domingo, 28 de fevereiro de 2010

INÉRCIA

Inércia

Amo quem me ama!
Se quem me ama
Amar.
Amei nesta vida
Belos olhos
Alheios despertar.
Era oásis de meus desertos
Nas
Noites escuras sem estrelas a brilhar
Sou barco sem navegantes
Sou a brisa...
Sou peito sem ar.
Sem você sou escravo da vida!
Sou outeiro sem vento a ventar.
Se acaso... Imaginar
Se sentir-me em seus braços,
Em seu regaço dormirias...
Minh’alma desejosa a sonhar.
Não quero por toda vida
Este amor esperar.
Se meu respirar... Ofegante
Selvagem instante.
Meus desejos somente te amar.
Amor...
Devolva-me a imagem
Meus amanhas coloridos,
Dos meus sonhos descabidos
Esquecidos rasgados...
De amor... Inerte
Se andar pensando em você é amar!
Como um presente tal qual sol quente,
Amarelado feito ouro
Afogados de ti.
Inspira-me oh alma... A respirar.
Deitar-me-ia nas lágrimas que escoam sem parar
Distante olhar...
Beijos abrasados eternizado
Bem sei... Que estes beijos e abraços
Só os terei por um dia!
Se deste seu atrevido olhar
Atrevi-me esta boca beijar.
Se me quis... Se te amei...
A mim, não amou!
Se a mim deixastes à deriva neste barco mareado
Navegar.
Se o que mais quero nesta vida...
É em você não pensar.
Alouçar-te...
Inerte...
Olhos meus.

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