora! Tentei disfarçar-me o medo. Como queria estar deitado numa poltrona macia! Esquentando-me numa lareira tomando vinho, ouvindo música! Ou fazendo sexo com alguém importante pra mim! Ou me refazendo das labutas diárias. Pelo bem de todos, e em geral da nação...queria mesmo estar La em casa. Lembrei-me de um cara, ele tinha uma amante, ela morava ao lado de minha casa, e quase sempre quando o marido da vagabunda saia... O cara vinha com cara de bobo, que de bobo nada tinha. Ela se deitava com ele numa boa! Eu?? Era jovem e me guardava pra uma garota, é melhor não dizer o nome dela aqui!! Vai que cola? E ela me lê este conto?? Fica dito e não dito, é melhor assim. A vagabunda da vizinha, era linda, tinha os quadris largos, seios grandes e volumosos! Aparentava uns vinte e seis anos. Ela me viu outro dia olhando pras suas cochas, fiquei com cara de tacho avermelhada, como não olhar pra ela! Tinha os traços de Ana Paula Arosio, nem tanto assim, mas era o que meus olhos viam. Por um momento a a ouvi ela dizer ao carinha, que estava tudo bem então! O combinado era de ser mais discreto, e ela prezava isto, nada de pular na moita onde era sua maior descrição. Beijos acelerados, quentes e molhados, se via a olho nu. Peço por favor. Caro leitor, pela minha descrição se omiti alguma coisa mas desejosa de ser lida ou vista. Deveria de ser discretas minhas falas. Mesmo que aquela uma tenha descrição de Ana “P”, era de respeitar a musa de todos nós. Ele se aproximou, beijou-a na testa, eu fiquei atônito do lado do muro que nos cercavam. O miserável filho da puta vinha com asneiras de bater na amante, e na minha frente. Pois que o esposo, o digníssimo surgiu e pegou os dois de flerte na porta da casa. Ele nada fez, entrou e sentou-se na poltrona, chamou à vagabunda e pediu sua parte da comissão. Por um momento fiquei sem saber o que era de se pensar! Era mesmo uma sem vergonha sem preço, nem sei se fazia ponto para esquentar seu rendimento na casa, quando o marido saia para trabalhar. Foi que um dia percebi que era tudo um casamento de farsa! Era aliciava ela. Se for uma prostituta era das melhores, ouvia sempre seus gritos de prazer, ou de histeria. Não estou dramatizando este conto, mas relembrando do que era feito as coisas, mesmo você não querendo ver, você vê mesmo assim. Era bom pra mim! Sentia-me um jovem já feito, e quase preparado pra assumir minha masculinidade. Não se sabeis caros leitores, no passado, assim, bem distante, os pais pagavam as prostitutas para incentivar os seus filhos, nos primeiros anos de suas vidas sexualmente. Por isto, tem muitos jovens se arriscando suas vidas com a prostituição, ou pegando as “Minas” despercebidas por ai. Existem doenças incuráveis viu!!! Tome cuidados especiais antes de sair por ai transando com todas pela frente. É apenas um debate para me distrair do medo que me acercava.
I wanted a woman like that ... to make love with way to turn
Suponho que vai doer! Era eu virgem ainda! Eu queria apensa ser amado nesta vida. Mas convenhamos que pra tudo tenha sua hora. E eu não era melhor, nem pior que muitos outros jovens por ai.
O ser estranho, ainda estava sentado na pedra, comia alguma coisa que parecia um peixe, olhava de vez em quando aos arredores, e como eu já o havia visto antes, apaguei a fogueira, e me escondi por detrás das pedras. Teve um momento, que ele olhou na minha direção, baixou a cabeça, adentrou na água. Minha nossa!! Ele sumiu! Vem de encontro a mim? Deus, não permita isto, não permita meu senhor Jesus...
Como se não bastasse!! Estava sozinho na ilha, meu barco, deixei-o ancorado bem distante dali! O que haveria de se fazer? Senão correr, ou pagar pra ver. Não paguei pra ver!...Corri feito um lobo selvagem numa trilha sem rumo, era de ser perigoso esperar pra saber o que vinha me ver. A noite estava findando, me escondi dentro de uma caverna que encontrei por acaso na ilha. E ali fiquei por boas horas, até que raiou o dia. O sol desce seus raios pela serra do ibituruna, e eu me redimia com o susto que me vi perdido. Fui até o local, onde estava anteriormente, pois precisava ver meu barco e as coisas que La deixei, e pela correria, não deu para carregar nada. Ao que vi, nada era de como antes! Meu barco estava afundando, sobrava apenas a proa dele para fora. A comida, estava espalhada por todo lugar, mas o que me chamou a atenção, não foram só isto! Havia pegadas pra todo lado, pés descalços, rudes, e um cheiro horrível de peixe morto, impreguinava o lugar. Deus!! O que haveria de ser de mim...se estivesse aqui? Não permita nos encontramos. Tenho de sair daqui! Pode ser que esta coisa...volte novamente. Preciso urgente retirar o barco da água. Jesus...ajudai-me! Pois nesta hora, mais amargas de minha vida, eu não sei mesmo o que fazer.
O tempo passava, e nada de conseguir retirar o barco. Havia um buraco no lado direito, e eu não sabia mesmo o que fazer. Mas rasguei minha camisa, consegui arrastar o barco para fora da água, e comecei minha jornada de tentar remendar o barco com partes de minha roupa. Deu certo.
Tive fome, e antes de sair, resolvi fazer minha ultima refeição na ilha. O susto passara, agora era preciso ir embora, deixar a aventura pra outra hora. Sem peixes, e nada para levar pra casa. Valeria muito, se tivesse coragem de ficar um pouco mais. Se tivesse coragem. Afinal?? Sou um homem, ou um rato? Ra....rar. Talvez um ratinho medroso me caia bem naquele momento, é melhor um herói vivo, que um herói morto pelo desconhecido. Quem tem medo de Caboclos d’gua? Eu nem me refiro a isto. Melhor não. Quando resolvi sair, o barco estava cheio de água novamente! Como isto pode acontecer?? Acabou-se de concertá-lo? Será??? Não pode ser!! Vou ver de perto isto. Tomei coragem, arrastei o barco pra fora. Mas desta vez a coisa estava pior. Um buraco surgiu, e eu deveria ficar um pouco mais naquele lugar, mais uma noite de aproximava e eu sem saber o que fazer, pois o barco esta sendo reparado. Armei-me de tudo o que se poderia fazer nestas horas. O ser de estatura estranha, se vir me visitaria, vai ter o que encontrar! Vou quebrá-lo ao meio! Depois fazer picadinhos dele. Que venha...que venha seu bastardo, nanico duma figa!! Fila da puta!!! Vem me pegar?? Vem?? Trouxa!! Isto é o que você é. Desculpe o leitor!! Estou me desabafando com minha inspiração. Bem... Vou te contar uma coisa, não peça que um raio te caia na cabeça! Ele pode mesmo ouvir e cair! Não tardou, e La estava ele vindo se debatendo nas águas do rio doce! Está bicho danado sô!!! Ele deve ter me ouvindo!! Sai novamente daquele lugar, não era eu quem deveria lhe fazer a corte na sala de visitas.
Sumário
O que se pode dizer como autor deste livro; Certamente em algum lugar do mundo “...existe um ser como este que vamos ver”. Primeiro de Abril de 1978
Que os sonhos despertem em vocês estimados leitores, a vontade de alcançar objetivos em suas vidas. De conhecer o impossível e acreditar no possível. Se a tudo pertence ao passado, o futuro a quem pertence? Daqui alguns anos, me lerás este conto, se lembrará que alguém se preocupou em deixá-lo pra você. “O que vale a pena, é estar bem com a vida” buscar ser feliz, se sabe bem o que digo. Ler-me-ás este e entenderas o porquê deste titulo; Caboclo... O que posso falar de seres anonimatos; você pertence a uma razão que não é sua! Entenderas se olhardes dentro de seu coração. E não é por acaso que escrevo sob arrepios este conto, que conto com prazer imenso. O trato com merecido carinho. Se um dia vieres cair numa tentação de visitar uma ilha, já sabes... Poderás encontrar um caboclo, coisa de brasileiros, índio, mestiço, de cor acobreada. Se souber algo indiferente, igual, conte-me ou repasse-o para frente, quem conta um conto, acrescenta outros contos. Tonnypoeta.
TonnyPoeta
O que vemos aqui, trata-se de um conto que em nossa mente fluir, mesmo não querendo, eles estão por todos os lados de nossas mente. Quis meu lado espiritual, ver deste modo, e escrevê-los aqui. Quis tanto, que guardei em minha mente por diversos anos de minha vida, e hoje, resolvi compartilhar com meus adorados leitores... Bem vindos, A ILHA DAS PEDRAS.
“A ILHA DAS PEDRAS”
1-Parte.
Ainda me lembro, naquele tempo, eu era garoto, brincava e nadava no rio doce de Valadares! Era uma diversão sem tamanho, embora, um tanto perigosa demais. Não eram distantes os conselhos que minha mãe nos dava, antes mesmo de se aventurar no rio. Eu era só alegria em poder ser livre! Poder estar fazendo o que mais gostava de fazer, nadar, mergulhar, e também trazia o sustento tirado do rio, os peixes que ele pescava... Era servido na refeição diária de minha há família. Tudo era de certa forma divertida ao mesmo tempo, eu brincava, e unia o útil ao agradável. Amava aquela liberdade! Eu e o rio, a natureza e tudo mais. Bem que eu queria estar pra sempre nadando e pescando, mas... A gente cresce e se vai! E aqui onde estou agora, a beira do rio! Nem mar, tem palmeiras, mas tem muitos sabiás, canarinhos, mato, cachoeiras, mas um Tem risco de água descendo e formando uma, pequeno e borbulhante cachoeira, ela faz muito barulho ao cair, depois forma um lago, belíssimo, é meu canto de romances no passado, ja lhe ocorreu, estar em um lugar e se lembrar de outros? Pois bem...
Certa vez, caminhando por entre as árvores, vi que algo se movia, era noite, tudo escuro! Eu só conseguia ver a lua, e nada mais se via. Senti um arrepio na espinha, estava só! Quando me lembrei do que meu tio Juvenil, contava-me quando criança. Falava-me de tal “Ilha do medo” Tudo me veio naquele momento. As coisas estavam por ficarem pretas pra mim. Rezei, por uns minutos, conseguiu-me distrair o piado duma coruja. Alguma coisa caiu na água.Talvez um peixe, uma cobra caçando rãs. Tive medo, não me segurei e resolvi sair daquele lugar sombrio. Resolvi fazer uma fogueira para aquecer-me. Há via pegado uns dois ou mais peixes. A montanha pegava fogo à noite, era o que se via, ou se ouvia, o barulho d’água batendo nas rochas, feito ondas do mar, e um chacoalhar duma cascavel a distancia. Não era de ter medo, apenas a noite não passava nunca. Sem relógio, nem bússola, me perdia entre uma e outra estrada. Foi melhor sair daquele lugar, não era seguro. Fui para um descampado a diante. Isto é, depois de apagar a fogueira que antes havia feito para passar a noite. Com um bom escoteiro, não deveria correr risco algum. Minha mãe me confortara com suas orações, disse-me que oraria por mim, sei que é verdade, ela sempre pensa em mim, e nos meus irmãos. São duas ilhas no meio do rio doce. Uma ficava bem se aproximando do outro lado da margem. E a outra a sua direita. Era não recomendável ir ate lá. Meu tio tinha medo dela, e eu fiquei com a pulga atrás das orelhas, era corajoso, destemido, intrépido, mas tinha sentidos precavidos. Nada do que se fala a boca, nem sempre é verdade, ainda mais vindo de pescadores como meu tio. Me desculpe se me ler este um dia tio Juvenil, mas era o que eu pensava e penso até hoje de pescadores, o senhor há de convir comigo esta verdade. E nada da noite terminar. Por um momento, sentei-me para pescar alguma coisa pra comer! Peixes é claro! Não acredito em caboclos d’água, e também em mulas sem cabeça. Fui moldando minha mente no decorrer da noite. Era fria, ventava muito, o vento assoviava. A verdade era que naquele momento eu ficava tenso, sabia que minha intuição era premeditada, não haveria de temer nada. Mas, nem tudo é como se imagina ser. Acampei-me novamente, era uma área, aberta, dava pra se ver ao longe, e ficava atento a qualquer movimento estranho que poderia ver ou sentir. Fiz uma nova fogueira, no meio de umas pedras, e madeira, espetei dois peixes numa vareta de ferro ponte aguda, desta que se usa para churrascos. Por uns minutos, já sentia o cheiro da carne exalando no ar. Deus! Como era de se esperar, ainda ouvia piados de corujas, chacoalhar de cobras, água corrente e a noite que nunca acabava mais. Peguei um pano de prato, e um pequeno prato de esmalte, coloquei um pouco de arroz que havia levado, e era só esquentar e pronto! Estava feito o jantar, peixes e arroz combinam muito. Escute! Pergunto novante a minha alma se ela não estaria enganada. Ouvi sim! Algo se movia dentro do rio em minha direção. Parou! Xiiii!!! Que era desta vez? Foi que avistei La longe, em cima de uma pedra, um vulto, tinha os cabelos longos, tinha um nariz meio petulante, era vulto, era de queixo longo, meio pré-histórico, seria um homem? Uma mulher se banhando àquelas horas? Deus!! Não me desampare nesta hora! Tentei disfarçar-me o medo. Como queria estar deitado numa poltrona macia! Esquentando-me numa lareira tomando vinho, ouvindo música! Ou fazendo sexo com alguém importante pra mim! Ou me refazendo das labutas diárias. Pelo bem de todos, e em geral da nação...queria mesmo estar La em casa. Lembrei-me de um cara, ele tinha uma amante, ela morava ao lado de minha casa, e quase sempre quando o marido da vagabunda saia... O cara vinha com cara de bobo, que de bobo nada tinha. Ela se deitava com ele numa boa! Eu?? Era jovem e me guardava pra uma garota, é melhor não dizer o nome dela aqui!! Vai que cola? E ela me lê este conto?? Fica dito e não dito, é melhor assim. A vagabunda da vizinha, era linda, tinha os quadris largos, seios grandes e volumosos! Aparentava uns vinte e seis anos. Ela me viu outro dia olhando pras suas cochas, fiquei com cara de tacho avermelhada, como não olhar pra ela! Tinha os traços de Ana Paula Arosio, nem tanto assim, mas era o que meus olhos viam. Por um momento a a ouvi ela dizer ao carinha, que estava tudo bem então! O combinado era de ser mais discreto, e ela prezava isto, nada de pular na moita onde era sua maior descrição. Beijos acelerados, quentes e molhados, se via a olho nu. Peço por favor. Caro leitor, pela minha descrição se omiti alguma coisa mas desejosa de ser lida ou vista. Deveria de ser discretas minhas falas. Mesmo que aquela uma tenha descrição de Ana “P”, era de respeitar a musa de todos nós. Ele se aproximou, beijou-a na testa, eu fiquei atônito do lado do muro que nos cercavam. O miserável filho da puta vinha com asneiras de bater na amante, e na minha frente. Pois que o esposo, o digníssimo surgiu e pegou os dois de flerte na porta da casa. Ele nada fez, entrou e sentou-se na poltrona, chamou à vagabunda e pediu sua parte da comissão. Por um momento fiquei sem saber o que era de se pensar! Era mesmo uma sem vergonha sem preço, nem sei se fazia ponto para esquentar seu rendimento na casa, quando o marido saia para trabalhar. Foi que um dia percebi que era tudo um casamento de farsa! Era aliciava ela. Se for uma prostituta era das melhores, ouvia sempre seus gritos de prazer, ou de histeria. Não estou dramatizando este conto, mas relembrando do que era feito as coisas, mesmo você não querendo ver, você vê mesmo assim. Era bom pra mim! Sentia-me um jovem já feito, e quase preparado pra assumir minha masculinidade. Não se sabeis caros leitores, no passado, assim, bem distante, os pais pagavam as prostitutas para incentivar os seus filhos, nos primeiros anos de suas vidas sexualmente. Por isto, tem muitos jovens se arriscando suas vidas com a prostituição, ou pegando as “Minas” despercebidas por ai. Existem doenças incuráveis viu!!! Tome cuidados especiais antes de sair por ai transando com todas pela frente. É apenas um debate para me distrair do medo que me acercava.
I wanted a woman like that ... to make love with way to turn
Suponho que vai doer! Era eu virgem ainda! Eu queria apensa ser amado nesta vida. Mas convenhamos que pra tudo tenha sua hora. E eu não era melhor, nem pior que muitos outros jovens por ai.
O ser estranho, ainda estava sentado na pedra, comia alguma coisa que parecia um peixe, olhava de vez em quando aos arredores, e como eu já o havia visto antes, apaguei a fogueira, e me escondi por detrás das pedras. Teve um momento, que ele olhou na minha direção, baixou a cabeça, adentrou na água. Minha nossa!! Ele sumiu! Vem de encontro a mim? Deus, não permita isto, não permita meu senhor Jesus...
Como se não bastasse!! Estava sozinho na ilha, meu barco, deixei-o ancorado bem distante dali! O que haveria de se fazer? Senão correr, ou pagar pra ver. Não paguei pra ver!...Corri feito um lobo selvagem numa trilha sem rumo, era de ser perigoso esperar pra saber o que vinha me ver. A noite estava findando, me escondi dentro de uma caverna que encontrei por acaso na ilha. E ali fiquei por boas horas, até que raiou o dia. O sol desce seus raios pela serra do ibituruna, e eu me redimia com o susto que me vi perdido. Fui até o local, onde estava anteriormente, pois precisava ver meu barco e as coisas que La deixei, e pela correria, não deu para carregar nada. Ao que vi, nada era de como antes! Meu barco estava afundando, sobrava apenas a proa dele para fora. A comida, estava espalhada por todo lugar, mas o que me chamou a atenção, não foram só isto! Havia pegadas pra todo lado, pés descalços, rudes, e um cheiro horrível de peixe morto, impreguinava o lugar. Deus!! O que haveria de ser de mim...se estivesse aqui? Não permita nos encontramos. Tenho de sair daqui! Pode ser que esta coisa...volte novamente. Preciso urgente retirar o barco da água. Jesus...ajudai-me! Pois nesta hora, mais amargas de minha vida, eu não sei mesmo o que fazer.
O tempo passava, e nada de conseguir retirar o barco. Havia um buraco no lado direito, e eu não sabia mesmo o que fazer. Mas rasguei minha camisa, consegui arrastar o barco para fora da água, e comecei minha jornada de tentar remendar o barco com partes de minha roupa. Deu certo.
Tive fome, e antes de sair, resolvi fazer minha ultima refeição na ilha. O susto passara, agora era preciso ir embora, deixar a aventura pra outra hora. Sem peixes, e nada para levar pra casa. Valeria muito, se tivesse coragem de ficar um pouco mais. Se tivesse coragem. Afinal?? Sou um homem, ou um rato? Ra....rar. Talvez um ratinho medroso me caia bem naquele momento, é melhor um herói vivo, que um herói morto pelo desconhecido. Quem tem medo de Caboclos d’gua? Eu nem me refiro a isto. Melhor não. Quando resolvi sair, o barco estava cheio de água novamente! Como isto pode acontecer?? Acabou-se de concertá-lo? Será??? Não pode ser!! Vou ver de perto isto. Tomei coragem, arrastei o barco pra fora. Mas desta vez a coisa estava pior. Um buraco surgiu, e eu deveria ficar um pouco mais naquele lugar, mais uma noite de aproximava e eu sem saber o que fazer, pois o barco esta sendo reparado. Armei-me de tudo o que se poderia fazer nestas horas. O ser de estatura estranha, se vir me visitaria, vai ter o que encontrar! Vou quebrá-lo ao meio! Depois fazer picadinhos dele. Que venha...que venha seu bastardo, nanico duma figa!! Fila da puta!!! Vem me pegar?? Vem?? Trouxa!! Isto é o que você é. Desculpe o leitor!! Estou me desabafando com minha inspiração. Bem... Vou te contar uma coisa, não peça que um raio te caia na cabeça! Ele pode mesmo ouvir e cair! Não tardou, e La estava ele vindo se debatendo nas águas do rio doce! Está bicho danado sô!!! Ele deve ter me ouvindo!! Sai novamente daquele lugar, não era eu quem deveria lhe fazer a corte na sala de visitas.
CABOCLO DÁGUA
SEGUNDO CAPÍTULO
Desci de um salto a ribanceira a baixo! Era tudo o que menos queria fazer! Fui cair justamente no meio de um formigueiro de saúvas vermelhas, cabeçudas, e elas me olhavam com poucas caras! Foi que me vi atrelado ao meu destino. Um grito surdo, ouvi. O que é isto meu Deus? Alguém se matando? Ou sendo vitima daquele um? Deus, que faço eu? Era de se esperar mesmo! O estranho passou procurando alguma coisa no ar, ele cheirava a brisa tentando me encontrar. Por sorte, ela não me via pouco abaixo de seu nariz! E como era feio aquele um!! Pequeno, cabeludo, fedorento, esquizofrênico... E inúmeros adjetivos que por ora não me lembro de expressar. Tudo conspirava ao meu favor! O vento o levou pra longe de mim. Que pena!! Iria fazer picadinho dele. Mas ele deu a volta, e passou novamente por mim. Não haveria de ter medo, uma vez que já o vi! Oras senhor!! Eu com medo? Deveras tê-lo mesmo. Imaginei que por motivos alheios, estaria interessado em mim. Nunca visto algo assim parecido! Eu e a “coisa” será que é assim que se vê “a coisa preta” ? Velho ditado. Bem, nada se compara neste mundo. Estou perdido, louco varrido! Meu barco esta furado, e tem um bicho querendo me pegar. O bicho vai pegar, se eu der mole pra ele. Era determinante pra minha segurança agir imediatamente, foi um momento de extasiado! Eu era a comida que corria, e ele era o caçador. Nada irava minha atenção! Milimetradamente eu cauculava os passos sem rumo. É próximo de minhas duvidas, haveria de correr demasiadamente, era meu único parecer favorável, algo incomum estava acontecendo naquela ilha, e eu era o centro de tudo aquilo ali. Foi quando vi, bem distante, aquele ser mergulhar e for embora, sei lá pra onde, mas...ele se foi. Uma pausa pra meditação! Era preciso estar, pois ele voltaria, sabendo de mim, ele voltaria a procurar-me. Deus, onde foi que eu errei? Nem humor eu tinha naquele fim de mundo, era ainda madrugada, não havia pregado os olhos nem um minuto si quer. Eu não gostava de tempo, nem estava em sâ consciência, me perdi! Era tudo o que menos deveria de ser, eu perdido. A ilha das pedras, era agora meu destino, minha morte pré-matura? Eu deveria saber. O dia amanhece, obrigado Deus! Agora eu poderia ir embora. Desci, percorri, quando cheguei ao final da trilha, olhei ao meu redor, oh, meu Deus...O pesadelo, a noite passada me vinha à mente, e não era sonho! Vivi aquele momento devastador, tremulo, agitado, sem perspectivas de sair vivo daquele lugar. Meu tio? Diga-me ...porque não me havia falado deste ser tão medonho desta ilha? Eu acreditei..desacreditando! Não me imaginava estar aqui, sendo caçado feito bicho! Tenho de sair daqui! Isto, vou nadar até a outra ilha, e de lá peço socorro. Boa idéia! Durante o dia, ele não me atacará. Refleti por um momento. Dei de olhar, antes de pular na água. Nadaria contra a correnteza, havia um ditado que as águas daquela ilha eram misteriosa, quem nela caísse, dela não aia! Fique pensando o porquê, e mesmo assim adentrei. Meu destino não poderia ser a caça daquela “coisa”. Eram de se medir, uns trezentos metros até a margem! Pra mim, era de bom tamanho. O que não poderia era ficar pra morrer. Espere! Um barco! Ele, ele, estou aqui! Aqui ô!!! Um barqueiro vinha descendo o rio, ele me viu, assinou pra mim, depois veio na minha direção! Espere! Algo esta indo na sua direção! Comecei uma gritaria sem tamanho, ele! Ei, cuidado com o bicho! Ele me perguntava, mas nada se ouvia! E a coisa ia pra cima de sua embarcação, foi que tombou, e não se viu mais nada! Voltei pra margem imediatamente. Fiquei de longe olhando o que foi feito do barqueiro. Meu Deus! Aquela coisa o pegou! Bateu-me um desespero. Agora, mais do que nunca sairia de lá. Ficar na água, era morrer, mas o velho ditado: ” Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega” que vai ser de mim!?
Terceiro capitulo
Voltei a esconder-me, fiquei olhando por várias horas pra dentro do rio, e não vi mais nenhum movimento. Eles se mataram? Era uma explicação que me veio á mente. Eu conhecia o rio de cabo a rabo, mas não me arriscaria entrar novamente. Deu fome! Fui procurar alguma coisa pra se comer, meus mantimentos já eram! Na corrida ficou tudo pra trás. Eu nem imaginaria o que comeria! Vi um pé de bananas, tinha umas maduras, ou que se maduras. Peguei uma penca, e sai pela trilha, rumando sempre para o norte, pra mim, o bicho não subiria o rio, ficaria ali, esperando que eu dissesse. Resolvi dar uns nós na sua mente. Deixe rastros por todo lugar que passava, e ia por outro, a fim de despistá-lo. E sabendo de mus ensinamentos de escoteiro, resolvi prega-lhe uma peça! Armei-me, fiz umas armadilhas na entrada da gruta. Coloquei umas bananas bem La no fundo, depois sai devagarzinho apagando as pegadas. Fiquei de guarda. Não tardou, senti um odor no ar! Era ele, a coisa. Bateu-me um calafrio sem tamanho. Ele se aproximou, meu Deus! Como era feio aquele um. Fedorento, fedia a peixe podre. Ele ficou por um bom tempo, olhando para dentro da caverna, cheirou o ar! E depois deu uma olhada ao derredor. E entrou em seguida. Ele sumiu La dentro. Corri até a borda da caverna de detonei as pedras que havia colocado na parte de cima, era só dar um toque e caia tudo fechando a entrada de vez. Tudo acabado! A poeira foi baixando. Bom, ele nunca mais aterrorizaria mais ninguém naquela ilha. Por pouco eu não era sua comida. Resolvi sair o mais rápido possível. Entrei na água e nadei por alguns minutos, até chegar à margem do rio. Isto já era tarde, e a noite já vinha caindo! A lua despontava detrás do morro do ibituruna, bela, esplêndida, mas esta noite, eu não poderia dormir. O que foi feito do bicho? Se eu contar? Será que me ouvirão? Bom!! Ouvindo ou não! Aquela coisa existiu. E eu não volto La pra saber o que foi feito dela. Respirei fundo, dei meia volta, e olhei novamente o rio! Algo ensurdecedor veio da ilha. O bicho não morreu! Ou era outro? Bom, é melhor não ficar pra saber! Tornei a olhar distante, a lua refletia seus raios na margem do rio. Por um momento, senti aqui cheiro novamente, olhei novamente atento...aqueles olhos me olhavam fixos, fiquei petrificado de terror, ele olhou-me, balançou o corpo, depois se foi. Estava perto de mim. Somente vi aquela coisa seguir seu caminho, e por outro lado, eu achei que aquilo lá...era meu fim. Não fosse a minha decisão de nadar ate aqui. Por questão de segundos, ouvi-oele gritar La na ilha, pulava, e vi outros vultos ao seu redor. E ainda me pergunto quantos são? Ou se aquele outro morreu com o barqueiro, ouve luta corporal, e não se viu mais ninguém. O que vou falar pras pessoas? Uma lenda viva? Ou aquilo La não representava perigo algum pra humanidade. Eu que não volto mais àquela ilha. E você? Quer fazer um tur. por lá? Talvez por ser primeiro de abril, as pessoas não vão acreditar em mim. Algumas pessoas vieram me ver! Eu fiquei sem saber o que era mais dificl de se fazer. Dizer a verdade, era muito pra eles, mas...falei de um homem da pré historia, que acabara de ver na ilha. Acontece que o povo não viu, nem acreditou em mim. Fiquei sem sair o que fazer, e resolvi ir embora dali. Não era possível! Eu vi aquela coisa bem perto do meu nariz! Mas não vou ficar repetindo as mesmas coisas. Um assovio partiu da ilha, era ele! Vocês ouviram?? A coisa de que lhes falei?? Esta assoviando La na ilha e... As pessoas não me deram ouvidos. Será primeiro de abril?? Sendo ou não. Fico por nunca mais ir até lá. Se era primeiro de abril, não sei, mas colocar os pés outra vez naquela ilha...nunca, acredite se quiser.
Voltei a esconder-me, fiquei olhando por várias horas pra dentro do rio, e não vi mais nenhum movimento. Eles se mataram? Era uma explicação que me veio á mente. Eu conhecia o rio de cabo a rabo, mas não me arriscaria entrar novamente. Deu fome! Fui procurar alguma coisa pra se comer, meus mantimentos já eram! Na corrida ficou tudo pra trás. Eu nem imaginaria o que comeria! Vi um pé de bananas, tinha umas maduras, ou que se maduras. Peguei uma penca, e sai pela trilha, rumando sempre para o norte, pra mim, o bicho não subiria o rio, ficaria ali, esperando que eu dissesse. Resolvi dar uns nós na sua mente. Deixe rastros por todo lugar que passava, e ia por outro, a fim de despistá-lo. E sabendo de mus ensinamentos de escoteiro, resolvi prega-lhe uma peça! Armei-me, fiz umas armadilhas na entrada da gruta. Coloquei umas bananas bem La no fundo, depois sai devagarzinho apagando as pegadas. Fiquei de guarda. Não tardou, senti um odor no ar! Era ele, a coisa. Bateu-me um calafrio sem tamanho. Ele se aproximou, meu Deus! Como era feio aquele um. Fedorento, fedia a peixe podre. Ele ficou por um bom tempo, olhando para dentro da caverna, cheirou o ar! E depois deu uma olhada ao derredor. E entrou em seguida. Ele sumiu La dentro. Corri até a borda da caverna de detonei as pedras que havia colocado na parte de cima, era só dar um toque e caia tudo fechando a entrada de vez. Tudo acabado! A poeira foi baixando. Bom, ele nunca mais aterrorizaria mais ninguém naquela ilha. Por pouco eu não era sua comida. Resolvi sair o mais rápido possível. Entrei na água e nadei por alguns minutos, até chegar à margem do rio. Isto já era tarde, e a noite já vinha caindo! A lua despontava detrás do morro do ibituruna, bela, esplêndida, mas esta noite, eu não poderia dormir. O que foi feito do bicho? Se eu contar? Será que me ouvirão? Bom!! Ouvindo ou não! Aquela coisa existiu. E eu não volto La pra saber o que foi feito dela. Respirei fundo, dei meia volta, e olhei novamente o rio! Algo ensurdecedor veio da ilha. O bicho não morreu! Ou era outro? Bom, é melhor não ficar pra saber! Tornei a olhar distante, a lua refletia seus raios na margem do rio. Por um momento, senti aqui cheiro novamente, olhei novamente atento...aqueles olhos me olhavam fixos, fiquei petrificado de terror, ele olhou-me, balançou o corpo, depois se foi. Estava perto de mim. Somente vi aquela coisa seguir seu caminho, e por outro lado, eu achei que aquilo lá...era meu fim. Não fosse a minha decisão de nadar ate aqui. Por questão de segundos, ouvi-oele gritar La na ilha, pulava, e vi outros vultos ao seu redor. E ainda me pergunto quantos são? Ou se aquele outro morreu com o barqueiro, ouve luta corporal, e não se viu mais ninguém. O que vou falar pras pessoas? Uma lenda viva? Ou aquilo La não representava perigo algum pra humanidade. Eu que não volto mais àquela ilha. E você? Quer fazer um tur. por lá? Talvez por ser primeiro de abril, as pessoas não vão acreditar em mim. Algumas pessoas vieram me ver! Eu fiquei sem saber o que era mais dificl de se fazer. Dizer a verdade, era muito pra eles, mas...falei de um homem da pré historia, que acabara de ver na ilha. Acontece que o povo não viu, nem acreditou em mim. Fiquei sem sair o que fazer, e resolvi ir embora dali. Não era possível! Eu vi aquela coisa bem perto do meu nariz! Mas não vou ficar repetindo as mesmas coisas. Um assovio partiu da ilha, era ele! Vocês ouviram?? A coisa de que lhes falei?? Esta assoviando La na ilha e... As pessoas não me deram ouvidos. Será primeiro de abril?? Sendo ou não. Fico por nunca mais ir até lá. Se era primeiro de abril, não sei, mas colocar os pés outra vez naquela ilha...nunca, acredite se quiser.
Eu contei este conto, quem quiser que conte outro, aumente se quiser.
FIM
Tonnypoeta
domingo, 5 de setembro de 2010
30 MINUTOS
TRINTA MINUTOS
Imaginei seus olhos!
Sua voz sua boca
Seus lábios
Quando falou aos meus ouvidos.
Quando estive pensando em ti
Quando mesmo não tido seus olhos a visto!
Estive presente.
E nestes trinta minutos que me destes...
Vivi o passado
Fortaleci o presente.
Preciso falar!
OuvirSorrir
Gritar e sonhar!
Um gesto só!
E é meu destino que lho entrego!
Trinta minutos de esperanças
Embebidos nos teus olhares!
Que me hás de tornar
Leve como plumas...
Tal qual a brisa do mar.
Esperar...
Virtude deste seu olhar.
Bela flor...
Regadas com os beijos deste amor.
Minhas faculdades primitivas
Não me deixam ver...
Se me prende á suavidade deste
Reluzente amanhecer.
São trinta minutos
Aqui se via
Minha ideologia.
Breve
Inusitada confissão...Paixão.
Uma carta para Guiomar
A MÃO E A LUVA
Machado de Assis
Guiomar abriu o papel e leu estas linhas;
Perdoe-me se lhe chamo assim; as convenções sociais condenaram-me decerto, mas o coração aprova, o que digo? Ele mesmo escreve estas letras. Não é minha a pena, não são os meus lábios que lhe falam deste modo, são todas as forças vivas da minha existência, que lhe em alta voz proclamam o imenso e profundo amor que lhe tenho. Antes de ler neste papel, já a senhora o há de ter visto, pelo menos adivinhado nos meus olhos, na doce embriagues que em mim produz a presença dos seus. Persuando –me de que todo o meu esforço em recalcar este afeto é vão: por mais que eu sinceramente deseje esquecê-la, não o alcançarei nunca; não alcançarei mais que uma aflição nova. O remorço de tentar virá coroar os demais infortúnios. Por que razão rompo hoje o silêncio em que me tenho conservado, medroso e respeitoso silêncio que. Se me não abre o caminho da glória, ao menos conserva-me a palma da esperança? Nem eu mesmo saberia responder-lhe. Falo, porque uma força interior me manda falar, como transborda o rio, como se derrama a luz; falo porque morreria talvez se me calasse, do mesmo modo que morrerei de desespero, se além do perdão que me peço, me não der uma esperança mais segura do que esta, que me faz viver e consumir.
Perdoe-me se lhe chamo assim; as convenções sociais condenaram-me decerto, mas o coração aprova, o que digo? Ele mesmo escreve estas letras. Não é minha a pena, não são os meus lábios que lhe falam deste modo, são todas as forças vivas da minha existência, que lhe em alta voz proclamam o imenso e profundo amor que lhe tenho. Antes de ler neste papel, já a senhora o há de ter visto, pelo menos adivinhado nos meus olhos, na doce embriagues que em mim produz a presença dos seus. Persuando –me de que todo o meu esforço em recalcar este afeto é vão: por mais que eu sinceramente deseje esquecê-la, não o alcançarei nunca; não alcançarei mais que uma aflição nova. O remorço de tentar virá coroar os demais infortúnios. Por que razão rompo hoje o silêncio em que me tenho conservado, medroso e respeitoso silêncio que. Se me não abre o caminho da glória, ao menos conserva-me a palma da esperança? Nem eu mesmo saberia responder-lhe. Falo, porque uma força interior me manda falar, como transborda o rio, como se derrama a luz; falo porque morreria talvez se me calasse, do mesmo modo que morrerei de desespero, se além do perdão que me peço, me não der uma esperança mais segura do que esta, que me faz viver e consumir.
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