sábado, 4 de junho de 2011

I LOVE ENGEL
































AGRADECIMENTOS
É um prazer poder agradecer ás pessoas que constituem uma parte tão integral da minha vida de escritor. Minha amiga, aqui citada persona grata, Engel, excelente e inspiradora, acompanhou-me nos textos antes mesmo de editá-los aqui. Nan-Beck, figura cedida pelo autor, em prol da obra, fez-se presente. E ainda, há o pessoal que trouxeram esta obra à vida, incógnitas, às vezes. Isso me traz ao mundo mais um filho, digo livro. Uma árvore que surge como um futuro concorrente ao premio Machado de Assis.
Atos do autor.
Anthonny Guimarães Ramos


Brasil/ MG
2011 “
“Como expressar o Amor, a força que ele tem”?





ENGEL

“Sonho de ilusão que vagueia em minha alma” Nada prova, tampouco desmente! “Não proíbe, nem desdenha sentidos, apesar da espera o amor consente” No vácuo desta vida cuja alma desejosa de ti. Espero.





Tonny Poeta

Guia de Estudos

Título original:
Stories of. Engel
Tradução: Anthonny G.Ramos
Editorial Lirio D’OURO – 2011
Idioma: Português-Espanhol, ingles
Digitalizado, revisado por Antonny G.Ramos
Copyright para linguas estrangeiras . 2011
U.F.O.P
http://loucademiadeletras.blogspot.com/



























Sumário
O que se pode dizer como autor deste livro; Certamente em algum lugar do mundo “... exista um amor assim como este que vamos ver”.
Que os sonhos despertem em vocês estimados leitores, a vontade de alcançar objetivos em suas vidas. De conhecer o impossível e acreditar no possível. Se a tudo pertence ao passado, o futuro a quem pertence? Daqui alguns anos me lerão esta História de amor, se lembrará que alguém se apaixonou por você perdidamente. E deixá-lo escrito neste livro pra você. “O que vale a pena, é estar bem com a vida” buscar ser feliz, se sabe bem o que digo. Lerá este e entenderas o porquê deste titulo; I LOVE ENGEL... O que posso falar de seres eternos e apaixonados existentes neste mundo. Anonimatos do Amor; você pertence a uma razão que não é sua! Entenderas se olhardes dentro de seu coração. E não é por acaso que escrevo sob influentes desejos de te amar. Este romance, eu conto com prazer imenso. O trato com merecido carinho. Se um dia vier cair numa tentação de amar alguém assim... Já sabes... Ou não se sabes! Poderás ou não encontrar um amor, tão apaixonante como o meu por você, coisa do coração humano, sem muitas respostas, mas os sentimentos são puros e verdadeiros. Se souber algo indiferente, igual, conte-me ou deixe ir-me sem olhar para trás. Ninguém te amou como eu te amei um dia.


Orquídeas
ANTHONNY GUIMARÃES RAMOS


Nan-Beck; A lenda das orquídeas


Procurei em toda minha vida fugir do amor, e ele sempre me perseguiu como uma flecha de cupido com alvo planejado. Assim é o destino de cada um nesta vida. O amor esta no ar é preciso ter astucia pra percebê-lo. Viva como se cada dia fosse o único de sua vida. Sempre ouvi esta frase das bocas das pessoas! Eu quis o que meu coração indicou, mas ele nem sempre me diz a verdadeira razão de estar ou não apaixonado. Vamos ver um pouco de minha vida nos tempos de hoje, o que retratará futuramente. Conto que deixamos nossa mente fluir, mesmo não querendo, os sentidos estão por todos os lados de nossas mente. Quis meu lado espiritual, emocional não amar-te, depois ver deste modo, resolvi meus sentimentos escrevê-los aqui. Quis tanto, este amor, que guardei em minha mente por diversos anos de minha vida, e hoje, resolvi compartilhar com meus adorados leitores... Bem vindos, com os cumprimentos de Anthonny, diretor, autor deste e protagonista do qual me lês. Engel e Nan-Beck. Em: Orquideas eternas orquideas.

“I LOVE ENGEL”


1-Parte.
Ainda me lembro, naquele tempo, eu era apenas um psicólogo, e acabara de formar-me em jornalismo pela U.F.O. P atendia em meu consultório particular. E assinava uma coluna no jornal local. Era eu e meus clientes. Ouvia seus descontentamentos e contentamentos.
Era uma diversão, e com prazer tamanho, que recebia meus clientes em meu consultório em Belo Horizonte, Minas Gerais, ficava ali perto da Afonso Pena com Espírito Santo. Dava pra ver o parque municipal.
Não eram distantes os conselhos que dava e recebia dos meus clientes, às vezes saímos pra um passeio pela cidade, tomar um vinho, ou um destes cafés nas cantinas.

Outro dia, recebi um cliente, era uma senhora de meia idade, a senhora Martha, filha da aristocracia. Tia de Engel, minha adorada cliente. Falou-me sobre sua sobrinha, dizia estar apaixonada, e não sabia como dizer, ou refletir este amor por tal pessoa, da qual não me disse. Presumo conhecer. A propósito, meu nome é Anthonny Nan-Beck. Filho de uma casta raça de lordes. Vim para o Brasil em 1980, fui criado com meus avôs, que Deus os tenha! Após seus falecimentos, herdei uma pequena fortuna, e as mantenho em meu poder até os dias de hoje. Pequenos valores guardados por meu avô por longos anos de sua vida! Era maquinista do Vale do Rio doce. Após seu falecimento, vinha em seguida minha adorada avó, ter o mesmo destino que seu amado esposo. Nancy era assim seu nome, ela me amava como filho, era cuidadosa comigo, Estudou-me até a formação de psicólogo, fui estudar na Inglaterra, fiz mestrado em sociologia, depois psicologia. Hoje, fiquei sozinho neste mundo. Amo minha vida, mas ela esta sem seu brilho, o que somente o amor pode dar cabo dele. Meu avô. Chamava-se Ney-Beck, família Becks. Antiga. Aristocratas, vieram para o Brasil em 1943, e até os dias de hoje, na representação, restou-me dar continuidade.

Dias depois...
Eram doze horas, havia acabado minha refeição! Ela me trouxe uma flor azul. Tinha o hábito de dar-me presentes todas as vezes que ia visitar-me. Tal foi o espanto quando a vi, se olhando no espelho da minha sala. Algo havia mudado em seus olhos, eles brilhavam como dois faróis reluzentes á noite. Era eu, e sempre fui de aventurar-me a fazer perguntas, afinal de contas, eu não só recebo meus clientes pra ouvi-los, conservo minhas palavras, se acaso for necessário fazer uso delas. O mundo é carente de aconselhadores amorosos. Retrato-me sempre como bom conselheiro, amigo, romântico, discreto, secreto. A vida á assim meu caro leitor. Vamos voltar à sala do meu consultório. Falava de Engel. Sim! Ela estava uma rainha da corte do rei Arthur, não perdia para as moças de então. Engel, formada em arquitetura paisagismo na UFMG. Fez mestrado na Inglaterra. Pros graduação em Ouro Preto. Adora plantas e animais de estimação. Trabalha na capital mineira, perto do meu consultório. É proprietária de uma floricultura na região Pampulha. Tem um simpático jardim tropical que integra estufa, orquidário e estúdio fora um projeto seu mais reconhecido pela mídia arquitetônica paisagismo. Tem um estúdio de madeira e coberta com piaçavas, piso de pedra natural e decks de madeira, cercados por espelhos d’água. No orquidário, as plantas ficam expostas em bancadas, ou mesmo em pequenas prateleiras, onde são vistas, as rosas, os crisântemos, tulipas holandesas de todas as cores. Grandes vasos de frésias, orquideas, o perfume que exalam destas flores, é excepcional. Qual são vistos pelos transeuntes. Neste espaço, abriga um laboratório e coleção de varias espécimes e raras colhidas pelo mundo. Japão, China e toda Europa, sem deixar d mencionar o Brasil, a nossa Amazonas. Engel te seu diferencial e ainda luta por um lugar ao sol. Tem um ditado, que por um descuido meu não o mencionarei aqui, é mesmo um ditado. Ela criou um espaço no Minas Shopping, com vários espécimes, incluindo as orquideas bambus, as bromélias, e palmeiras exóticas, plantas de vários países. Era um encontro de arquitetos paisagistas. O destaque do momento era mesmo as famosas orquideas.


- Eu era só alegria em poder ser livre! Poder estar fazendo o que mais gostava de fazer! Dizia-me ela, olhar-se no espelho, e ver-se a si próprio, bela, loira e uma virilidade a flor da pele. Dirigir a toda alta velocidade! Ver meus cabelos voando ao vento é uma delicia fazer isto de vez em quando. Doutor... Estou apaixonada! O que devo fazer? Porque não vem comigo um dia destes? A gente da umas voltas por ai, e você se abre pra mim, assim como faço sempre aqui com você, vamos mudar de lado! Eu agora serei sua psicóloga. Vai deixar?
Descrevia seus mais desejosos momentos, e os aceitava na intimidade. Quanto a dizer; estou apaixonado! Morro, nem quero saber quem era o sortudo desta mulher.
_ Certamente que aceito seu convite, e irei com você. Pode sim ser minha psicóloga! Vou gostar de me abrir com você.

Disse-lhe e voltei ao meu trabalho de ouvi-la.
- Hoje, Dr. Nan-Beck, estou como era antes, quando ainda era moça de família, onde vivia com meus pais, antes mesmo de sua separação, eu amava estar ao lado de meus parentes, eles residiam na mesma rua. E na maioria das vezes, me lembro, quando me arrumava toda, pra sair, era uma series de recomendações. Mesmo quando vinha ao seu consultório, era recomendada. Tudo bem que eu não era uma dama da elite de Belo Horizonte, mas tantas recomendações eram de ser atribuídas a outro tipo de moças da cidade. Adoro passear pela Praça da Liberdade, ainda via as palmeiras, o coreto, os transeuntes, uns namoravam nos bancos, se beijavam, se acariciavam, e eu... Não tinha ainda ascendido meus sentidos ao amor. Embora, penso em alguém especial.
Ela narrou-me seu cotidiano. Depois parou por um momento. Diz-me que prefere falar a escrever.
Linda menina dos meus olhos. Eu fiquei ali escutando por horas e horas. Aquela moça aguçava meus sentidos, estaria eu apaixonado? Ou estava equivocado sobre o amor? Cada fala dela sentia minhas forças se desfazendo dentro de mim! Era muito linda! Como o sol, talvez mais um pouco se não era exageros meu em falar assim. Era minha cliente mais assídua, imaginava que me amava, ou queria estar sempre perto de mim, e pra isto, se fazia de cliente pra me ver. Presunçoso, talvez fosse esta a palavra que não saia de minha boca pra refletir sobre tais sentimentos. Por mais que eu tentasse fugir da realidade, era presente ali naquele momento. E quando ela ia embora, eu corria para a janela do apartamento, só pra vê-la andar pela calçada, ou às vezes por entre flores. Tinha eu, uma imaginação muito fértil, esta rapariga tinha um gingado sem tamanho, sedutor, leve, suave, andava como se andasse sob plumas na passarela.

Era servido um chá, como refeição diária de minha especialidade, um cappuccino de chocolate quente. Ela adorava ser tratada assim.
Ela era de certa forma divertida ao mesmo tempo, eu brincava, tentando unir o útil ao agradável. Amava aquela uma e ela não sabia, ou fingia não saber de mim. Era dona de uma boca, macia, cheirosa, abria o apetite da minha alma e eu, certo dia, lhe roubei um beijo de meio segundo, que até hoje, não consegui esquecer. Fiquei semanas pensando naquele beijo inocente.
_ Liberdade doutor!
Ela expressou assim;
_ Quero ser livre, ter meu amor, quero cuidar dele e ele de mim! Cansei de ser enganada. De estar no meio de gente e estar só! Já esteve assim na vida? Fico sozinha em casa, ou mesmo quando existe alguém por La...
_ Estou só; Quero poder ir e vir quando bem entender, sem dar satisfação a ninguém, é este o meu amor. O que mais quero. Amigo, cúmplice, amável, disposto, feliz, prestativo. Existe este alguém ai? Doutor? É isto que vou planejar pra minha vida, quero construir este amor dentro de mim. Não quero tira-lo de dentro do meu peito. Até logo doutor Nan-Beck, volto semana que vem na mesma hora.
Fiquei pensando nela.
Bem! Como queria eu ter este prazer de ser o amor desta menina! Pensei;
Era bom amar! Agora que a amo não sei como fugir deste amor, ou se quero fugir dela. Queria poder dizer, tenho receio da resposta, mas se não lhe falar dos meus sentimentos, quem o fará por mim? Ela precisa saber deste meu amor que guardo por ela.
Mas... A gente cresce e se vai! Como um amor não correspondido. É como uma lua e a terra. Aproximação só a distancia.




II CAPÍTULO

Lá no meu sitio, têm muitas palmeiras, muitos sabiás, canarinhos, mato, cachoeiras. Eu daria minha vida pra passar uns dias com ela. Banhar-se nas águas límpidas da cachoeira. Tem um risco de água descendo e formando um lago, pequeno e borbulhante, fica dentro da mata, quase ninguém se aproxima de La. É meu recanto de imaginações. Sinto-me rei, lá... Sou dono do mundo. Leio historias de romances, sentado a uma pedra, ouvindo o barulho da água caindo pelo penhasco a fora.
Lia romances no passado, já lhe ocorreu, estar em um lugar e se lembrar de outros? Pois bem...


Engel...

ORQUÍDEAS


Certa vez, caminhando por entre as árvores, vi que algo se movia, era noite, tudo escuro! Eu só conseguia ver a lua, e nada mais se via. Senti um arrepio na espinha, estava só! Quando me lembrei da lenda das Orquídeas da mata! Talvez o leitor não vá saber, mas... Criam-se lendas e fantasmas na mente de um escritor. O vento soprava frio, a madrugada era anunciada. Passei um tempo dormindo ao relento, cercado de duas fogueiras, já quase sem vida, ainda iluminava o lugar. Uma voz veio do nada! Um vulto, e tentei evitar olhar, juro, eu fiquei com medo do invisível. Nada era de temer, se não existem fantasmas, mas na nossa mente, cria-se o inimaginável.
Algo se sentou ao meu lado, senti o perfume no ar, flores, muitas flores vinham vindo das arvores sem parar. Meu amor! Meu amor... É você? Perguntei na minha imaginaria situação, descrente do assunto, levantei-me e iniciei uma busca pelos arredores, por um momento, me vi perdido, sem ar, sem resposta do assim dito; fenômeno. Eu juro, faço tudo pra ter um amor, este que presente na minha mente, cravado no meu coração. Voltei ao lugar dantes, surpreso fiquei; as Orquídeas, elas haviam sumido, apenas no lugar delas, um rastro em direção ao penhasco. Era aquilo um aviso? Que seja então. Ainda sentia o perfume dela, a minha imaginaria mulher, meu amor, meu anjo. Engel my Love endrells Love. Certa vez, em algum lugar deste mundo, existia uma bela moça, era donzela ainda! Tinha os traços mais fino que a seda do Rajá de Bagdá. Entorno de sua beleza criara-se uma lenda, Orquídeas. Assim, contam; sua beleza era mesmo incalculável. Não se comparava a ser nenhum, vivente tampouco morto antes dela. Conta-se, que esnobava seus pretendentes, e todos os que lhe amavam, morria de porte estranha. Mas é apenas uma lenda! Nada serio neste que vamos ver.







Engel é dona de um belo corpo! Tem o físico de uma atleta do nado, vinte poucos anos de pura beleza, ela é linda parece uma sereia. Tem os traços mais indiscutíveis da natureza. Sempre me vê olhando pra ela. Não sei o que pensa seu coração, mas tenho certeza de que me ama, parece questão de tempo! Mas... Quando me pergunto? Fico afoito no silencio de meu coração.
Fico às vezes com cara de tacho avermelhada, quando me pega olhando pra ela. Por um momento vi quando ela deu de costa pra mim! Aqueles cabelos! Senti seu olhar por entre eles.
Parecia dizer: Esta tudo bem então! O combinado era de ser mais discreta nossa relação. E ela prezava isto, nada de correrias, deveria deixar o tempo dizer.
Pergunto a mim, se agüentaria esperar, sem saber quando. Eu acredito nela, poderá contar com a minha maior descrição. O amor [...] tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. I Coríntios 13; 4,7







III Capitulo


Caros leitores se pela minha descrição omiti alguma coisa, mas desejosa de ser lida ou vista. Deveria de ser discretas minhas falas. Mesmo que Engel tenha pedido sigilo de nossas intenções futuras, era de respeitar.
Engel havia chegado, e estava sentado, levantei-me, depois a avistei.
Ela se aproximou, beijou-me no rosto!
Senti-me afoito;
_ Calma meu bem! _ disse:
_ Depois me deu um abraço carinhoso, e não me contive, olhei-a nos olhos, beijei aquela boca. Ela aceitou-me. Por um segundo um milhão de perguntas viera-me a mente. E eu não pude respondê-las. Ainda sentia o beijo daquele anjo de menina.
Por um momento fiquei sem saber o que era de se pensar! Era mesmo verdadeiro aquele beijo? Era arisco feito a gazela no pasto.
As coisas, mesmo não querendo, tomaram este rumo. Assim, este amor era bom pra mim! Sentia-me um jovem já feito, mesmo que ela ainda reluta em seu intimo este sentimento por mim. O meu por ela, não tem mais fim. O que pretendo fazer?
Esperar que um dia ela me aceite, como seu amor, não padecerá sem que antes tenha este amor vivido, o meu coração não sabe se suportará ficarem distante dela, todos os dias de minha vida, sem beijá-la, sem abraçá-la, amo esta mulher! Sem ninguém pra falar... Segredos de minh’alma.

__... E se um dia, ela chegar e dizer-me, que sou seu amor! E que o mesmo amor que eu sentia por ela que falava pra mim. “Sou responsável por esta rosa”.
Eu via aquilo tudo a minha frente, sem pestanejar, sem que nada pudesse mudar minhas lagrimas, elas caiam sem parar.



IV CAPITULO
ENGEL

Fiquei muitos dias sem vê-la, Havia feito uma viagem, quando eu soube, já estava em Paris. Seu tio a tinha levado consigo. Eram férias do cursinho que estava fazendo. Foi justamente do que meu coração não cuidou de segurar. Ao mesmo tempo em que subjugam o coração, era feito dos meus sonhos. Meu consolo era de ver sua foto na cabeceira de minha cama. E guardar as lembranças deste amor. Fico com medo de perdê-la. Sei que em seu coração, não existe outro, que não seja eu. Amo vê-la sorrindo! Brincando, falando de seus “bichinhos de estimação” são tratados como filhos! Amo seu véu de noiva! Seu andado, se não falei antes, é de se lembrar sempre dos seus olhos, eles tem algo mágico, fico observando ela passando batom perto de mim! Ai que loucura! Leva-me pra seu mundo Engel. Deixa-me ser seu bem querer. Eu vivo um mundo sem razão! Sem noção... Quando me refiro a esta mulher! Proibida, desejada. É um amor de anjo. Sua riqueza esta na humildade natural de fazer as coisas, de expressar-se. Bem aventurados os mansos de coração, porque possuirão a terra! Bem aventurados, os que têm coração de pobres, por que deles é o Reino dos céus. Bem aventurados, os puros de coração, por que verão Deus.
“Sua mão esta sob a minha cabeça, e sua direita abraça-me. Conjuro-vos, filha de Jerusalém, não despertei nem perturbeis o amor antes que ele o queira” Cânticos cap. 8, 3 -4.

O amor é como indicio de uma passagem; como uma flecha, que é lançada ao alvo, o ar que ela corta, volta imediatamente à sua posição, de tal modo, que não se pode distinguir sua trajetória, você vive um amor assim por muitos anos, se quiser ter um amor assim! Saiba que tudo é possível, quando se quer mesmo! Quando se decide mudar, você muda! Talvez não se possam mostrar traços de virtude numa relação imediata, mas com tempo certo, em curto prazo você vai percebendo que a pessoa que mais te ama, é a que mais te quer bem! O amor é criado aos poucos, vive-se um amor pela eternidade de cada ser humano, um dia se, as coisas tomam rumo certo. Ninguém nasceu pra ser infeliz, toda criatura de Deus, criada é possível sua felicidade conquistar! Ele nos deu livre arbítrio para escolhermos com quem queremos ou não queremos viver! Porque se matar? Se descartar-se com relação morna? Pode-se viver, ou mesmo buscar melhorias pra sua vida? Entenda; a vida é feita de momentos, diários, se não viver, este momento de que lhe falo, vai-se pelo ralo, sem voltar atrás! Já ouvi muitas pessoas em meu consultório que tiveram, e ainda tem vida assim! Conturbada por momentos monótonos, sem nexos, desregrados de amor. É um casamento sem flores, sem jardins floridos, e cada ser, busca isto pra sua vida, ou deveria buscar, por enquanto, dizem uns: To bom assim! Tenho minha casa, um trabalho razoável, dá pra pagar as dividas! Entenda meu caro leitor, a vida é mais que isto. O dia em que resolver sair do anonimato creia-se que a tendência é de melhorias. Ouça boa musica, leia bons livros de alto ajuda. Sabedoria nunca é demais pra nosso conhecimento. A maior riqueza é a busca incessante de desenvolvimento espiritual, lógico que você não vá se infiltrar no mundo virtual e pensar que sabe tudo. Os meios de comunicação estão avançadíssimos! Todo segundo uma noticia nova! Assim devemos observar a vida. Um lazer, uma caminhada batendo papo com a pessoa amada, riquíssimo momento! Você já fez isto? Ou nunca experimentou uma relação assim na sua vida? Creia, faça isto, ou deitar-se numa cadeira ao lado duma piscina, tomando um suco natural. A sabedoria é um espírito que ama os homens, ser sábio é estar atento a tudo.

V- Capítulo
Engel volta de París.

Lábios de Morangos


Aqueles lábios, sempre seduziram minha alma.Tudo veio à tona! Minhas respirações aceleraram, quando soube que ela voltara!




Diário Local
Escrevo nesta coluna todas quintas feiras.
“Incredulidade de Amar-se”
A passagem de uma sombra: eis a nossa vida, e nenhum reinicio é possível uma vez chegado o seu fim, porque o selo é lhe posto e ninguém volta de onde já foi. Previna-se, namore viva sua vida como se fosse o ultimo dia dela. O pensamento é uma centelha que salta do bater de nosso coração! Extinta ela, nosso corpo se tornará pó. Porque não viver? Ninguém de nós falte à orgia do prazer absoluto! Nunca foi crime amar. Entenda isto como base de uma relação lógica. “Amor é amar, amar é acreditar” não se separa tudo e os joga na lixeira da vida. Cada um ser humano tem uma alma gêmea por ai. E que ninguém viva sem amor! É um mandamento chinês! “Você deve perseguir o amor, buscá-lo antes que ele se vá perca o sentido de você”.
Ainda que eu falasse a língua dos homens e a dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o símbolo que retina. Mesmo que não tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e tida ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.
Diz também na bíblia sagrada: quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança, Desde que me tornei homem, eliminou as coisas de criança. Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então vemos face a face. Conhecerei como sou conhecido. Tenho sido um leitor assíduo deste livro sagrado, busco a importância de minha existência, os porquês da vida ser assim. Meio fria, ou descrente de muitos. Eu vi Deus nos olhos do amor. E não sou digno de lhe amarrar as sandálias, tampouco lhe beijar a palma das suas mãos. Vivemos num mundo de inferioridades mesquinhas, não nos damos os devidos valores ao ser amado. Infeliz quem vive sem se dar cabo desta situação. O tempo passa como tempestade de lama. Arrasta tudo que esta no seu caminho. Não tenha medo de abusar de seus objetivos. A pessoa amada esta disposta ao novo, como o novo! Ninguém é tão velho que não queira reaprender viver. Tão indisposto a se deixar pelas ruas, ou tão disposto a viver um intenso amor. Quem na vida não busca ser amado? Você? Talvez não seja assim! Seu sorriso mostra seu rosto ele é pra mim transparente feito um véu de noiva indo para altar construir um lar, uma relação de vida a dois. Vive não é fácil, sei disto! “Mas se não tentar ser amado, será como um vivo morto” o leitor esta captando minha linguagem discriminativa? Escrevo esta coluna todos os dias seguidos das terças feiras. O jornal tem sido minhas fontes de expressões, e as catalogo diariamente em meu blog na internet. E o assunto de hoje é a “Incredulidade de ser amado”

Engel



Ela veio com riso aberto nos lábios! Disse-me que estava com saudades! E eu quase morri sem você minha linda! Queria dizer-lhe assim; um pouco de saudade faz bem ao coração, embora deixe a alma inerte.
Doutor;
__... Disse-me
Vinha pelo caminho pensando em que lhe falar, ou como lhe falar! Tive minhas andanças, fiz uma análise de meus sonhos, e descobri que fazes parte deles! Não consegui ficar sem pensar em você um segundo só! Foram dias. E que mais pareceram meses ou anos em Paris. Não deu pra voltar antes! Meu tio estava fechando negócios por La. Você sabe não é? E eu ainda não aprendi viver sem você! Suas palavras me despertam pra vida. Hoje, percebi isto em mim. Foi uma lavagem cerebral, entende? Cada detalhe via seu rosto.

Levantou-se, se dirigiu a mim, depois sentou bem defronte a mim. Quase tive um troço ali ao vê-la assim tão linda, pedia-me pra fixar os olhos nela, não contive! Olhei aqueles olhos, desviou-me as atenções da vida.
_ Importa doutor, que eu me sinta assim? Apaixonada por você? Serei correspondida, ou já se esqueceu de mim? Foram apenas sete dias. Mas que foram como uma eternidade sem fim. Tive medo de não voltar e ver seu rosto novamente.

_ Oras minha cara! Sabeis que sinto por você, e nada mudou a não ser minha louca e madura séria e apaixonada paixão por amor a você!
Estendeu-me os lábios; apertou-me com tanta força, que me senti como o maior e mais amado homem da terra. Louca paixão, o que fazer dela! Esta louca paixão perdeu-se os freios por esta menina. Beijei-a, como se fosse a ultima mulher do mundo, e era mesmo, a que meu coração tomou partido. Puxou-me para si, abracei com amor!
_ Oh! Exclamou Engel com um tom de repreensão.
E depois aos movimentos do corpo, se entregou a mim, entre beijos, rodopiamos pela sala, feito musica na vitrola! Ajeitaram-se os ombros de ambos, depois sentou no meu colo e pediu pra acariciar-lhe. Com o riso estampado no rosto, ela deixou-se embalar pelas minhas caricias mais eloqüentes. Amantes, era o que éramos naquele momento de ansiedade e desesperados cortejos. Ela me vinha ia, ou íamos e vínhamos não importa a situação da literatura, era madura em saber o que seus olhos viam. Não dava para explicar tamanho sentimento, guardado a sete chaves. A escolha estava feita; Engel resolvera que seriamos daquele dia em diante, eternos namorados, mudaria seu destino pra viver o meu, o nosso diria isto. Ela escreveu-me em poucas palavras, sua atitude de mulher perante a minha de homem, não se entregaria assim, não fosse eu quem fosse. Evitávamos falar de passado, depois dali. Viveríamos o hoje; o ontem se foi com os seus resultados, e hoje é presente. Era fácil concluir este assunto, mas amor é vida, e vida é dia-a-dia. Diria-lhe, que apesar de seus olhos, lindos, a vida tem de ser refletida nos atos dos dois. Na primeira ocasião, haveria de lhe dar o ar de minha sorte de estar com ela. Efetivamente sua fisionomia mudara a me ver assim que chegara de Paris. Em parte comoção, em outra situação, a que viria ser não era mais que justo um enlace, se ambos eram livres para amar. Seus olhos, travados no passado por uma relação amena, logo seria de perceber quem a ama de verdade, e se seu amor era por mim, idêntico, convinha arriscar. Era coisa possível de se relatar com ela. Vendo-a sorrir, era essencial pra mim, toda rigidez havia passado, era meu este amor! Passei por situações diversas pra ter este amor. Era por hora, duvida da parte dela, outra por não se arriscar a mudar seu destino, que ela ainda não havia decidido ter. Certa resolução de animo era de ser prevista em seus olhos. A conclusão de tudo não dependia ser minha, e sim a dos dois. Ela era minha, mas eu não era dela.

_ Nada menos:
_Quero tudo pra mim! Disse-me com olhar penetrante. Mas sabia que ao fundo disto tudo, alguma coisa não me soava bem.

_ Sou seu, e faz tempo! Não sabia? Pois, vá sabendo de minhas intenções com você. Se a tive entre os braços, a querer nunca mais sair deles, é meu sonho.
_ Pra casar? Sou compromissada!
_ Interrogou Engel:
Ao qual respondo. Que sim! Querendo esconder-me atrás de um sentimento sem tamanho de terminar.
_ Quando a vi a distancia entre mim e ti, era enorme, tal como o sol e a lua; hoje vejo com bons olhos seus intentos, e que são os meus também...

_ Ouça-me;
Completei:
Eu a quero como nunca quis alguém, é meu amor desejado. Vivi este tempo pra ver você ao meu lado. Quero plantar um jardim florido, andar de mãos dadas por ai, sentir-se amado, ir a lugares dantes nunca idos. Muitas orquideas. Todas pra meu amor. Ela ouvia-me, mas, seus pensamentos eram distantes, seus olhos não me viam tal como os meus!

O rosto parecia acordar com minhas palavras, ditas com seriedade, um pouco ledora de mente, que vivia pra si somente, era preciso atinar por tamanha proporção se via este amor. A intenção da moça, não lhe disfarçava a feição, um movimento interno, eterno pendia-lhe, era de estar afoita comigo, ninguém a tratara assim como meu, era destratada em seu habitat, e ela não queria passar por tudo aquilo novamente, era receio, nada mais.
_ Mas se arriscaria ser minha mulher, meu amor?
_ Sim!
Disse-me um “Sim” quase apagado! Retornou a dizer-me:
_ E porque não? Conheço cada passo seu! Faz tempo nossa vida vem sendo travada de falas, sentimentos, vidas, e deve ser assim, presumo que sim. É difícil pra eu tomar uma decisão deste porte, mas o topo pela razão de quem é você e o que representa pra minha vida. Temos mesmo assuntos, mesmo gosto pelas coisas mais simples da vida. Sabe que nunca tive um amor serio! Aliás, tive um, mas ele esnobava-me! Sempre me deixava sozinha! Mentia pra mim, acho que me traia com outras, embora não via nada, mas algo me dizia que ele me traia, no fundo de tudo, as noites, o sumiço diário, constantes saídas, e só voltava tarde, aonde iria todas as noites sem mim? E nem me dava explicações de onde ia ou deixava de ir, saia e voltava quando bem queria. Cansei de tudo isto. Sabe... É um absurdo isto que vivo você sabe! Conto-te sobre mim, porque confio em você. Outro dia, estava indo sair, era pra eu sair, fazer umas compras, quando tive uma surpresa! Estavam La fora uns pintores esperando-me na porta de casa. Ele havia combinado de pintar, mas saiu e me deixou sozinha com os trabalhadores. Esta relação é questão de tempo! Isto me cansa muito! Ficar sozinha, e sobra pra eu fazer tudo! Roupas, casa, animais, não ajuda em nada! Trabalho também! Acho que vida a dois, deve ser partilhada em tudo. Se não fosse só isto! O descaso vem com grosserias, e desmandos desnecessários. Se tiver de amar alguém, vou tomar devidos cuidados, não quero esta vida pra minha.
Ela ficou ali, diante de mim! Estava prestes a me contar que me amava! Suponha isto. E que era tudo o que mais queria. Outro sim, eu saberia disto, não fosse sua relação desestabilizada. Espero um dia este amor, livre pra viver e amar. Tudo tem sua hora e tempo. Talvez queira tentar e ver como fica esta relação que por ora esta.
Quem sabe um dia... A pessoa que esta agora, mas... É certo que um dia ela acorda deste pesadelo. Ela saiu, pegou o carro na garagem e se foi.
Um dia ela foi a minha casa! Era meu aniversario! Tudo estava sem nexo! Era eu e mais ninguém! Foi quando ela estacionou o carro na frente de minha casa, desceu, e subiu as escadas, dando a sala de estar. Quando olhei pela janela, ela estava vestida de calças jeans, azul escuro, botas longas pareciam mais uma mulher gato, seus lábios vermelhos, sua boca carnuda, era sedutora. Os cabelos longos, cintura fina, quadris largos, um estouro de mulher. Meus olhos engoliram aquela mulher. Eu acabar de limpar a casa, o chão de madeira brilhava e havia um aroma de limão no ar.

Vl- Capitulo

_ Engel?

_ Surpreso! Dr. Nan? Srsr. O que temos de festinha meu amor? Estava sozinha em casa, e achei que você iria querer uma companhia esta noite! Estou aqui. Parabéns pelo seu dia! Eis que lhe trago um presente, guardai-o, serve de companhia, nos amanhas, nas noites frias, com certeza, lhe fará bem!
_ Obrigado. Engel usá-lo-ei na hora mais propicia.
Disse-lhe.
_ Venha, vou lhe mostrar o restante da casa! Toma alguma coisa? Vinho, uma água?
_ Não! Por enquanto não. Mas, limonada aceitar-lhe-ei com prazer!
_ Sua casa é linda! Aconchegante!
- Ah! Sim! Obrigado Engel.

A primeira coisa que ela percebeu, foi que as paredes eram bem rústicas, com os tijolos a mostra! Coisa de solteiros. Uma sala de ginástica, repleta de aparelhos, a segunda coisa, foi que ele fazia exercícios ali. Distraída, tentou imaginar quantos quilômetros ele corria por dia, mas o que mais a deixou interessada, foi um tatame que cobria metade do chão, só havia uma utilidade para aquele tatame daquele tamanho.
_ Você treina caratê aqui?

_ Já fiz caratê, judô, mas o que funciona melhor na pratica é uma combinação de luta Greco-romana e o velho vale-tudo de rua.

Ela continua de costa sem olhar pra mim. Olhava para um saco de areia, sentindo seu coração acelerando, bombardeando seu sangue e sentindo-se quente, viva naquele lugar. Involuntariamente se invadiu dali, sua respiração acelerava seu coração, sua boca ardia de tensão.
Eu percebi logo se aproximei dela. Abracei-a e fomos ate a janela que dava para um jardinzinho. Tinha um orquidário, que eu tomava cuidado fazia anos, uma particularidade minha. Cuidar de orquídeas. Ela ficou fascinada com tudo. Voltamos, e fui lhe mostrar a cozinha! Era de se ver tamanha brilhos naqueles olhos! Disse-lhe que faria um peixe a milanesa pra ela! Crocante, ela ficou ali, sentada a mesa enquanto eu fazia o deferido prato pra nós dois. Perguntava sempre como se fazia em detalhes aquele prato.

Disse:
_Vem! Vou ensinar você!
_Verdade? Agora?
_ Esta bem! Mãos a massa!
_Primeiro vamos temperar os filés de peixe. Depois a gente deixa um pouco para pegar tempero! Vamos colocar...


Foi por alguns minutos o ensinamento, ela aprendeu rápido, depois, olhou-me, e agradeceu.
_Você sabe muita coisa de casa! Queria saber como se faz tudo na cozinha! Assim eu não teria tantos desencontros.

Aproximou-se novamente de mim, seu hálito quente voltou a arrepiá-la sua voz tornou-se tremula, se perdia ao encostar-se a mim. Ela deixou acontecer, deixando se dominar a ditar regras ou qualquer coisa do gênero.
_ Seria uma boa idéia?
Perguntou-me; - Sim! Disse-lhe;
_Não importa, sou sua. Mas vai devagar meu bem! Faz tempo não fico com ninguém.
_ Como vai ser? Eu ou você Dr. Nan-Beck?
_Você primeira! Entra, a casa é sua.

_Ela entrou n o meu quarto, abriu um sorriso, despiu-se e foi até uma escrivanhia. Retocou a maquiagem, e voltou pra mim. Deus meu! Não estava sonhando! Aquela mulher era minha agora. Eu e ela, nos amamos, ficamos por bom tempo ali, a noite era pequena! O luar descia em raios, o jardim refletia sob as luzes.

_ Meu amor!
_ Disse-me:
_ Quero ser sua por toda minha vida!
_ Eu sou seu! Como és minha! Sempre fui seu. Espere, quer lutar comigo no tatame?
_ Eu? Você não vai agüentar-me! Rsrsr Como se luta isto? Dou um chute e...

_Calma! Vou ensinar como se faz. Erga os braços em posição de defesa. Agora tente me socar.
Ela se aproximou, deixei que me pegasse, fiz um gesto de que estava indefeso, ela me apertou contra seu corpo moreno! Deixou os cabelos caírem sobre mim, quase não agüentei, seus cabelos são perfumados, eu morro de amor por ela. Ela não sabe se sabe o quanto. Por um momento, abracei-a por trás, virou o rosto, ergueu os lábios, e a beijei, um beijo eterno. D’amor.

Dias depois:
Outro dia... Sonhei com ela, foi um sonho rápido. Contei a ela, quanto tive oportunidade! Quero esta mulher. Mesmo sabendo que existirão dificuldades. Esta noite, tornei a sonhar com ela. Desta vez, foi um sonho tão real! Estávamos passeando em um mercado central. Havia por La muitos pássaros, cães, e outros bichos que ela adora. Por um momento, paramos perto de umas flores! Vi seus olhos, brilharam feitos os de uma criança! Sua fisionomia muda completamente. Seu riso é tão feliz com as coisas da natureza! Fico pensando... Por que é que não lhe dão valor merecido? Será que só eu vejo isto nela? Corpo alto, elegante, afinado, feito pra minha vida ser feliz. Se eu tivesse uma mulher assim, creio, daria maior valor! E com certeza, seriamos felizes. Tem bom diálogo, amiga que você pode contar com ela. Ela, com sutileza, abriram os lábios deitou-os aos meus! Por segundos, mas foi uma eternidade pra mim. Abraçou-me, e não queria me deixar sair dela. É uma menina carente. E mais carente ainda sou eu nesta vida!
Ficamos por uns minutos juntos, depois saímos pra ver uns pássaros amarelos que ela viu. Depois disse que ia comprar uma roupa pra mim, ela entrou numa loja e eu na outra, com a mesma intuição de comprar algo um para o outro. O tempo passou de quinze minutos, separados. Quando meu celular toca, e estava no meu bolso. Alguém queria falar comigo! Era um cliente, minha vizinha, estava desesperada, atendi.
_ Dr. Nan?
_Sim! Respondi, percebi que era dona Sofhia. Ela tinha perdido seu esposo, teve uma recaída!
_ Tudo bem? Pode falar agora?
Era minha vizinha! Tinha acabado de chegar de Londres! Perdeu seu esposo faz um ano, e até os dias de hoje não se recobrara. Fiquei ouvindo seus ditos por meia hora até que se foi, conformada agora, depois que lhe falei. Neste meio tempo, Engel se foi.
Com toda certeza caro leitor! Eu seria o homem mais feliz deste mundo, se esta moça fosse minha! Sinto o cheiro dela na minha carne! Quando olho nos lábios dela! A minha alma gela! Úmida, é assim sua boca! É como você olhar um pêssego maduro, e não poder saborear! Já comi pêssegos por muitas vezes, imaginado seus lábios, e eu não brinco nas minhas analises. Ela é tudo isto. Outro dia, ela estava usando unhas, batom e uma blusa no tom pêssego! Pelo amor de Deus! Tive de olhar para outra direção. E ela percebeu isto. Brinca comigo! E eu nem sei por que! Mas ela sabe que a amo. E eu, não sei mais o que fazer com esta descoberta. Minha vontade é de ficar perto dela sempre. É muito inteligente, riso largo, é praticamente da minha altura. Adoro vê-la comendo alguma coisa! Adora comer as coisas. Eu te faria todas as guloseimas desta vida! E o faria com gosto. Sei que nem tudo se pode ter nesta vida! E sei também, se eu não lhe falar de meu amor, não saberás por outra boca este intento. É como a mão e a luva, nos damos bem. Pois bem! A vida continua seu ritmo! Vou construindo meus caminhos. À vontade, que me vem às vezes é de que, eu sei em como vai dar tudo isto! Mas, meu coração não escuta meu cérebro. Como disse outro dia: Amar e ser amado seria bom se tudo fosse como a gente quer. Mas. Sei que não o é. Um coração apaixonado tende a sofrer, quando não se é correspondido. Não é por culpa dela! Sei disto desde quando descobri que a amava. Outro dia, estávamos no consultório, ela e eu, não era dia de consulta com Engel, mas ela sempre passa pra fazer-me uma visita. Acho que esta na minha hora de visitar uns parentes no Rio de Janeiro! Vai ser bom pra mim. Vou tentar esquecer este amor. Faz tempo quero mudar esta minha vida! Estou numa situação, de que não lhe poso pedir tempo! Ela é compromissada. Não me dei conta disto. É a minha maneira de ver a vida nestes últimos tempos. Vou me ocupar com outras coisas, envolver nos trabalhos, cuidar de meus negócios, ou abrir outros. Tenho uma reserva de dólares investido, vou lançar mão deles e, depois saberei o que fazer. No outro dia, enviei-lhe um presente trata-se de uma jóia de família, com a seguinte mensagem: Eis que a noite se foi com seu olhar! Quero contigo ficar.


Um par de lindas borboletas de ouro cravejadas de diamantes. Liberdade é o que significam as borboletas.



VII-Capítulo

Rio de Janeiro
Bonsucesso
Estamos no mês de março, véspera de carnaval, todos estão descendo para o litoral. Não vou ficar em casa, a praia mais perto de mim, fica a uns 10 kilometros. A pousada onde estou, é muito linda! Flores, comida típica do lugar, e nada me prendem aqui! Penso em Engel todos os dias de minha estadia aqui, mais tarde, vamos visitar o pão de açúcar. Todos vão, eu vou, levo comigo este amor no peito! Tirar não tem jeito. Ela ficou em Minas, não podia vir também nem sei se viria! A gente costumava marcar algumas coisas juntos! Mas ela me dava bolo! Era talvez, por causa do seu compromisso. Oh! My Good! Não sei mais o que fazer de minha vida! Mesmo aqui, ela não sai de minha cabeça. Não vou voltar mais pra Beaga. Vou transferir meus negócios para o Rio. Farei isto, assim que voltar pra Minas.
Quinze dias se passaram! Ela nem me ligou. Olho pra o telefone, nada, nem um toque, uma mensagem si quer! Nada me induz. Vejo tantas mulheres, mas nenhuma me agrada. Engel, não sabe, mas foi o meu único amor nesta vida, e será o ultimo. Não vou ficar mais alimentando este amor dentro do meu peito. Esperei o que tinha de esperar! Deixar viver quem quer viver. O dia esta nublado venta muito, uma chuva fria vem caindo, o Rio não é mais aquela maravilha pra mim! Tenho de ir-me.


Dona, Martha, tia de Engel. Ela queria ver este amor! Dando certo. Embora no destino quem mande mesmo o coração. Disto sei muito bem. Ontem, fui pego de surpresa, Engel, surgiu do nada á minha frente. Estava linda, mas por um momento, não me despertou atenção! Tentei não me lembrar do que sinto por ela, embora esteja querendo mesmo dar um tempo, ela não é livre! Era isto que meu coração ouvia sempre quando pensava nela. Seu riso era de ter dono. Eu precisava cuidar de mim. Tudo não me permitido. Menos amá-la.
_ Dr. Nan-Beck! Como esta?
_Bem obrigado! E você? Por onde tem andado todo este tempo?

_Bem! Por ai! Sem nada pra fazer, meus dias se vão sem nenhuma aventura! Estou farta de ficar aqui neste Rio de Janeiro! Quero sair daqui. Leva-me para algum lugar exótico doutor?
_ Quer mesmo isto?
_Sim! Quero! Você me leva? Fiquei sabendo que estava indo embora deste inferno que é o Rio!
_Sim! Verdade! Estou a caminho da ilha das ostras! Vou pegar algumas pérolas! Colher umas orquideas pelos caminhos e...
_Sem esta de pérolas doutor! Orquídeas... Vai mergulhar no fundo do mar para pega-las? Pelo que sei, elas ficam bem ao fundo deste oceano! E...
_ E?...
_ E não é nada fácil ir pega-las! E quanto ás orquídeas? São raras neste mundo!
_Olha Engel, quer mesmo uma aventura? Vou lhe dar muitos motivos pra isto! Vem comigo?
_Sim! Vou. Quando iremos?
_ Amanha bem cedo!
_ Esta bem! Presumo que não iremos só nós dois. Certo?
_ Certo! É um barco enorme! Não chega a ser um iate, mas... É bem grande e precisa de uma pequena tripulação! Sairemos assim que o sol sair
VIII-Capítulo
Nan-Beck “As orquideas”
Cinco horas, era esperada a tripulação no cais.
Diário, de bordo estamos rumando ás ilhas de San Remo! Distante de duzentas milhas, sentido região sul, na costa do Sarapés. Ao todo, somos doze, incluindo capitão pesquisador desta embarcação. Nan-Beck. Segundo imediato Senhor Danilo, agente de operações, Bernardo, cozinheiro, Marc Hal, Lady Laura Arns. Don Rents, o terceiro imediato. Engel March. Convidada especial desta embarcação, mocinha e amada de Dr. Nan-Beck. O arqueiro Flesch Becks. E demais outros não citados por hora. Ana Paula de Servick medica da tripulação, convidada por Nan-Beck.
Todos a este bordo! Saímos às seis horas do dia primeiro de Abril ano de 1962. Estamos a distancia de sete léguas marinhas da costa do Brasil. Nada de anormal acontece a não ser Engel que esta sempre sorrindo! Ela é o anjo desta tripulação, todos gostam dela. Eu fico enciumado quando alguém se aproxima dela. Quando olho pra eles, despercebidos, tentam disfarçar que estão dando de cima de minha pretendida esposa. Mesmo que ela não m queira, quero eu a ela. Quero-a bem. Já se passaram dois dias em águas desérticas, pescávamos peixes para o almoço.
_ Nan-Beck!
- Ei! Ensina-me a pescar meu bem?
- Não sabeis pescar Engel?
- Não! Pode ensinar-me?
- Vem comigo! Vamos pescar um tubarão para o almoço! Rsrsr.
- Aqui tem estas coisas amor?
-Sim! Muitos deles estão por ai, a espreitar-nos.
-Tenho medo! Quero não!
- Fique tranqüila! Nada de mais vai lhe acontecer se ficar perto de mim! Certo?
-Sim! Vou ficar bem coladinho em você senhor pescador. Rsrsr.

Eles pegaram alguns minúsculos peixinhos! O mar não estava pra peixes não! Quando se tudo não bastasse, Engel ficou doente, alguma coisa lhe fez mal na viagem! Estava com dor de cabeça, pediu um analgésico, depois de tomá-lo, deu-se uma serie de enjôos e uma coloração nos lábios, a febre era alta, suas mãos incharam, uma dor terrível lhe assolara a alma. Corpo febril era seguido de mal estar. Umas manchas saiam pelo corpo todo.

- Ela esta intoxicada!



Doutora Ana Paula de Servick
Vinte e dois anos, descendência russa. Formada no Brasil, pós-graduada em pesquisa embrionária pela UFMG.


Disse; Ana Paula de Servick: doutora da tripulação do Nan-Beck ll.
-Deixe-a comigo! Vou dar um jeitinho nela! Trazei-a até o ambulatório medico. Vai passar logo. Já vi este tipo de reação nos meus pacientes.
- Tem certeza doutora?
- De que ela vai ficar bem? Sim! Deixe-a comigo.
_ Perfeito. Todos a este bordo! Vamos levantar ancoras marujos. Bernardo!
-Sim senhor Onan!
La lhe disse que meu nome não é “Onan”
- Desculpe-me senhor Nan-Beck! Havia sido força do hábito. O que ia dizendo...

Ei... Segue as normas de sempre. Uma musica para Engel, belos pêssegos assim que ela voltar às boas novamente.
- Com leite condensado?
_Certamente meu caro Bernardo! Deixe perto de cabeceira de sua suíte. Esta precisando se alimentar bem. Come igual um marujo esfomeado. Rsrsr. Quero o bem desta rapariga.
- Pode deixar senhor! Tratarei de fazer o que me pede.
_ Bernardo! Quero que coloque uma flor ao lado dela!
- Como assim senhor? Aqui em alto mar não tem flores!
Veja na minha cabine! Tem um pequeno orquidário, tire uma das mais lindas e coloque perto de Engel, vai fazer com que melhore rápido. Ande marujo! Esta perdendo tempo aqui!
- Sim senhor! Já estou a caminho.

Presente para Engel
Era noite quando Engel se recuperava daquele incomodo.
Fui vê-la. Ela me pareceu bem disposta. A principio era apenas uma dor de cabeça, mas Engel era alérgica a dipirona.
- Qual foi o maldito que lhe deu esta droga?
Todos ficaram quietos, quando Nan-Beck fez a pergunta.
- Esta bem! Esquece, ela esta melhor agora.
- Estou lhe dando muito trabalho doutor? Rsrsr. Eu me esqueci deste detalhe! Seu marujo nada tem com minhas dores!
- Tudo bem Engel! Já passou. Fiz-lhe um pescado! Quer experimentar?
- Quero! O que tem de mistura?
- Couve-flor e salada mista. E para acompanhar, trouxe-lhe um vinho de minha adega.
-Hum! Fez-se isto por mim, o que não faria? Olha... Não mereço tanto mimo viu? Sou ingrata com meus galanteadores!
-Percebi isto, e faz tempo, mas é-me agradável fazer-lhe bem. Vou dormir, amanha a gente se fala. Tenha uma boa noite!
- Boa noite doutorzinho! Não quer ficar mais um pouco a gente poderia...
- Não! Tenho mesmo de ir-me. Boa noite anjo.
-Boa noite!

Ela respondeu-me e depois de deglutir tudo aquilo, adormeceu feito anjo.



IX - Capítulo

DIA SEGUINTE
O sol já ia distante, Engel acordara fazia poucos minutos! Estava ela radiante diante o espelho retocando a maquilagem. Batom marrom, feito chocolate! Aquilo me dava arrepios na alma quando a olhava. Vestiu uma bermudinha apresentando toda aquela coxa sarada. My Good! Que faço eu de minha vida? Oh! My Good! O amor é a expressão da grandeza da alma. Nado contra a correnteza desta vida louca! Sou a desilusão em meio ao oceano da paixão. Mesmo, estando solitário, ela não me sai do coração! Que fazer com este amor? É um deserto de incompreensões. Incompreendido... Fico a navegar por mares nunca dantes fostes navegados. Oh! My Good.

O que poderá sobrevir... Vir-se-á. Pensei comigo mesmo! Ela tem outro na mente, e não sabe o que fazer com tudo isto que lhe esta acontecendo. Sou um transeunte na sua vida. Um enigma sem resolução. Tomei um vinho branco, depois fui até a proa do navio. Foi quando avistei terras, uma ilha, talvez fosse a que procurávamos. Pulei, fui nadar.







Homem ao mar!
Gritou um famigerado marujo!
- Calma! É o doutor! Ele sempre faz isto quando se aproxima duma ilha! Gosta de nadar pra se exibir. Um dia deste ele encalha de vez sua carcaça nestas bandas do mar!

- Vira esta boca pra lá. Seu desgraçado! Disse Engel ao marujo.
-Desculpe dona! Foi força do hábito! Também, quem manda ser assim! Espírito aventureiro.
- Ele sabe bem que faz de sua vida!
Disse Engel;
-Vou La ver se posso ajudar! Ei doutorzinho nadador! Aqui... Ei... Aqui encima.
Ele não olha para trás, segue rumo à ilha! O que lhe atraia naquele momento? Uma dica nada mais! Ele não sabe o que fazer quando Engel esta por perto. Apaixonado, deixou toda uma vida pra se dedicar a ela, e não é visto com os mesmo olhos. Tudo bem! Nem todo amor é assim! Amam-se quem a gente deve amar. Assim é a vida, assim sempre o será. O doutorzinho, como diz Engel, tem destino traçado! Têm corpo fechado prá certos tipos de sentimentos. Mas, este, ele não conseguiu sair. Quando muito não lhe faz bem, quanto mais se achega a alguém. Diz velho ditado popular.
Assim que chegamos a tal ilha, tudo poderia nos acontecer! Era planejado ficar apenas cinco dias, e uma tempestade anunciara sem demora. Caspita! Cruz em credo! A coisa via pegar por aqui! Acabei de atracar na ilha, e esta tempestade, o que fazer?
-Homens! Vamos procurar abrigo na ilha! Deve ter alguma caverna, ou casa abandonada por aqui. Todos juntos? Tragam o que poderem carregar. E não se esqueçam dos botes salva-vidas. Disse o imediato.
A embarcação desce rumo à ilha após ancorar-se. Todos eles desembarcaram. Por um momento, Engel fez uma pergunta inusitada;
- O que vamos levar para trocar com os nativos?

Todos riram dela! Menos eu! Por um momento senti que estava em terras estranhas. A ilha era habitada, mas. Por quem? Perdermos-nos pelo caminho, onde estávamos agora? Quem eram seus moradores? Isto não me saia da cabeça. O timoneiro pegou atalho para chegar mais rápido, e veja no que deu!
- Estamos mesmo perdidos. Chame o timoneiro!
- O Senhor! Chamou-me, capitão?
-Pode explicar-me isto?
- Segui o mapa meu capitão!
- Que mapa seu idiota? Não lhe dei mapa nenhum!
- Como não? E este aqui em minhas mãos?
- My Good! Oh! My Good! Este é o conde Naco. Perdeu-se faz cinqüenta anos por estas bandas, e nunca mais voltou! Nem se soube mais dele e sua tripulação. Foi feito uma varredura por toda a costa deste mar, e deu-lhe como perdido. Fizeram este mapa.
Neste momento, vem chegando Nan-Beck, que havia dado seu mergulho de sabedoria! Era assim que lhe dava este nome! “Mergulho nas águas do mar” Após colocar-lhe a par de tudo, Rachel lhe pergunta;
- Agora Nan-Beck... Como sair?
Perguntou Rachel.
- Calma my Rachel! Vou tirá-los daqui, nem que pra isto, tenha de perder a minha vida! Eu prometo. Deixe-me ver o mapa!
Às escondidas, Engel ouvia tudo aquilo que Nan-Beck dizia. Manteve-se calma durante um tempo. Depois foi ficar perto dele.
- Você não esta dizendo a verdade? Esta? Estamos em terras estranhas mesmo?
-Sim! Estamos. Não entre em pânico menina! Eu tiro você daqui.
Disse; e depois disto, rumaram para a ilha, haveria de explorá-la, e ver se era mesmo verdade.
-Todos, ouçam-me! Vamos desembarcar aqui! Traga tudo o que poderem, roupas, armas, mantimentos pra uns dias, não sei por quanto tempo, mas... Seja breve! Uma tempestade vem ai.
Após desembarcarem na ilha, ouve um silencio que a principio arrepiou-me a alma. Estávamos numa ilha, jamais encontrada no mapa! Era pura suposição de minha parte, saber que era ali, que o capitão Naco passou, ele e sua tripulação.
Uns marujos ficaram de procurar abrigo, até que um deles descobre um lugar no meio das pedras, uma caverna! Era o suficiente pra abrigar a todos. Engel entrou olhando por tudo quanto é canto, as paredes da caverna, eram úmidas e fétidas! Escura em certos pontos, e mais ao fundo, um lago de água doce! Este era o achado mais significante. Havia lugar pra passar bom tempo por aquelas bandas. Não fosse...
Oh! My Good! Gritou a doutora Ana, desesperada;
-O que foi doutora? Que viu de tão assim... Jesus Cristo! O que é isto?
Todos correram pra ver.
Dois crânios, juntos. Quem eram estes? Os que teriam deixados ali, o que foi observado, tinham parte decepada, como se algum machado havia partido ao meio. Marca de violência era visto a olho nu. O que me ocorreu às lembranças do capitão sumido daquela embarcação fazia cinqüenta anos que havia sido dado como morto. Será que são eles? O capitão o conde Naco e sua tripulação? Vamos procurar mais vestígios do Esperanza, nome do navio do conde Naco.
- Olha o que encontrei! Um diário deve ser do tal morto, o Naco.
Disse Engel;
Tudo ia bem: A tempestade assolou a região, uma forte chuva de ventos destruiu tudo o que viu pela frente, inclusive o navio, não se sabe se afundou ou não. Só sei que sumiu, não estava mais onde o deixamos.
-Tem algo especifico doutor pra nos dizer?
Perguntou o terceiro imediato.

- Acho que.
- Acha? Ou não sabe nada? Achar por achar... Até eu acho! E afirmo; Estamos perdidos neste fim de mundo. Onde estão as pérolas? As orquideas que vale uma fortuna? Em? Diz-me doutorzinho de merda.

Mal terminou sua frase; tomou um soco pelas ventas a fora, caindo dois metros para trás. Depois partiu pra cima dele.
- Quer mesmo saber?

Disse-lhe Nan-Beck. Já de prontidão a recebê-lo
- Bem... Não posso mais confiar em você na minha equipe! Daqui pra frente, fique longe de minha tripulação, ou se quiser, fique, mas seja moderado nas suas perguntas, se esta me entendendo! Certo?
-Desculpa Nan-Beck! Já passou.
- Alguém mais quer saber de alguma coisa?
Ficaram mudos.
-Se não tem perguntas, vamos tentar um raciocínio!
Desde que aqui chegamos tem nos acontecido coisas estranhas! Primeiro foi à tempestade, agora estes crânios1 um de cada vez, vamos fazer uma votação, se ficamos ou não aqui nesta caverna: certo?
- Sim senhor Nan-Beck. Disseram todos.
- Você não disse que o ensinou a ler manuscrito em inglês! É uma escrita pirata, este mapa da ilha é uma afronta a minha linguagem!
-É, mas não sei especificamente o que ele quer dizer ao todo são cento e vinte trilhas diferentes, e todas em inglês. Um dialeto pirata.

Discutia-se entre eles qual seria a parte que iria ler o livro na então tradução. Foi então que tomou frente, Nan-Beck, pediu pra ver! Sentaram-se a mesa improvisada, reuniram-se todas as peças possíveis de se ler, o mapa estava todo sujo, velho, caindo aos pedaços, mas deu pra ler alguma coisa.

-Aqui, disse-lhes; esta a saída deste inferno! O capitão só não saiu daqui, porque não entendeu a linguagem! Mas por outro lado, tem os índios.
- Índios? Aqui? Onde?
Todos perguntavam ao mesmo tempo.
- Não sei se vai dar certo irmos por aqui!
Meu coração disparou quando percebi que se tratava de uma horda selvagem, eram canibais.
Oh! My Good!
Exclamou Engel.
Provavelmente foram eles quem abateu o Naco. E seu marujo.
Em algum ponto da caverna, deveria ter uma solução pra sairmos sem sermos vistos. O método tradicional de uma saída estrategicamente organizada seria mesmo termos cautela. E nada poderia dar errado.
Após um momento, Nan-Beck disse:
- Vamos pela encosta da ilha! Por aqui, eles perderam suas vidas, e não vamos ficar pra saber ou não se são selvagens.
-Mas, e se não der certo?
Resmungou o Danilo e terceiro imediato!

-Se não der certo! A gente entrega você a eles e damos o fora!

Disse Engel:

Foi assim, com todos os outros! Uns se salvaram, já outros, medrosos como você ficaram aqui apodrecendo nesta caverna. Vai quere ou vai correr?
-Vou ficar aqui! E quem mais vai ficar comigo?

Todos se calaram! Dois marujos resolveram ficar com o imediato e Danilo.
- Tudo bem! Disse Nan-Beck. Vou deixar umas armas com vocês para s defenderem. Um pouco de comida. Fiquem com Deus. Todos vão; exceto os três aqui. Vamos embora minha gente.
Outros por aqui passaram, sob possíveis imaginações de encontrar as orquideas mágicas, e as pérolas do rei da Pérsia. Não foi desta vez que encontraram. Estão-se suas carcaças deslizando sob as pradarias desta praia. O que diabos os mataram? Serão mesmo os índios? Bom! Não vamos ficar pra saber.

Engel era mulher honesta, inteligente e ligeira nas palavras habilidosas. Colocava a ferros tudo o que não lhe tinha serventia. Ainda suspirava por seus beijos! Fazia-me bem, mas naquela hora, não era de certo ficar elogiando este ou aquele defeito ou qualidade de alguém! Tínhamos uma missão a cumprir. Continuamos a nos falar pelo caminho, até que surgiu algo estranho a nossa frente. Andávamos em fila indiana.
-Nan-Beck! Veja! Pegadas e elas estão recentes.
- Oh! É um desses momentos que exigem calma e muita atenção. Vamos ver do que se trata. Atenção redobrada gente! Vem... Olhem! La nas montanhas! Fumaça! Os tambores estão rugindo.
-Tem festa na aldeia! Disse um marujo já mareado.
-Tomara que sejam pacíficos estes índios duma figa!
Disse Ana.
- Nada a ver!
Disse Engel.
Estamos nos aproximando das encostas, perto de um penhasco, tudo poderia ser melhor, não fosse aquela louca tensão! Meus olhos ardiam, fazia tempo não dormia como poderia dormir com todos estes índios ao nosso encalço? Engel, toda hora olhava para trás, temia algo, aliás, todos temiam. Foi que já, cansados, fizemos uma parada ao pé de uma cascata.
- Como deve estar àqueles três? O Danilo é uma pessoa extremamente inteligente, e junto aos outros marujos, devem estar bem. Perguntou Rachel.
-Talvez mortos, a esta altura! Ou correndo por ai, perdidos. Isto sim era destino que buscaram pra si. A gente não escolhe este ou aquele destino, nascemos já predestinados a ele.
Depois de dizer estas palavra, Ana Paula, dá de costas para a mata densa, da qual haviam saído. Até que a noite chega, Nan-Beck faz uma fogueira para aquecer a todos. O que esperar, numa hora destas? A não ser uma noite tranqüila, e sem mistérios, sem surpresas insatisfatórias.
Era já tarde, a noite ia bem ao seu modo, quando se ouve o piado de uma coruja! Nan-Beck acorda, de ouvidos atentos, diz a velha lenda; que piado de corujas à noite, trás sempre alguma surpresa. Mas, não há de ser nada não!

Não tardo a falar...
Eis que Bernardo sai a procurar pedaços de madeira pra fazer aquecer a fogueira. A poucos metros de distancia do acampamento, ele para, olha para o alto da montanha a sua frente, e por todos os lados, algo se move lentamente.
- Deus nos proteja!
Foi um suspiro de aflição naquele momento. Voltou Bernardo para o acampamento, se arrastando por entre as folhagens. Era de falar sobre o acontecido a todos. Num sigilo para que eles não se alertassem ou se debandassem pelas pradarias assustados.
- Nan, olha estamos cercados por todos os lados! Não olhe, vire-se lentamente e veja, lá no alto, você vê algo? Bem a nossa direita.
- Sim! Vamos acordar o pessoal, e sairmos daqui o quanto antes. Apague a fogueira, é noite ainda. Convenhamos sair pela encosta, depois faremos uma retirada estratégica, venham comigo! No caminho, vi uma caverna, deve existir uma saída! Vamos. Devagar.
Eles saem por entre as folhagens, pouco mais de dez minutos, eles encontram a entrada da caverna, a qual Nan, havia citado antes. Adentram por ela. Depois fecham a entrada com galhos encontrados pelos caminhos, andavam camuflados, feito os índios. Se forem para despistá-los, fariam o mesmo que eles.
- Que fome! Alguém tem ai um pedaço de bolo? Rsrsr. Ou alguma mistura?
Disse Engel.
Era de estar nervosa naquele momento, isto acontece quando ela esta assim! Sempre come mais que os olhos podem ver! Sem exageros de minha parte, se você vires Engel numa refeição matinal, me dirá que lhe falo a verdade. Mas eis que a refeição por aqui, condiz com a verdade! Ela continua andando sem olhar apara trás. Já cansados de tanto andar dentro da caverna, ainda às escuras, as tochas começam a se apagarem! Eles fazem uma parada. Um tanto cuidadosos, andam sempre em fileiras indianas.
O inimigo pode estar por onde não se espera! E todos sabem disto. Flesch fica as escondidas, atrás de uma pedra, sempre observando tudo o que se move Marc Hal, lhe faz companhia. Tinham poucas armas, fazia muito barulho.
Foi quando perceberam que a noite estava muito quieta, nada de anormal acontecia, foi que descobriram que Engel e Ana haviam sumido.
- Engel? Ana? Onde estão vocês?
- Estavam aqui faz pouco tempo, diziam que iam à casinha e... Jesus Cristo! O que foi feito delas?
- Vamos atrás! Disse Nan.
Rastrearam toda a caverna, e nada delas. Por um momento, eles encontram um dos brincos prateados, o favorito de Engel. Perdera na caverna, ou fora raptada pelos índios?
- Raptada! Disse Nan. Elas foram raptadas. Pessoal, nada justifica este silencio agora.
- Pela manha vamos atrás delas! Disse Bernardo.
-Não! Vamos agora mesmo! Vamos ver se tem alguma pista, daí então, as seguiremos até o local onde possivelmente as levariam.
Marc, você vem comigo na frente, Don, você e Bernardo, junte-se aos outros, andem em fileiras pela trilha ao nosso lado direito. Assim podemos nos encontrar logo em seguida.
Eles caminham por horas, a noite nunca acabava, foi. As pistas estavam ainda frescas, o tempo não ajudara muito, a chuva que desceu a noite, tornava indecifráveis as pegadas deixadas na trilha. Por tanto, era de encontrar cedo ou mais tarde, mas haveriam de encontrá-la. E de preferência vivas. Sem medo eles caminham dentro da mata selvagem. Eis que por um momento, Marc sobe uma pedreira, e do alto avista uma aldeia no meio da densa mata.




Sheknon
X- capitulo

Eles se aproximam da aldeia. O quanto antes da aldeia ficou as espreitas. E de olhos bem abertos, uma fogueira, duas mulheres amarradas em um totem. Bem ao centro da aldeia, vigiadas, os índios dançam em festa. Foi que um determinado momento, um índio fantasiado pra guerra, se aproxima de Engel, tenta agarrá-la, ela por desespero, lhe cospe a cara. Ele sem excitar esbofeteia-lhe o rosto. Seus cabelos molhados, ríspidos, era o que mais detestava que estivesse numa situação deste tipo. Sem o que fazer diante o veredicto, eles esperam uma oportunidade para resgatá-las. Haveriam de fazer algo que as deixassem a par de que eles estavam ali. Foi que Ana, após abrir os olhos, viu um vulto atrás da moita, Marc deixou que ela o visse.
-Nan. Ana me viu!
-O que fez você?
- Fiz o que devia de ser feito! Diz-lhe por gestos que estávamos aguardando pra resgatá-las.
Ana fala para Engel que Nan e seus amigos estavam ali.
- Como? Eles estão aqui? Só pode estar delirando meu bem! Bom... Fico alegre agora! Matai-os, um a um por mim, pela causa. Vá La meu bem, e acabe com eles. Rsrsr! Acho que vi isto em um filme! Minha unha! Que raiva, merda! Estão alquebradas de tanto quebrar galhos pelas estradas por aquelas trilhas. Da próxima vez, farei como João e Maria. Eles marcavam o caminho com pedaços de pães.
- Calma Engel! Não se aflija, ainda não fomos libertadas!
- Oras Ana! Isto é questão de tempo! Logo meu herói entra e caba com a farra destes imundos. Se eles pensam que vão me comer...
- Comer? Como assim Engel?
- Não viu seus dentes afinados linda? Finos aos extremos!
- Para dizer a verdade, não vi! São cani...
- c.a.n.i.b.a.i.s! Com todas as letras.
Um bem-te-vi começa a cantar.
- A estas horas o cantar de um bem-te-vi? Ou um piado duma coruja? Sinal de mau agouro.
Era um índio no alto duma pedra, seus ilustres visitantes eram avistados. Diante o acontecimento, tinham de agir rápidos.
- Homens! Ao meu comando; pra cima deles, não deixe nada vivo pelo caminho! Protejam as mulheres.
Nan sai atirando pra tudo o quanto é lado, todos se atiram pra cima dos índios, que ainda os superam, a flechas resvalam no ar. Entre mortos e feridos, a aldeia estava coalhada de índios caídos em pouco tempo. Marc retira as mulheres do totem. Ateiam fogo por toda a aldeia. Depois eles se vão deixando uma horda caída pelas pradarias da selva. Entre mortos e feridos, os índios levaram a pior. As armas dos amigos de Nan cuspiam projeteis por todos os lados. Saíram numa corriam no mesmo sentido.
-Vamos para o mar! Haveremos de saber o que fazermos!
- Nan, Marc esta ferido! Tomou uma flechada nas costas, e esta morrendo! O Bernardo também, este morreu! Ficou caído pelas encostas atrás de nós! Um dos marujos acaba de dar seu ultimo suspiro. E o restante de nós... Estão aqui.
Este foi o recado dado por Don Rents.
- Agora, vamos cuidar de Marc! Depois vamos ver o que fazer.
Disse Nan.
- Marc, fale comigo! Falou Engel;
Esta bem? Vou retirar esta flecha e...
- Deixe estar Engel! Não vai mais precisar de seus trabalhos! Faleceu. Deixe-o aqui. Pegue as armas dele, sabe usar isto?
-Morto? Ele estava bem agorinha! Depois que me salvou a vida. E agora morto, é... Não valemos nada mesmo! Desgraçados índios! Vou matar uns pra você meu amigo. Pode esperar.
- Sei! Sim... Sei também lutar, se for preciso.
-Sabe lutar?
-Aprendi com Nan-Beck! Poucas aulas, mas aprendi. “Vale tudo”, outras coisinhas mais.
- Vamos embora minha gente! Podemos ter mais surpresas pelo caminho!

- Merda! Aqueles índios idiotas rasgaram minhas roupas! Marcou meu rosto! Que merda, que ódio destes filhos da puta. Minhas unhas! My Good.
Engel estava seminua. Era uma deusa, digna de uma tribo. Era o que os índios a queriam. Bela esposa do chefe da tribo. Mas tinha de ser adestrada antes. E Engel, de selvagem, nada tem. Tem lá seus momentos de fúria! Quem não os tem? Agora restaram apenas pouco de nós para contar a Historia.
- Vamos sair daqui! Merda rasgou meus vestidos! Que vou fazer?
Disse Ana.
Nan se aproxima e termina de rasgar as vestes de Ana.
- O que é isto Nan-Beck? Que fez com minhas vestes? É por acaso meu estilista? Rsrsr.

- Fiz-lhe um favor! Agora pode desfilar pelas trilhas sem nenhum problema! Rsrsr.
Riu-se e depois de foram pelas trilhas da selva. Ate dar em uma parte da praia de onde nunca deveriam ter saído.
- Acabou!
- O que acabou Nan?
- A comida. Vamos pescar de novo! Vem comigo Engel?

- Sim! Vou com você meu homem!
Engel nunca havia dito isto antes. O que deixou desconcertado Nan-Beck. Amava-a e não a escondo de ninguém. Era um amor platônico, feito o sol e a lua. Eu a amava e ela... Fingia que me amava. Tinha medo de se dar mal. No fundo de sua alma, ainda restava-lhe o fantasma de seu compromisso.

Foi o que pensei. Engel, mora com um homem, mas eles não se dão bem, se são maridos e mulher, ela diz sempre, mas, não gosta de falar do assunto. Eu sei que tem atrativos de sobra para qualquer homem se apaixone, mas o receio é seu guia diário. Teme mesmo o amor. Vai ser assim, enquanto não se declarar livre. E chorar por ela. Nan-Beck, já fez muito disto, fez, não faz mais. Ouvia-lhe sempre e atentamente no meu consultório sobre seu parceiro. Tinha ciúmes dele. Eu nem sabia mais o que dizer. Esquecer era meu dever.

Ainda receosos de que os nativos tenham vindo atrás deles, tentam se valer de tudo o que se pode ter em mãos. Foi que Engel resolveu fazer um S.O. S na areia.
- O que esta fazendo Engel?
Perguntou Ana.
-Estou dando um jeitinho de sair deste inferno! Ou você quer ficar aqui, sendo mordida por mosquitos, correndo de índios?
- Ora Engel? Faz bem! Vou ver o que posso também fazer!
- Pegue umas bananas, ali têm muitas perto daquele coqueiro. Depois, e gente senta, faz um lanche, e vamos embora pra casa! O que acha disto? Não agüento mais comer bananas, tomar água de coco! Meus cabelos estão horríveis!
- Porque não os corta Engel?
- Ate parece que minha beleza esta nos cabelos! Sou boa! Vê se enxerga guria! Quando chegarmos ao nosso lar doce lar, vou fazer uma boa retocada por completo em mim! Estou mesmo precisando retocar a maquilagem.

XI- Capitulo

- Foi mal Engel! Não esta mais aqui quem disse! Quanto ao seu S.O. S ele esta desaparecendo!
- Como assim? Desaparecendo... Oh! My Good! Esta mesmo! Burra mesmo! Fazer um sinal de socorro perto da água. Só eu mesmo! Rsrsr. Da próxima, farei doutra forma. Ana vem comigo? Vou retocar minha maquilagem.






- Você ainda trás consigo seu estojo?
Disse Ana.
- Lógico! Posso perder a calma, mas a elegância jamais.
- É por causa de seus pretendentes?
Ela lhe atira um pedaço de pau que esta por perto! Ana se esquiva, e sai correndo pela orla da praia.






Faz bem pra alma, sair dando pulos, gritos pela praia! Engel adorava isto, era como criança a embalar-se nas areias, as dunas era suas mais preferidas. O leitor há de convir comigo, que em nada exagero, ao referir-me a Engel. Todo homem tem guardado por ela, um suspiro na alma.

Este falatório tudo, fez Engel refletir, quem era seus pretendentes, e chegou até Nan. Mas este, esquecido por ela, nem parece mais ligar pelo que sente, ou sentia por Engel. Todo amor não correspondido, tende um dia a finalizar. Já vi muitos amores caírem no esquecimento. E dizem as más línguas: que pra esquecer um amor, encontra-se outro amor. Se bem que Engel, não se apega a detalhes pitorescos assim. Ou anedotas, tampouco lendas, ela confia demais e espera que o tempo lhe reserve uma boa novidade.
A noite cai, La se vai mais um dia, eles fazem uma pequena fogueira, bem próximo a encosta da montanha, era para evitar surpresas, nada de ficar de costa para o inimigo. Montaram campana, a noite, não se sabe o que pode acontecer. A lua era namoradeira, brilhante nos céus estrelados, eles depois haverem perdido alguns amigos na batalha, agora era hora de refletir sobre o que fazer a partir dali. Engel dorme ao lado de Nan. Ana deita sobre uma cama improvisada de folhas de coqueiros, bem próximo a fogueira. Outro que sentado, apenas observava ao seu redor, era Don Rents, primeira vigília era dele. Era já madrugada, quando Nan, acorda e tira a guarda dali em diante. Engel acorda e vai lhe fazer companhia.
- Pode ficar dormindo Engel.
- Porque doutor? Não falar comigo?
- Adoro falar com você meu anjo! Mas, durma! Vai ser melhor, a noite é fria.
- Quero lhe aquecer! Não poso? Sinto frio também.
- Ah, sim, obrigado Engel. Eu adoraria.

Ela encostou perto de mim, por um momento, me veio às lembranças dos tempos La no consultório, quando ela me abraçava todas as vezes que me Via com ela! Eu adorava tudo aquilo! Ela olhou-me fixamente por uns segundos, seus olhos brilhavam como as estrelas do céu. Mas logo se deu conta do que sentia por Nan. Tudo era tão manso! Confortável, delicado, lindo, harmonioso. Estar com ela, era assim. Eu me sentia um rei, ela minha rainha. Tudo de bom. Outro dia me escreveu em um pedaço de papel: você é uma pessoa especial, educado, tem classe, você é tudo de bom! Se fosse falar sobre você, suas qualidades levariam meses e meses tentando explicar algo sobre sua pessoa, mas correia de não dizer tudo o que você é pra mim. Eu fiquei imaginando: uma descrição deste porte é com certeza amor. Bom! Deixa estar. Ela encostou sua cabeça no meu peito, deixou cair os cabelos longos, pretos, lindos. Seu rosto roçou ao meu por um instante, fiquei com arrepio na alma. Depois senti sua boca pedindo um beijo, o qual, disse:
- Meu amor! Quero muito este beijo!
Era uma atitude inusitada de Engel. Eu era carente dela, sabia disto desde muito tempo! Meus olhos pedantes sempre desejaram um beijo dela. Não era de se recusar, tampouco aproveitar a situação.
- Ah, o meu bem...
Engel acomodou-se aos ombros de Nan, ele passou as mãos sobre a cintura esguia dela.
-Que tal, dizer-me. Agora sou sua! Que precisa de minha atenção?
Engel disse, olhando nos olhos de Nan. Este escapou um suspiro da alma. Beijou-a. e Engel, deslizou sua perna pela coxa dele, em um gesto sedutor, incapaz de resistir, ele a segurou pelo corpo, levantou-a e a colocou no colo, de frente pra ele. Dupla sedução. Ficaram ali deliciando aqueles momentos juntos, enamorados, distante da civilização. Perdidos numa praia, em um lugar da costa sul do Brasil. O mar fazia o silencio ainda maior. Nem o suspiro de Engel murmurava, era ouvido. Ela encostara mais e mais, agitava o corpo. Roçando cada vez mais em Nan. Eles se beijavam, nem ligavam se alguém pudesse vê-los! Era um amor gostoso, sentiam na alma um pelo outro, era de ser visto um dia com bons olhos. Tudo poderia dar cabo do destino conduzir. De abraços e mãos apertadas cada vez mais, eles enamoravam. Por um momento vertiginoso, Engel não conseguia respirar, Ela realmente podia sentir seu coração sacudir-se por ele. No entanto, ela sorriu um riso largo e sedutor, fechava a boca e lambia os lábios quando olhava para Nan. Nada comparava ao que sentia aquele momento! Mágico, lógico.
- Há alguma coisa que você queria me dizer Engel? Do qual não disse ainda? Algo que queira me dizer agora.
- Não! Ainda não! Falo com você depois. Chegou bico ai!
Era Ana que se aproximara. Ela apenas completou ante da chagada de Ana. Abaixou o rosto, se aproximando de Nan, e disse:

-És meu! Faz tempo e não sabia!

O dia raiou! A noite passara. Tudo o que restavam agora, era buscar no dia, encontrar meios de saírem dali. Foi quando Ana sai com Engel, elas entram na mata, encontram uma caverna.

- Espere!

Disse Engel!
- É melhor não entrarmos ai! Nunca se sabe o que podemos encontrar1 vamos chamar os outros.
- Certo Engel.
Foi que em pouco mais de segundos, todos entram na caverna! Aos poucos se avistavam adiante um clarão.
Caminharam até o fim!
- Esplêndido! Magnífico.
Disse Ana. Ao avistar inúmeras orquideas, cada uma mais linda que a outra.
- Vamos pegar?
Disse Engel.
Era um corredor de orquideas plantadas ao sopé da montanha, bem ao lado do paredão da caverna. Eles discutiam entre si, o que fazer.
- São as orquideas! Oh my Good. As que o manual se refere ao longo da expedição. Raras no mundo. Disse Engel.
- São mesmo! Elas são inconfundíveis!
Diz Nan-Beck;
-Vejam, aqui no mapa! De todas as cores, abraçando as arvores mais altas da ilha. Dizem que seu perfume seduz a alma. Tem um aroma que somados a muitas outras, se destaca de todas. Seu óleo serve de sais aromatizantes, a química que produz, é de suma importância para o mundo. Se observarmos, bem ao longo de seu espécime, tem uma Historia envolvendo, uma sedução por parte da mulher, uma deusa, assim dizendo. Por um momento, Engel começa a detalhar uma historia envolvendo orquideas.






A LENDA DA ORQUÍDEA
XII- Capitulo


Orquídeas... Eternas orquideas.
Como as flores, a orquídea tem uma lenda. Eis a encantadora historia como é contada nas terras da Indochina. Na cidade de Anam, existia uma jovem chamada Hoan, Lan, que se divertia em fazer penar suas paixões aos seus numerosos adoradores. Por um sorriso, o jovem Kien-Fu, tinha cinzelado o ouro mais fino e trabalhado com infinita paciência as mais lindas peças. A ingrata após se adornar com todos os presentes do nobre apaixonado riu-se dele e o desprezou. Kien-Fu, desesperado, acabou com sua própria vida, atirando-se ao Rio Vermelho. Outro foi o caso do pintor Nquyen. Conseguiu obter cores desconhecidas para pintar o retrato de sua amada. Esta, porém, depois de ter exibido para satisfação de sua vaidade a magnífica pintura, desprezou o artista que desapareceu para sempre no mistério das selvas, conta-se também, outro caso. Dizem que, Mai-Do apaixonado também, quis patentear seu amor à jovem volúvel, inventando um perfume delicioso somente digno dos anjos. A ingrata perfumou-se e mandou pôr na rua o seu adorador que, nada mais aspirando na vida, se envenenou. Conta-se em outra província, Cung-Lee, levou sua perseverança a incrustar nácar numa pulseira de ébano que foi recebida pela ingrata. O pobre endoideceu. Mas o poderoso Deus das Cinco Flechas, que a tudo via ordenava, julgou que era o momento de castigar tanta maldade, fazendo a jovem volúvel apaixonar-se pelo famoso Mun-Cay. E desde então, Hoan-Lan sonhava no seu leito de nácar e sedas bordadas com seu adorado, cujo nome esvoaçava sobre seus lábios de carmim, como uma borboleta sobre a rosa. Ao despertar, descia á piscina, banhava-se e adornava-se com suas jóias mais preciosas para ver passar seu querido Mun-Cay, que apenas se dignava a levantar os olhos para ela. Nunca tinha considerado a formosa jovem, nem se interessado pela fama de beleza que tinha ardido á sua volta. Os dias iam passando, e Mun-Cay não saia de sua indiferença cruel. Um dia, Hoan-Lan decidiu sair-lhe ao encontro e declarar-lhe paixão. Não me interessas rapariga! Disse-lhe. –és como todas as outras. Para mim não vales nada. Se fosse como aquela que eu amo... Esta sim é uma deusa. Tu, mísera Hoan-lan, com toda tua vaidade, não serves nem para atar-lhes as fitas das sandálias. E com um sorriso desdenhoso, afastou-se. Em meio de seu desespero, Hoan-Lan lembrou-se do Deu Todo Poderoso que vivia na montanha de Tan-Vien. Talvez ele pudesse lhe valer. Apesar da noite escura e chuvosa, a jovem dirigiu-se ao monte sagrado, onde residia sua esperança. A entrada do templo subterrâneo era guardada por um terrível dragão. Suplicou-lhe a concessão de entrada e ao cabo de muitos pedidos conseguiu penetrar num extenso corredor, pro entre serpentes horríveis que lhe babujavam os pés nus. Quando chegou junto ao trono de ônix do poderoso gênio, prostou-se e implorou: Cura-me, que sofro horrorosamente. Amo Mun-Cay que me despreza. É justo o castigo - respondeu o deus. Porque isso mesmo tem feito aos teus apaixonados. O Todo Poderoso, tem dó de mim. Concede-me o amor de meu querido Mun-Cay. Sabes bem que não posso viver sem ele. Vai-te daqui. Rugiu o gênio. –Nada conseguirás. O castigo que pesa sobre ti, foi imposto pelo Deus das Cinco Flechas, que tudo sabe. É justo que sofras. Saia do meu templo. Á saída, Hoan-Lan encontrou-se com uma bruxa de pés de cabra. Formosa jovem.
-Disse-lhe a bruxa, sei que és desgraçada. Queres vingar-se de Mun-Cay? Vende-me tua alma e juro-te que, embora Mun-Cay não te ame, não amará a outra mulher. Hoan-Lan voltou á sua casa, que perecia um cárcere, saia para os bosques a distrair sua pena, mas sempre em vão. Um dia vendo ao longe seu adorado Mun-Cay, correu para ele e, quando se preparava para abraçá-lo o jovem foi transformado numa árvore de ébano. Neste momento apareceu à bruxa que, soltando uma gargalhada, lhe disse: - Desta maneira o teu amado não pode ser nunca de outra mulher. Bruxa infame exclamou chorando, a pobre Hoan-Lan, - O que fizeste a meu adorado? Devolva-me ou mate-me. Contratos são contratos, replicou a bruxa, rindo. Cumpri o que prometi. Mun-Cay, embora nunca te ame, não amará a outra mulher. Prometi e cumpri. A tua alma me pertence. Hoan-Lan, abraçada ao pé da árvore, clamava desesperadamente a seu tronco imóvel. Perdoa-me, Mun-Cay. Tem para mim uma só palavra de amor, de indulgencia e compaixão. Não vês como me arrasto aos seus pés, como te abraço, como sofro! Mas a árvore nada respondia. A jovem ali ficou por muito tempo. Uma manha passou por ali um gênio que se compadeceu da sua dor. Acercando-se dela, pôs-lhe um dedo na testa e disse: Mulher procedeu muito mal. Fostes volúveis até a crueldade e ingrata até a malvadez. Procedeste muito mal. Mas tua dor purificou a tua alma. Esta perdoada e vais deixar de sofrer. Antes que a bruxa venha busca a tua alma, vou transformar-te numa flor. Ficarás sendo, no entanto, u, a flor esquisita e requintada, que dê a impressão do que foi a tua vida maldosa. Quem vir as tuas pétalas facilmente adivinhará o que foi teu espírito, caprichoso, volúvel, cruel, e a tua preocupação constante pela elegância. Concedo-te um bem: Não te separarás do bem que adoras e viverás da sua seiva, sempre parasita do teu amado. Assim falou o poderoso gênio. E, quando falava, a Túnica rósea de Hoan-Lan ia empalidecendo e tornando-se de uma delicada coe lilás. Os olhos da jovem brilhavam como pontos de ouro e as carnes tornaram - se tonalidade do nácar. Os seus formosos braços enrolaram-se na árvore na derradeira súplica. E assim apareceu a primeira orquídea do mundo, segundo a lenda do Anam. Muitas pessoas acreditam erroneamente que as orquideas são parasitas, no entanto não é verdadeiro dizer isto.É assim, que funciona as coisas! Contaram por ai, esta História! Vamos levar umas mudas, replantá-las, é uma
- É raridade encontrar um tesouro assim!
-Vamos ver o que poderemos fazer neste momento! Nada de colher estas flores! Temos de descobrir uma maneira de sairmos daqui.

Disse Engel: caso não sairmos daqui! Marcamos o território, voltamos depois. É esta a minha opinião.
- Certo! Isto.
Nan. Beck resolve dar uma olhada nos arredores, e encontra uma repartição da caverna, eis que o inusitado acontece.
Engel é a primeira as ver as ostras, muitas delas.
Nan! Se for o que estou pensando... Aí dentro tem?
_Sim! Ou deveria ter. Certo?
- Perolas. Oh! My Good! Estamos ricos!
- Estamos?
- Eu estou rico!
Disse Don Rents, apontando uma arma para a cabeça de Engel. Um marujo entra na frente de Nan para protegê-lo e toma um tiro no peito caindo sem vida ao chão.
- Miserável! Não era precisava matá-lo! Nada te fez!
- Menos um de testemunha! Rsrsr. Estava atrás destas perolas fazia muito tempo! Agora são minhas, minhas. Rsrsrsr. Vocês... Venham comigo. Abaixe às armas, eu dou as ordens aqui. Quanto ás orquideas... Vou vendê-las para o continente Europeu.

- Todos fiquem quietos! Façam o que ele mandar.
Disse Nan. Don Rents tinha mais quatro comparsas. Eles se aproximam de Nan e Engel, depois amarram todos, e os deixam sentados ao fundo da caverna. Por um momento, iniciam a colheita das orquideas.
- Quero todas! Não deixe nada aqui! Todas, inclusive as mudas. Vá até o navio e traga-me as caixas para colocá-las dentro! Não quero perder uma si quer.
Disse Don Rents.
Uma hora depois, eles saem com varias espécimes nas mãos. E aos poucos vão saindo depois Don olha para tras, e diz: Isto é pra você aprender a confiar nas pessoas que estão ao seu redor. Deu uma gargalhada e se foi. Quando estava saindo, já na entrada da caverna, explodi tudo, deixando um rastro de poeira no lugar.
Desaba toda a caverna, aprisionando Engel, Nan-Beck, Ana, Danilo, Laura, Flesch Beck e mais cinco marujos dentro da caverna.
A noite cai La fora! Todo me era estranho, não via nem ouviam uma alma viva. O mundo acabou, pensei naquele momento de aflição. E ngel, meus amigos, onde estariam? Mortos? Oh! My Good! Que me serás agora? Foi que percebi, aos poucos ia clareando, eram meus amigos abrindo uma passagem numa abertura encontrada por Engel. Levantei-me, e foi até eles. Levaram um susto.
-Jesus Cristo de Deus! Você vive!
Engel correu e o abraçou, deu-lhe um beijo.
- Calma menina! Senão vou morrer mesmo! Rsrsr. Foi bom por um momento ter morrido! Bom que você olhou-me doutra maneira.
- Da mesma maneira que outrora o via Nan-Beck!

- Se diz assim! Mãos a obra, vamos dar um jeito de sair daqui bem depressa. Tem alguém ferido?
- Um morto senhor!
Disse Flesh.
- Quem? Deus meu, quem morreu desta vez?
Laura.
- Tentamos recuperá-la, mas não ouve como!
Disse Ana.
- Lady Laura! Meu Deus! Daí-lhe boa morada.
Era sinistro tudo aquilo. Depois de enterrar Laura, eles se foram. Foi quando Nan se lembrou que Don havia dito algo sobre um navio escondido.
- Ratos de praia! Será que encontraram o navio?
- Pode ser! Foi o que disse Don.
Afirma o dito, Flesh.
- Vamos atrás deles! Não podem estar longe! Ainda esta quente os rastros deles.
Depois disto, eles seguem uma trilha deixada pelos ex-companheiros de viagem. Já se passaram meia hora, quando são avistados do alto duma clareira por Nan. Agora, o momento era de ter cautela. Enquanto eles carregam as perolas e as orquideas para dentro do navio, nós esperamos e depois atacamos a noite, já esta mesmo anoitecendo, logo vai ficar tudo escuro e eles não poderão sair assim à noite. Não com este tempo! Vem tempestade por ai. E eles não nos deixaram nenhuma arma. Tivemos de usar os métodos de um aprendizado na cidade grande.
- Engel? Você se lembra do que lhe disse quando ensinei a lutar?
- Si me lembro? Claro que sim! Muito bem, fui boa aluna. Vale tudo é comigo mesma.
- Quanto aos outros... Pegue tudo o que puderem para usar como arma.
Nan segue com o plano feito entre Engel e ele. Com todo aquele tamanho de mulher, braços fortes, ia ser moleza liquidar aqueles renegados de pai e mãe.
Assim que a noite cai, eles iniciam uma louca jornada em busca de recuperar o que havia encontrado na caverna. Dan faz armadilhas por todos os lados, e depois vai até o navio que estava a uns duzentos metros da praia. E os bandidos festejavam. Bebiam tudo o que deveriam beber, e um pouco mais. Don estava na cabine, dois os outros montavam guarda. Engel, Nan e Flash nadam até o navio e os surpreende.
Pra cima deles! Disse baixinho para Engel e Flash. Eles deram tantas cacetadas nos bandidos, deixando-os caídos pela convéns. Quando Don ouviu o barulho, saiu com uma arma nas mãos o qual foi tomada a troco de pontapés pra cara a fora. Caiu e foi chutado por Engel.
- E mais este é pela minha amiga Laura, e este é pra não me deixar nervosa.
Ele segura Engel por trás.
Nan parte pra cima dele feito furacão.
- Deixe-a fora disto! Agora a briga é comigo.
- Vai de ferrar maldito!
Soltou um palavrão.

- Vou lhe mostrar como se trata uma dama, seu filho duma puta! Depois partiu novamente pra cima de Don.
Engel conseguiu escapulir das mãos do bandido.
Fez um sinal para os amigos que estavam na ilha de que estava tudo bem no navio.
Don Rents cai e bate a cabeça no convéns e morre espetado por uma barra de ferro fincada na proa do navio.
-Tudo acabou! Vamos buscar os outros agora.
Um barco é lançado ao mar.
- Flesch... Vá buscá-los meu amigo!
Pouco depois, todos já estão a bordo do navio negreiro, rumando de volta para o Rio de Janeiro.
XIII- Capitulo
O convéns estava repleto de pérolas, numa ala mais reservada, estavam as orquideas. Um tesouro inigualável. Uma pequena festa para comemorar a vitoria. A noite prometia, Engel se aproxima de Nan, eles se deram as mãos, Nan finalmente se declara amor por Nan. Depois de tudo, vida deu cabo de destinar a verdadeira História de amor. Na suíte d e Nan, eles se divertem a noite aluarenta. Um vinho, ela pediu pra tomar coragem de se entregar ao seu amado. Noutros tempos, ela havia dito sobre um possível envolvimento de ambos, agora era concreto. Finalizara esta relação, não queriam casamento badalado, apenas uma união satisfatória era de ser bem vinda. Disse-me certa vez que não queria se casar, mas que moraria junto com alguém que amasse. Ficaram ali, ao luar, juntos, beijavam como dois apaixonados que estavam. O momento era este, tudo havia ficado para trás, agora era o presente, O futuro, o destino se encarregava de torná-lo real ou não. A harmonia tomou rumo certo. Um dia, era de se esperar! Acreditava aquela campainha, para Nan. Era o melhor que lhe podia acontecer. Ela deitou os olhos sobre os de Nan-Beck. O amor tomara justo lugar naquele coração que antes não tinha era sozinho! Engel o amava de verdade, era apenas questão de tempo. A rosa haveria de se retornar ao vaso. Coração de Nan.
Percorreu as mãos pela cintura dela, abraçou-a e deitou sobre seu corpo avolumado, cheiroso, desejável. Eu era o homem mais feliz do mundo. Fui pra ela, o que ela não sentia por outro, tornei seu perfume preferível, como a boca e a alma, juntas são um só. Demos as mãos e fomos ver as estrelas na topa do convéns, Engel vestia roupas intimas, disse-me: Vai com calma meu amor! Sou ainda inexperiente! Quero ser sua, aos poucos, certo?
- Serei o que você quiser Engel. Tudo o que você quiser! Sonhei com este tempo. Quero o seu sim pra toda minha vida, mesmo que seja somente pra estar com você todos os dias, casados ou não. Quero ficar com você. Estamos juntos nessa?
- Sim! Meu bem! Serei sempre sua, como sempre fui. A gente inicia uma sociedade de negócios e amor. Ambos darão certo. Sempre quis ter um negocio próprio com alguém, ou sozinha, tentei cuidar de cães, pet shopp, ficar ali tosando aqueles animais, participei de uma cirurgia de um cãozinho, foi tudo uma tortura pra mim! Foi ruim o quanto durou. Mas, agora estamos numa vida melhor que a que eu tinha com aquele um! Era tratada com casca e tudo. Um grosso, isto sim. Vida nova com quem me ama de verdade.

Engel se aproxima da proa do navio, abriu os braços, e disse: meu Titanic não afundou.
- Meu bem. Quero um vinho para celebrar esta noite magnífica.












XIV- Capitulo

Engel... Titanic










“ENGEL MY LOVE DEFFERENT”


Um brined d’ amour






DIAS DEPOIS NO RIO DE JANEIRO


- Nan... Tomei a liberdade de pesquisar sobre as orquideas da ilha perdida.
- Ilha perdida? Rsrsr
- Já que você investiu todas as perolas em franquias nos Shoppings Centeres.
- Sim! Aquele fim de mundo é na verdade o fim do mundo. “The end Word”.
Agora, estamos associados aos meios logísticos, minha reserva de orquideas, estão sendo produzidas a todo vapor no orquidário na fazenda perto da serra do cipó. Recebemos varias encomendas para o exterior. Depois que comprarmos uma casa pra nós e...
- Para nós? Eu e você?
_Sim!
Disse Nan-Beck.
- Uma casa com muita terra! Jardins, casa de cães, viveiros para nossos passarinhos. A ararinha azul vai adorar morar num destes spar da vida.
Sim! É verdade, precisamos de um cantinho só pra nós, façamos juntos as compras. Alias tudo o que você fizer, quero estar presente! Posso?
- Você pensa em ter filhos?
Perguntou Engel.
- Seja feito a sua vontade minha Engel! Lembra-se que queria ter um filho, mas adotado?
- Sim! Eu te falei. Seja feito o que você quiser meu anjo. Para sempre juntos.
- Sim! Seremos sempre um colado no outro.
- Bem? O que foi feito de Ana? O Flesh, os outros da tripulação?
Ana retornou ao seu convívio no hospital, agora é dona de maior parte das ações.
Flesh, este esta na franquia na Europa. Esta bem com as perolas que lhes foi dado do tesouro. Eles se deram bem.



Amor... Meu grande amor!


Ouro branco com diamantes

Ela o beijou eternamente.
Eu fico sentindo o sabor deste beijo apaixonado, como se fosse o primeiro beijo dado a esta boca linda.
O fim deu cabo de nos verem juntos. Vivemos felizes até os dias de hoje, e para sempre o seremos. Aqui a lenda da orquídea tomou rumo diferente da realidade da lendária Hoan-lan. Aqui o amor é de ambos reconhecidos. A bela flor era amada e amava.

Nan-Beck e Engel, uma história de amor eterno.






Personagens deste livro:
Nan-Beck
Engel
Martha
Bernardo
Ana Paula de Servick
Rachel
Flesh Becks
Laura
Marc
Don Rents
Danilo

THE END







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